quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Duas notícias, uma grande suspeita!

Codepac tem interesse em locomotivas elétricas
Publicado: sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Sérgio Losnak, presidente do Codepac, conta que o grupo identificou cerca de 40 locomotivas Loba, que eram utilizadas pela antiga estrada de ferro Sorocabana.



Ieda Rodrigues


Entre vagões, peças e equipamentos ferroviários obsoletos reunidos em Bauru e que estão prestes a serem classificados pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) como sucata, o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Bauru (Codepac) encontrou locomotivas elétricas Loba que serão solicitadas para exposição em museus na cidade.


Em reunião ontem, integrantes do órgão e da prefeitura e de outras entidades ligadas à preservação do patrimônio ferroviário percorreram os pátios de Triagem Paulista e Esplanada Central onde a América Latina Logística (ALL) está reunindo 2,3 mil equipamentos imobilizados, obsoletos ou acidentados que estavam estacionadas em pátios ou margem da ferrovia na malha paulista e Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Sérgio Losnak, presidente do Codepac, conta que o grupo identificou cerca de 40 locomotivas Loba, que eram utilizadas pela antiga estrada de ferro Sorocabana. “Essas locomotivas elétricas estão em bom estado de conservação. Fizemos levantamento técnico e fotográfico. Agora vamos fazer um relatório fundamentando a importância histórica dessas máquinas para, então, solicitar algumas delas para Bauru, para exposição pública”, conta.


Ele ressalta que a locomotiva Loba não circulava na região de Bauru, mas mesmo assim merece ser preservada na cidade cuja origem é ligada à ferrovia. “Quem sabe, no futuro, uma destas locomotivas não pode ser exposta na estação da Sorocabana em Bauru?”, questiona. Losnak frisa que é o momento do município solicitar ao Dnit a doação de itens ferroviários que considera ter valor histórico porque todo o material inservível reunido em Bauru será vendido como sucata.


Além do Codepac, participaram da vistoria às locomotivas, vagões e outros equipamentos ferroviários antigos e obsoletos pertencentes ao Dnit integrantes da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Bauru (Assenag), Instituto dos Arquitetos de Bauru (IAB), secretarias de Cultura e Planejamento, Associação de Preservação Ferroviária e Ferromodelismo de Bauru, Associação Amigos dos Museus de Bauru e Conselho Municipal de Cultura de Bauru.

Segunda notícia


A oficina de vagões de Sorocaba fecha o ano com serviços de recuperação de 1.450 vagões



Luiz Setti


A América Latina Logística (ALL) iniciou uma operação limpa-pátio com o recolhimento de 2,3 mil vagões, locomotivas e carros de passageiros estacionados em pátios ou à margem da ferrovia na malha paulista e dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Desse total, 1.365 vagões pertencem à ALL e parte deles poderá ter recuperação nas oficinas da empresa localizadas em Sorocaba e em Rio Claro. O plano de retirada dos vagões está previsto para ser concluído em meados de janeiro de 2010. São vagões imobilizados, obsoletos ou acidentados, que estão em pátios e ao longo da ferrovia. Em Sorocaba foram recolhidos 23 carros de passageiros e 57 locomotivas elétricas. A maior parte do material já saiu do município, com destino à oficina de Bauru. Apenas 14 locomotivas ainda aguardam novos destinos.


Para o coordenador da oficina em Sorocaba, Robson Pezzotta, o recolhimento dos vagões sucateados ajuda na logística e trabalho desenvolvido nas oficinas e em toda a malha ferroviária. Além do espaço que ocupam em pátios e oficinas, esses vagões eram alvos de vandalismos e furtos de metais e outros materiais que pudessem ser comercializados. As equipes de segurança da empresa chegaram a fazer vários flagrantes. Pezzotta explicou que o trabalho para a retirada desses carros e locomotivas exige veículos especiais, pois os vagões estão sem freios.


O gerente de vagões da ALL, Rodrigo Goulart, informou que boa parte da frota recuperada estava inutilizada há anos, sem qualquer previsão de voltar a rodar. A oficina de vagões da ALL em Sorocaba fecha o ano de 2009 com serviços de recuperação de 1.450 vagões. Desse total, cerca de 900 passaram por manutenção preventiva e 500 foram totalmente recuperados e transformados. O aumento foi de 9% em relação ao ano passado, quando totalizou 1.330 vagões. Os serviços de recuperação de novo lote de vagões devem começar em março de 2010 e vão transformar as unidades em vagões plataforma, tanques e graneleiros. Nos casos de vagões destinados à sucata, terá que haver autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).


Outros 635 vagões - pertencentes ao Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) após a falência da extinta Rede Ferroviária Federal S/A (RFFSA) - serão isolados em 17 pátios e identificados para que o órgão proceda com a destinação adequada dos bens. O plano teve início em meados de novembro passado. Toda a operação deve estar concluída até 15 de janeiro de 2010.


Manutenção e recuperação


Na oficina da ALL em Sorocaba, o ritmo de trabalho é intenso. O quadro formado por 256 colaboradores atua na recuperação e revisão de aproximadamente 120 vagões por mês. Para a realização do trabalho, a ALL investiu somente na oficina local mais de R$ 46 milhões em tecnologia, treinamento, compra de equipamentos e contratação de novos profissionais. A estrutura física da oficina também teve investimento de R$ 2 milhões, para reformas e melhorias no piso e telhado, informou Pezzotta.


Mais investimentos estão previstos para 2010, a fim de dar continuidade a essas melhorias, adiantou. O trabalho das equipes na oficina envolve desde uma simples manutenção até a reconstrução de vagões. Um tipo de “viga” dorsal do vagão permite ainda as transformações. Pezzotta citou como exemplo as gôndolas de dois andares que estão sendo praticamente construídas para a Camargo Corrêa. Esse tipo de gôndola está sendo feita no prédio onde, na época da Fepasa, eram recuperadas locomotivas elétricas.


Entre os principais projetos de 2009 está a transformação de 123 vagões para a VCP e de 197 para a Camargo Correa. A oficina tem cerca de 120 mil metros quadrados de área, dos quais 70 mil metros quadrados são formados por galpões que abrigam diversos equipamentos específicos para ferrovias, como por exemplo, pontes rolantes com capacidade de elevação de até 140 toneladas.


Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Sorocaba

Comentários meus:


Para quem não sabe há pouco tempo, aconteceram denuncias de sucateamento irregular e venda ilegal de sucata feitas contra a ALL, dando conta de corte e venda de mais de 3000 vagões e centenas de locomotivas elétricas. este material fazia parte da frota morta da RFFSA e boa parte dele havia sido devolvido como inservivel a RFFSA pela Brasil ferrovias.
inclusive com denuncias de furto de trilhos do VLT de Campinas.


A concidência do número não chama a atenção? A matéria fala de recuperação de carros de passageiros e locomotivas elétricas, coisa que a ALL não usa, acho que a ALL continua sentando o cerol nos bens devolvidos a RFFSA, e pagando matéria para convencer de que estaria reformando alguma coisa, nos própio números de materila recuperado dá para ver que o trabalho foi feito em cima de coisa que estava rodando e não largada em pátios.

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Agora é rezar para ser verdade!

Notícia publicada na página da AENFER - Associação de Engenheiros Ferroviários
http://www.aenfer.com.br/principal.asp

Prezados(as)

É com grande satisfação a que venho comunicá-los(as) da edição da Portaria MT nº 266(anexa), publicada no DOU de hoje 16/12/2009, exarada pelo Ex.mo. Sr. Ministro de estado dos Transportes o Sr. Alfredo Nascimento, referente ao desenvolvimento dos estudos e projetos para implantação do MUSEU FERROVIÁRIO NACIONAL na Estação Barão de Mauá da Estrada de Ferro Leopoldina na cidade do Rio de Janeiro.

Estamos perpetuando, de uma vez por todas, a história ferroviária nacional e contamos com a colaboração de todos que puderem ajudar, inclusive na divulgação da referida Portaria.

Saudações ferroviárias.

Atenciosamente.

Engº. Afonso Carneiro Filho

DERIN/SPNT/MT



Veja o Texto Publicado no D.O.:
PORTARIA Nº 266, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2009
DOU de 16/12/2009 – Seção 1
Dispõe sobre a descentralização externa de crédito orçamentário e repasse financeiro à
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, e dá outras providências.
O MINISTRO DE ESTADO DOS TANSPORTES, no uso de suas atribuições,
resolve:
Art. 1º. Autorizar a descentralização externa de créditos e o repasse de recursos
financeiros para a Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, visando o
desenvolvimento de estudos e projetos para a implantação do Museu Ferroviário
Nacional - MFN no município do Rio de Janeiro - RJ, conforme segue:
Órgão Concedente: Ministério dos Transportes Unidade Gestora: 390004 - Gestão:
00001 - Coordenação-Geral de Recursos Logísticos.
Órgão Executor: Universidade Federal de Santa Catarina
Unidade Gestora: 153163 - Gestão: 15237 - Universidade
Federal de Santa Catarina
Programa/Ação: 26.391.0167.7528.0001 - Brasil Patrimônio Cultural
Natureza da Despesa: 3390.00
Fonte: 0100
Valor (R$): 750.000,00 (setecentos e cinquenta mil reais)
Art. 2º. Caberá à Secretaria de Política Nacional de Transportes - SPNT/MT exercer o
acompanhamento e a aprovação das ações previstas no Plano de Trabalho elaborado
pela Universidade Federal de Santa Catarina, atendendo o disposto no Termo de
referência desenvolvido pela própria Secretaria, ambos constantes do Processo nº
50000.063115/2009-20.
Art. 3º. Os créditos serão liberados conforme previsto no cronograma de desembolso
que integra o referido Plano de Trabalho, aprovado pela SPNT/MT.
Parágrafo único. Somente será liberada a parcela subseqüente do cronograma de
desembolso se houver atestado da SPNT/MT de que os recursos até então repassados
foram utilizados de acordo com o Plano de Trabalho.
Art. 4º. A UFSC deverá prestar contas ao Ministério dos Transportes ao final dos
trabalhos, restituindo os créditos não empenhados
e os saldos financeiros porventura ainda existentes.
Art. 5º. Esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
ALFREDO NASCIMENTO

Espero que saia do papel, agora me preocupa que se após executada esta portaria o que sobrou das oficinas de engenho de dentro não terá mais utilidade e será abandonado de vez!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Piadas para engenheiros, Físicos e Matemáticos.

BRINCANDO DE ESCONDE-ESCONDE
Newton, Einstein, Pascal e Gauss estavam brincando de esconde-esconde.
Einstein foi contar enquanto os outros se escondiam.
Pascal saiu correndo e se escondeu atrás do sofá.
Gauss se escondeu atrás da cortina.
Newton demorou a ir se esconder. Olhou em volta e decidiu tentar atrás do sofá. Chegou lá, e lá já estava Pascal:
Caí fora Newton , aqui já to eu!
Em seguida correu pra trás da cortina:
Sai daqui Newton , já to aqui - disse Gauss.
Newton pensou: 'O que eu faço agora?'
Pensou um pouco e em seguida pegou um giz e desenhou um quadrado de 1x1 metro no centro da sala, e ficou em pé dentro dele.
Einstein terminou de contar e se virou. Logo viu Newton:
1,2,3 Newton pego!
Dai Newton respondeu:
Num tô pego porra nenhuma, eu não sou Newton, sou Pascal!

JESUS
Jesus disse a seus apóstolos:
Irmãos, y = ax²+bx+c....
Os apóstolos, confusos, indagam:
Mas senhor... o que é isso?
Jesus disse:
Apenas uma parábola.


RAPIDINHAS

O QUE É UM MENINO COMPLEXO?
É o que tem a mãe real e o pai imaginário.

COMO SE DESMAIA UM VETOR?
Apaga a pontinha que ele perde o sentido.

domingo, 27 de dezembro de 2009

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A batalha do Metrô, 40 anos depois!!

Prossegue a batalha do metrô, hoje 40 anos depois além de não ter executado ao menos alguma fração do plano original do metrô nosso governo querido e honesta imprensa deixam de lado a realidade para comemorar a execução de uma obra que vai excluir a população da zona norte.

Ontem durante a confusão gerada pelo início da operação da ligação direta entre as linhas 1 e 2, em plena semana do natal uma funcionária do metrô foi arremessada na via por passageiros furiosos, um maquinista e um vigilante foram espancados.

Quem fez isso se comportou como animal? Sim, mas sendo tratado como tal pelo governo e empresários a reação s[ó podia ser essa mesmo.

Mas não se preocupe, você não sabe disso, a imprensa não vai noticiar. Finja que não leu isso aqui e vá para o shopping lutar para consumir....feito um animal.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS. Feliz Natal!

Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 01 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Tenho o prazer de informar que a festa de Natal da empresa será no dia 23 de dezembro, com início ao meio-dia, no salão
de festas privativo da Churrascaria Grill House. O bar estará aberto com várias opções de bebidas. Teremos uma pequena
banda tocando canções tradicionais de natal...sinta-se à vontade para se juntar ao grupo e cantar! A árvore de Natal
terá suas luzes acesas às 13:00. A troca de presentes de amigo secreto pode ser feita a qualquer momento, entretanto,
nenhum presente deverá exceder R$20,00, a fim de facilitar as escolhas e adequar os gastos a todos os bolsos.
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 02 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
De maneira alguma nosso memorando de 01 de dezembro pretendeu excluir  nossos funcionários judeus! Reconhecemos que o
Chanukah é um feriado importante e que costumam coincidir com o Natal, mas isso não aconteceu este ano. De qualquer
forma, passaremos a chamá-la de 'Festa de Final de Ano'. A mesma política se aplica a todos os outros funcionários que
não sejam cristãos e àqueles que ainda celebram o  Dia da Reconciliação.
Não haverá árvore de Natal. Nada de canções de natal nem coral.
Teremos outros tipos de música para seu entretenimento.
Felizes agora?
Boas festas para vocês e suas famílias,
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 03 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Com relação ao bilhete que recebi de um membro do Alcoólicos Anônimos solicitando uma mesa para pessoas que não bebem
álcool... você não assinou seu nome!
Fico feliz em atender o pedido, mas se eu puser uma placa na mesa 'Exclusivo para AA', vocês não serão mais anônimos...
Como faço então? Nenhuma troca de presentes será permitida, uma vez que os membros do sindicato acham que R$20,00 é
muito dinheiro e os executivos acham que $20,00 é muito pouco para um presente.
NENHUMA TROCA DE PRESENTES SERÁ PERMITIDA, certo?
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS OS FUNCIONÁRIOS.
Data: 07 de dezembro
Assunto: Festa de Natal
Eu não sabia que no dia 20 de dezembro começa o mês sagrado do Ramadan para os muçulmanos, que proíbe comer e beber
durante as horas do dia. Talvez a Churrascaria Grill House possa segurar o serviço de bufê até o fim do dia - ou então,
embalar tudo para que vocês levem para casa nas marmitas. O que vocês acham disso?
Novidades: neste meio tempo, consegui que os membros do Vigilantes do Peso sentem o mais longe possível do bufê de
sobremesas; as mulheres  grávidas sentem-se o mais perto possível dos banheiros; teremos assentos mais altos para
pessoas baixas e comida com baixa-caloria estará disponível para os que estão de dieta.
Nós não podemos controlar a quantidade de sal utilizada na comida.
Desta forma, sugerimos para estas pessoas com pressão alta provar o gosto primeiro. Haverá frutas frescas de sobremesa
para os diabéticos. O  restaurante não dispõe de sobremesas sem açúcar.
Nossas profundas desculpas.
Esqueci de alguma coisa?
Patrícia
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Patrícia Gomes - Diretora de Recursos Humanos
COMUNICADO PARA TODOS FILHOS DA PUTA QUE TRABALHAM NESTA EMPRESA.
Data: 08 de dezembro
Assunto: Festa de Natal DO CARALHO
Vegetarianos!?!?!??! Sim, vocês também tinham que dar sua opinião de merda ou reclamar de alguma coisa!!! Nós manteremos
o local da festa na Churrascaria Grill House; quem não gostar, foda-se! Então, como  alternativa, seus putos, vocês
podem sentar-se quietinhos na mesa mais distante possível da tal 'churrasqueira da morte' - como vocês se  referiram de
forma bastante depreciativa ao utensílio. E vocês terão também sua mesa de saladas de merda, incluindo tomates
hidropônicos da casa do caralho & arrozinho grudento pra comer de pauzinho. Aqueles que, naturalmente, ainda não
gostaram, podem enfiar tudo no c...
Ah, espero que vocês todos tenham uma bosta de festa de final de ano!
E que dirijam muito, muito bêbados e morram todos, todinhos esturricados por aí.
Escutaram?
A Vaca, diretamente da puta que os pariu.
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Dr. Pacheco - Diretor de Recursos Humanos INTERINO
COMUNICADO PARA TODOS OS funcionários
Data: 10 de dezembro
Assunto: Patrícia Gomes e Festa de Final de Ano
Tenho certeza que falo por todos desejando para a Patrícia um rápido restabelecimento para sua crise de stress.
Por conta deste fato, a diretoria decidiu cancelar a Festa de Final de Ano e dar folga remunerada para todos na tarde do
dia 23 de dezembro.
Boas Festas,

Natal de engenheiro!


Parece que Alguém me ouviu

Jornal O DIA denuncia o que todo mundo já sabe, governo Cabral serve apenas ao pessoal da zona sul.

Baixada, Zona oeste e São gonçalo que se danem!


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Associação Fluminense de Preservação Ferroviária

Caro leitor,
   
Para quem não sabe, eu faço parte de uma Associação de preservação ferroviária, mas afinal o que é o tal preservação ferroviária?

            A resposta depende do ponto de vista, para os políticos são duas palavras para ganhar votos, para os empresários uma forma de fazer dinheiro com turismo, para as empresas de ônibus uma ameaça... e por aí vai.
            Mas para o Cidadão comum o que significa?
            Bom no eu caso, preservação ferroviária é um meio de se manter viva a história e a cultura de um povo a partir de um tema, no caso a ferrovia.
            Década após década, há mais de 150 anos os trens levam e trazem “no lombo” as riquezas do Brasil, em estradas de ferro sobre trilhos de madeira, pelas mãos de homens de aço.
            Aparentemente por ser uma peça fundamental para garantir o crescimento do país o transporte ferroviário tenha sido tão atacado, restando pouco hoje do passado de glórias que se iniciou em 1854 com a primeira estrada de ferro do Brasil com o barão de Mauá.
            Com o objetivo de não deixar esquecer deste passado, e lembrar do futuro promissor da ferrovia no Brasil, faço parte da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária – AFPF, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo resgatar onde possível a história das estradas de ferro do estado do Rio de Janeiro.
            A AFPF, possui alguns projetos de preservação das ferrovias fluminenses em curso, sendo os principais:
           
            - Restauração da estrada de ferro Mauá - EFM, primeira ferrovia do Brasil.
           
            A Estrada de Ferro Mauá, oficialmente denominada Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petropolis, foi a primeira ferrovia a ser estabelecida no Brasil.[1] Foi inaugurada em 30 de abril de 1854 em seu trecho inicial, ligando o Porto de Mauá a Fragoso, no Rio de Janeiro, num trecho de 14,5 km. Mais tarde foi prolongada, chegando a 15,19 km. Foi construída pelo empreendedor brasileiro Irineu Evangelista de Sousa, o visconde de Mauá.
            O trecho ferroviário seguia da estação de Guia de Pacobaíba (A estação recebeu esse nome após ser arrendada pela EF Príncipe do Grão Pará), no atual município de Magé, até Fragoso, localidade de Inhomirim.
            A extensão até Raiz da Serra (Vila Inhomirim) se deu em 1856, onde se iniciaria a subida por cremalheira para Petrópolis, e Areal, somente 30 anos mais tarde.
            A EFM foi mais tarde incorporada passando a fazer parte da malha da estrada de ferro Leopoldina e da RFFSA, por volta da década de 60 o tráfego entre Pacobaíba e Piabetá foi suprimido. Entretanto, ainda resta um pequeno trecho da primeira ferrovia do Brasil com tráfego de trens de subúrbio operados pela Supervia, em uma extensão de sua linha que vem de Saracuruna, entre Piabetá e Vila Inhomirim.
            Nós pretendemos reativar o percurso Guia de Pacopaíba a Piabetá.
           
            - Implantação do trem turístico Governador Portela – Miguel Pereira.

            Esse pequeno trecho faz parte da linha auxiliar da EFCB, e operou até 1998, é onde corria o antigo trem Azul, um trecho de cerca de 4Km foi mantido graças ao trabalho de ferroviários voluntários.

            - Reestabelecimento da ligação ferroviária com Petrópolis

            Implantação do trem turístico e para possível uso para deslocamento de mão de obra entre Vila Inhomirim – Alto da Serra.

            - Recuperação da estação de Barão de Mauá, (estação da Leopoldina) no Rio de Janeiro.

            Para dar conhecimento ao leitor do andamento dos projetos a partir de então passamos a publicar aqui o informativo da AFPF.



Clique na imagem para ampliar


Foto atualizada da Terra


A Batalha do metrô

http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1419386-9099,00-FILME+MOSTRA+AS+ORIGENS+DO+METRO.html

Eles só queriam trocar de ditadura

Artigo de autoria do jornalista Augusto Nunes, publicado no Jornal do Brasil, na edição de 12 de novembro de 2008

 “Ainda bem que a gente não chegou ao poder, porque, se isso acontecesse, teria que devolver no dia seguinte”, sorriu Vladmir Palmeira no meio do debate promovido na noite de lançamento do livro de Evandro Teixeira sobre a Passeata dos 100 mil. “A gente não tinha preparo para governar país nenhum, todo mundo sabia muito pouco”, admitiu. Se parasse por aí, o carismático alagoana que comandou os estudantes do Rio nos barulhos de 1968 teria resumido com elogiável precisão o estado geral do Brasil daqueles tempos. Mas Vladmir continua, 40 anos depois, louco por um microfone. E desandou na fantasia: “A gente não tinha nem mesmo um projeto de poder”.

Os líderes tinham, sim, e Vladmir era o primeiro entre eles. Quem não tinha era a “massa de manobra”, como se referiam os chefes à multidão de anônimos, obedientes às ordens emanadas da comissão de frente, dos chefes de alas ou dos padrinhos da bateria. O rebanho queria a ressurreição da democracia. Os pastores queriam outra coisa, confirma Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, ex-exilado e hoje professor de história da Universidade Federal Fluminense.

“As esquerdas radicais não queriam restaurar a democracia, considerada um conceito burguês, mas instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária”, fala de cadeira Aarão Reis, que no fim da década de 60 foi o principal ideólogo de uma dissidência do PCB que seria o embrião do MR-8. Mas Aarão Reis, como Fernando Gabeira, é daqueles que se preparam a vida inteira para a vida inteira, e são sempre contemporâneos do mundo ao redor. Para ele, 1968 estendeu-se além de dezembro, mas terminou. O historiador enxerga com nitidez o que a maioria dos antigos líderes, todos sessentões mas ainda estacionados nos anos de chumbo, nem parecem vislumbrar.

“Não compartilho da lenda segundo a qual fomos – faço questão de me incluir – o braço armado de uma resistência democrática”, constata. “Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática”. A dissimulação prevalecia também nos cursinhos intensivos que formavam em marxismo-leninismo jovens que jamais passavam da terceira vírgula de o Capital. Só na entrega do diploma o monitor avisava que, depois da ditadura militar, viria a do proletariado, que substituiria à bala o capitalismo cruel. Os alunos, pinçados na “massa de manobra”, não descobriam de imediato que estavam lutando por um regime tão infame quanto o imposto ao Brasil.

Os líderes não eram assim tão jovens: quem está perto (ou já passou) dos 25 anos não tem direito a molecagens e maluquices. E todos ficavam sob as asas de tutores com larga milhagem. Tão duros com o rebanho, os pastores obedeciam sem chiar aos comunistas veteranos que chefiavam as seitas.

O sessentão Carlos Marighela, por exemplo, ensinava aos pupilos da ALN a beleza que há em “matar com naturalidade”, ou por que “ser terrorista é motivo de orgulho”. Deveriam orgulhar-se da escolha feita quando confrontados com a bifurcação escavada pelo AI-5, cumprimentava o mestre. A rota à esquerda levava à frente de batalha onde guerreiros apoiados pelo povo aniquilariam o exército da ditadura. Vergonha deveriam sentir os que enveredaram pelo caminho à direita, que desembocava na capitulação ultrajante. Surdos aos equivocados profissionais, os que se mantiveram lúcidos desbravaram uma terceira trilha e alcançaram o acampamento da resistência democrática. Estivemos certos desde sempre. Desarmados, prosseguimos a guerra contra o inimigo que os derrotara em poucos meses. E a resistência democrática venceu.

Nós lutamos pela implosão dos porões da tortura. Eles estaVam longe quando Vladmir Herzog e Manoel Fiel Filho foram executados. E longe continuavam quando militares ultradireitistas tentaram trucidar a abertura política. Eles só voltaram do exílio e escaparam do cárcere porque nós conseguimos a Anistia.

A lei deve ser revista? Problema dos vitoriosos, que somos nós. Não deles, os que perderam todas, perderam tudo – menos a arrogância. Nós ressuscitamos a democracia. Eles se fantasiam de feridos de guerra. Exigiram empregos, indenizações, mesadas. Agora tentam expropriar a Anistia. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem até vida.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Agora é oficial: Barrinha não volta a circular

Trem que ligava Baixada à Barra do Piraí não volta a circular
POR RICARDO VILLA VERDE, RIO DE JANEIRO
Rio - A volta da circulação do trem de passageiros conhecido como Barrinha, que ligava Japeri, na Baixada Fluminense, a Barra do Piraí, no Sul do estado, foi descartada pelo governo do Estado. As composições que haviam sido reformadas para voltar a circular no trecho serão deslocadas para o ramal de Guapimirim, que será operado pela Supervia. Por isso, os trens já estão tendo as bitolas alteradas.
A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. "A Supervia está mudando a bitola deles (trens) porque o Barrinha não pôde ser utilizado por causa do transporte de carga da MRS", explicou o secretário.
Segundo Lopes, não havia como dar previsibilidade de horário para circulação do Barrinha, porque o ramal entre Japeri e Barra do Piraí é utilizado extremamente pela MRS para transporte de cargas. "Os trens do Barrinha agora vão servir à população de Guapimirim", explicou o secretário.
A volta do Barrinha aos trilhos chegou a ser anunciada para 2007, mas entraves com a MRS Logística, concessionária do ramal da antiga Central do Brasil desde 1996, impediram o retorno. O trem parou de circular em setembro de 1996, após um grave acidente que causou a morte de 15 pessoas e deixou 60 feridos. Foi a maior tragédia do sistema ferroviário dos últimos 30 anos. O Barrinha, que transportava 90 passageiros, foi atingido a 700 metros da estação de Japeri por um trem de carga que desceu a serra desgovernado. Moradores das cidades atendidas pelo trem protestaram contra a paralisação, mas o Barrinha nunca mais voltou a circular.
http://odia.terra.com.br
 

Minha opinião

O barrinha só volta se hover mobilização popular maciça.
A loco 7115 que já havia sido reformada para fazer o trem foi encaminhada de volta para a supervia inclusive.
Na verdade o que barrou o trem não é incompetência para operar, a MRS perde dinheiro operando trens de passageiro, a cada trem de passageiro na via há uma janela a menos de circulação para os trens de minério.
Além disso, o governador do estado é um neoliberal, tem uma mentalidade de privatização sem contrapartidas para a população, a supervia usa os equipamentos que recebeu do estado sem dar manutenção pesada, agora ela precisa de trens reformados pelo estado para poder continuar a operar.
Então em um único lance o estado mata o barrinha, agrada a MRS e dá de presente para a supervia um trem inteiro reformado.
Quanto vocês acham que a MRS e a supervia liberam no caixa 2 para a campanha de Cabral e Júlio Lopes?

A MRS só operará o barrinha se a população impedir a circulação dos trens de carga da MRS, na marra!
Mas nós sabemos que isso não vai acontecer, nosso povo é pacífico demais para isso. 
 
QUE DEUS SALVE ESSE PAÍS!


TREM REFORMADO PARA SER O BARRINHA DURANTE O GOVERNO DE ROSINHA MATHEUS.
AGORA FOI DOADO PARA A SUPERVIA PARA COBRIR A FALTA DE MATERIAL CAUSADA POR FALTA DE MANUTENÇÃO. MALDITOS NEOLIBERAIS!
 

Entenda a geopolítica das Américas em 30 segundos!


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Linha 2 do metrô irá até Copacabana no réveillon

Não seria melhor testar antes?, Não seria meio arriscado inaugurar a operação justo num dia de superlotação? 

Notícia do GLOBO:

Quem vai curtir a virada do ano em Copacabana, na Zona Sul do Rio, vai poder pegar o metrô na estação da Pavuna, no subúrbio do Rio, na linha 2, e seguir até a estação Cantagalo, em Copacabana.

A concessionária do serviço decidiu estender especialmente no dia 31 de dezembro a operação da Linha 2, oferecendo a viagem direta até o Cantagalo e não só até a estação Botafogo.
O mesmo esquema será adotado na volta da festa, com a viagem direta de Copacabana até a Pavuna. A manobra será possível porque a concessionária vai inaugurar no próximo dia 21 de dezembro, três meses antes do previsto, a conexão direta Pavuna-Botafogo, beneficiando 250 mil clientes da Linha 2, que não precisarão mais fazer a baldeação na estação Estácio; assim, eles poderão viajar sem trocar de trem entre Pavuna e Botafogo.

O Metrô Rio vai doar toda a renda líquida da operação especial para a ABBR (Associação Brasileira Beneficente) e Escola de Gente, entidades que trabalham em benefício de pessoas com deficiência. A concessionária fez cartões eletrônicos especiais para a ocasião, que o cliente poderá guardar como lembrança por ter feito a sua doação com a compra do bilhete.

Venda de bilhetes
Até o dia 24 de dezembro os cartões especiais para o réveillon estão à venda em oito estações: Pavuna, Nova América/Del Castilho, Estácio, Saens Peña, Carioca, Largo do Machado, Botafogo e Siqueira Campos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado e domingo, das 9h às 18h.

O cartão de ida e volta está sendo vendido com 24% de desconto, a R$ 4,50, enquanto o cartão apenas de ida ou de volta será vendido pelo valor normal da tarifa, a R$ 2,80. Entre 25 a 31 de dezembro, os passageiros poderão efetuar a compra apenas em cinco estações: Central, Carioca, Largo do Machado, Nova América/Del Castilho e Botafogo. Cada passageiro poderá comprar até 10 cartões por vez.
Operação especial
Como todo ano, o embarque para a festa tem horário entre 19h e meia-noite, e será permitido apenas com os cartões especiais, vendidos por faixa de horário, com validade de uma hora. Já a volta poderá ser feita de meia-noite às 7h do primeiro dia do ano, exclusivamente pelas Estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Largo do Machado. As demais estações das Linhas 1 e 2 estarão abertas apenas para desembarque neste horário.

Os cartões Gratuidade, Pré-Pago e Vale Transporte Eletrônico não serão aceitos durante a operação especial para o réveillon, das 19h do dia 31 de dezembro às 7h do dia 1º de janeiro. Como todos os anos, os passageiros que têm direito à gratuidade poderão retirar os cartões especiais para a festa nas estações onde há venda antecipada, mediante apresentação dos documentos necessários. Este esquema permite que o Metrô Rio estime a quantidade máxima de pessoas que vai utilizar o serviço em cada faixa de horário, garantindo o melhor planejamento da operação e oferecendo mais segurança aos clientes.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

CADÊ A ENGENHARIA?

O que vem acontecendo com os profissionais de engenharia de projetos?

Comenta-se sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de
serviços estão tendo para cumprir seus contratos, que a qualidade do
serviço é péssima, que não existem mais os bons profissionais de
antigamente, etc.

Esses e outros comentários vão se confirmando nos projetos mal
pensados, na dificuldade para encontrar profissionais experientes, nas
garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista de
empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em
profusão, das "Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.".

Em nosso país, a história da engenharia de projetos industriais teve
início com o anseio nacional de não mais importar engenharia embutida
nos equipamentos.

Nos anos 60 surgiram primeiras iniciativas. O grande investidor e
comprador dessa engenharia foi o Estado.

Pagava-se tudo a bom preço.

Muitas empresas se formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente
remuneradas. Essa fase atingiu seu ápice ao final da década de 70.
Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de que fazer engenharia estava
ficando muito caro.

Nas décadas de 80 e 90, com os recursos mais escassos, buscou-se uma
forma de medir a produção da engenharia. Sem melhor opção passou-se a
medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos.

Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se
engenharia pela quantidade de horas ou de papel produzido: os
desenhos. Essa forma, naturalmente, produziu efeitos negativos na
qualidade.

Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização, optou-se por
investir no gerenciamento. Mas, como só fiscaliza ou gerencia bem quem
sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais
experientes.

Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe
não está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar
aquele que, assustado, está começando a aprender.

Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento, obviamente, também já
mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em comprar a
engenharia embutida nos equipamentos "empurrando o fardo" para seus
fornecedores. Fica mais barato - dizem.

Assim, na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando
aos idos de 1960!

Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e
não nas causas.

Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre
engenharia e desenhos de engenharia.


Produzir desenhos é tarefa mecânica.

Produzir engenharia é atividade essencialmente mental, intelectual.

A máquina de engenhar, de produzir idéias, é a mente humana.

Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos em muitos e
demorados "downloads" nos "sites" da vida profissional e a matéria
prima dessa fábrica de idéias é a informação.

Para produzir soluções de engenharia trabalham-se as informações com
os conhecimentos que se tem, conhecimentos estes adquiridos em
projetos passados, em experiências vividas. Se a informação, tal qual
o conhecimento, é incompleta ou ruim, a solução o será na mesma
proporção e qualidade.

Até chegar a ser solução, uma idéia precisa ser processada,
modificada, re-processada e confirmada por cálculos, esboços,
gráficos, etc. E é ao longo desse processo que o profissional se
capacita e dá soluções rápidas e eficazes aos diversos problemas.

O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é a solução. Sem
ela não há o que desenhar e nem o que construir.

O desenho é, por assim dizer, apenas a embalagem do produto, a imagem
da idéia concebida na mente de um engenheiro.

Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros são
entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4.

E hoje, o computador pode colocar o qualquer remédio em qualquer uma
dessas caixinhas, e até em menores do que essas.

Como medir isso? Como medir a produtividade de um engenheiro? Como
valorizar a experiência acumulada na mente de um profissional? Pela
quantidade de desenhos (caixinhas) produzidos com suas idéias?! Como
uma empresa capacitará e manterá novos profissionais? "Inventando"
caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada? A realidade do
mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás,
financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os
que ainda não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro
delas.

Enquanto a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de
contratos tão deprimentes que teve seu ápice nos infames leilões
reversos. Será bom não colocar para concorrer na mesma raia o engenhar
e o desenhar. Será bom que os profissionais experientes não se limitem
a pressionar sem ensinar. Será bom que as Escolas de Engenharia se
aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus
currículos uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse
fabuloso e ainda desconhecido mecanismo mental humano. Será bom que os
que estão começando na profissão, dispondo já dos recursos da
informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar soluções:
coisas que o computador não faz. Será bom que esses novos
profissionais não confundam saber fazer engenharia com saber usar um
bom software de engenharia.

Finalmente, será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para
que não usem o computador para produzir caixinhas de surpresas.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Agora é só escolher, se não gosta de igreja no trem vai de funk.


No Rio, 'trem do funk' comemora Dia da Consciência Negra
Inspirado no 'trem do samba', vagão saiu lotado da Central do Brasil às 11h e foi até a Baixada Fluminense
Agência Estado
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RIO - Para comemorar o Dia da Consciência Negra, o Rio criou o "trem do funk", inspirado no "trem do samba", evento que tradicionalmente acontece no Dia Nacional do Samba. Um vagão vai saiu da Central do Brasil às 11h e foi até a Baixada, parando em Jacarezinho, Madureira, Pavuna e terminando o trajeto em Belford Roxo. Fotos: Marcos Arcoverde/AE







O legal é que de vez em quando umas meninas de família que nem essas entram no trem cheio (trem normal e não trem do funk).

O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?