terça-feira, 16 de novembro de 2010

Surpresa! Bilhete Único Carioca, usuários (só) têm problemas

Como se ningueum soubese que ia dar m*, cada vez me surpreendo mais com a capacidade de negar a realidade que possuem os governantes. 

Segue a reboque outra "SURPRESA",  a legalizaão dos cartel de onibus que existe há anos na cidade do rio de janeiro. Haja saco.

O deboche da "LICITAÇÃO" foi tão grande que algumas empresas já timham enconmendado carros novos que já saíram de fábrica com a pintura nova e forma já estavam prontos antes de serem abertos os envelopes, como por exemplo na linha 367, viação campo Grande.

Materia do jornal EXTRA

Bruno Gonzalez

No primeiro dia útil de implantação do Bilhete Único Carioca (BUC) faltou tempo e sobrou confusão. Na Zona Oeste, muitas pessoas não sabiam como usar o sistema e não tinham com quem tirar dúvidas. Além disso, os cariocas ainda não sabem ao certo se o BUC será uma alternativa válida diante do tempo de utilização entre as duas viagens — duas horas — e os enormes congestionamentos da cidade.
Moradora de Jacarepaguá, a caminho da Praça Mauá, a técnica de Laboratório Aline Cavalcanti perdeu o direito à integração logo no primeiro dia: foram 2h15m de Jacarepaguá até a Central do Brasil. Segundo ela, os congestionamentos na Linha Amarela e na Avenida Brasil são constantes. E ainda há uma obra na altura da FioCruz, em Manguinhos, que prejudica mais ainda o trânsito.
— Eu acho que esse tempo deveria ser de no mínimo três horas nos horário de pico. Quem mora longe vai perder esse direito — lamentou.
O EXTRA testou o período de duas horas do BUC entre uma condução e outra. Pegamos um ônibus da linha 397 (Campo Grande - Largo da Carioca) às 9h25m desta segunda-feira. Depois de rodar por Campo Grande e Bangu, chegamos à Avenida Brasil. Tudo tranquilo até a altura de Irajá, onde o trânsito piorou e o congestionamento começou.
Seguimos viagem até o ponto final e só conseguimos chegar ao Largo da Carioca às 12h10m, depois de 2 horas e 45 minutos de trajeto. O tempo tirou a viabilidade de uso do BUC para um morador da Zona Oeste que precise de mais uma condução do Centro a outro bairro da cidade. O mensageiro Anderson Balbino, que seguiu de Campo Grande à Penha, e de lá para a Ilha do Governador, também não conseguiu chegar a tempo. A Secretaria Municipal de Transportes confirmou que não há, por enquanto, previsão de aumento do prazo.

Pablo Jacob

Fiscais nas linhas
Nesse primeiro dia útil de BUC e de operação dos quatro consórcios vencedores de licitação promovida pela prefeitura, a Secretaria de Transportes constatou que 82% (173) das 210 das linhas vistoriadas, até 19h, estavam em desacordo com as novas regras. Como no fim de semana, a falta do adesivo obrigatório identificando o consórcio voltou ontem a ser a principal falha identificada pelo órgão. A subsecretaria flagrou ainda linhas com a frota abaixo do número exigido. Por enquanto, não estão sendo aplicadas multas: os consórcios (Internorte, Intersul, Santa Cruz e Transcarioca) estão sendo advertidos e orientados.
Segundo o Rio Ônibus (sindicato que reúne as empresa do setor na capital), todos coletivos estarão com adesivos dos consórcios até o fim desta semana. A entidade nega que as empresas tenham colocado menos ônibus em algumas linhas.

MP investiga se há fraude
O Ministério Público do Rio instaurou investigação para apurar a prática de cartel e uma possível fraude na licitação de linhas de ônibus no município do Rio. Segundo o Rio Ônibus, as empresas de ônibus da cidade, ao participarem da licitação, observaram os procedimentos e trâmites legais instituídos pela Prefeitura.

2 comentários:

  1. Victor,
    O que agrava ainda mais isso é essa padronzação das pinturas dos ônibus, pois do jeito que está as pessoas vão pegar ônibus errado. E em caso de denuncia, não terão como denunciar, pois o nome da empresa e numero de ordem quase não aparecem. Soma-se o fato de que esta padronização só serve para fazer propaganda politica em diversas cidades do Brasil. Um exemplo disso é Brasilia que a cada mudança de governo, são trocadas as pinturas dos ônibus. Peço que você aqui o abaixo assinado que será encaminhado ao Ministério Publico junto com esta investigação. Desde ja agradeço!
    ABS!

    Abaixo- assinado:http://www.petitiononline.com/alexfig2/petition.html

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  2. Leonardo,
    Embora reconheça que há implicações muito maiores de que a estética na mudança das pinturas,(identificação, orientação, etc...).
    Me preocupa muito mais a questão do governo municipal dar um respaldo oficial ao cartel das empresas de ônibus.
    na cidade do rio existem alguns cartéis, cada qual controlando uma parte da cidade, todos com participação de empresas da família de Jacob Barata, que desde os anos 60 vem atuando criminosamente nas políticas de transporte público da capital.
    A divisão de áreas montada pela prefeitura foi feita exatamente em cima de um estudo da rio ônibus, dividindo a cidade justamente onde os cartéis já a dividiam.
    Isso mata qualquer possibilidade de concorrência dentro do modal rodoviário, já que um consórcio não irá operar sobre a área de outro, e empresas que não participam dos consórcios não poderão assumir linhas.
    Para ilustrar, as empresas do consórcio INTERNORTE de propiedade de Jacob Barata, já se reuniram formando a "city rio" mega empresa de ônibus, que logo ai engolir as demais empresas dentro do consórcio, formando um monopólio total.

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O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?