sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

VEJAM QUEM FORAM OS DEPUTADOS QUE LESARAM MAIS UMA VEZ O NOSSO PAÍS.

RECEBERAM 700 MIL REAIS CADA UM, PARA VOTAREM ESTA ABERRAÇÃO.

Depois de 17 horas exaustivas de muita discussão, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei do Executivo que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e elimina a meta fiscal de 2014, o polêmico PLN nº 36/2014

PCdoB
Alice Portugal BA Sim
Assis Melo RS Sim
Chico Lopes CE Sim
Daniel Almeida BA Sim
Evandro Milhomen AP Sim
Gustavo Petta SP Sim
Jandira Feghali RJ Sim
Jô Moraes MG Sim
João Ananias CE Sim
Luciana Santos PE Sim
Manuela D`Ávila RS Sim
Osmar Júnior PI Sim
Perpétua Almeida AC Sim

PDT
André Figueiredo CE Sim
Damião Feliciano PB Sim
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Giovanni Queiroz PA Sim
Marcelo Matos RJ Sim
Marcos Rogério RO Sim
Oziel Oliveira BA Sim
Paulo Rubem Santiago PE Sim
Subtenente Gonzaga MG Sim
Sueli Vidigal ES Sim
Weverton Rocha MA Sim
Wolney Queiroz PE Sim

PMDB
Akira Otsubo MS Sim
Alberto Filho MA Sim
Alexandre Santos RJ Sim
André Zacharow PR Sim
Camilo Cola ES Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Sim
Edinho Araújo SP Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Sim
Fabio Reis SE Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Henrique Eduardo Alves RN Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hugo Motta PB Sim
João Magalhães MG Sim
José Priante PA Sim
Júnior Coimbra TO Sim
Leandro Vilela GO Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marinha Raupp RO Sim
Mário Feitoza CE Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Professor Setimo MA Sim
Renan Filho AL Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Rose de Freitas ES Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Washington Reis RJ Sim

PP
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Aline Corrêa SP Sim
Arthur Lira AL Sim
Betinho Rosado RN Sim
Carlos Magno RO Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Iracema Portella PI Sim
João Leão BA Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Nelson Meurer PR Sim
Roberto Britto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Vilalba PE Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim

PR
Aelton Freitas MG Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos MG Sim
Davi Alves Silva Júnior MA Sim
Dr. Adilson Soares RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Luciano Castro RR Sim
Lúcio Vale PA Sim
Manuel Rosa Neca RJ Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zoinho RJ Sim

PRB
Antonio Bulhões SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
George Hilton MG Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Márcio Marinho BA Sim
Otoniel Lima SP Sim
Vitor Paulo RJ Sim

PROS
Antonio Balhmann CE Sim
Ariosto Holanda CE Sim
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Dudimar Paxiuba PA Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Hugo Leal RJ Sim
José Augusto Maia PE Sim
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Vicente Arruda CE Sim

PRP
Chico das Verduras RR Sim
Jânio Natal BA Sim

PSB
Glauber Braga RJ Sim

PSC
Andre Moura SE Sim
Antônia Lúcia AC Sim
Silvio Costa PE Sim

PSD
Átila Lins AM Sim
Diego Andrade MG Sim
Edson Pimenta BA Sim
Eduardo Sciarra PR Sim
Eliene Lima MT Sim
Fábio Faria RN Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Guilherme Campos SP Sim
Hugo Napoleão PI Sim
Jefferson Campos SP Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Manoel Salviano CE Sim
Moreira Mendes RO Sim
Onofre Santo Agostini SC Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Roberto Dorner MT Sim
Roberto Santiago SP Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim

PSOL
Chico Alencar RJ Sim
Ivan Valente SP Sim

PT
Afonso Florence BA Sim
Alessandro Molon RJ Sim
Amauri Teixeira BA Sim
Anselmo de Jesus RO Sim
Assis Carvalho PI Sim
Assis do Couto PR Sim
Beto Faro PA Sim
Biffi MS Sim
Bohn Gass RS Sim
Dalva Figueiredo AP Sim
Décio Lima SC Sim
Devanir Ribeiro SP Sim
Dr. Rosinha PR Sim
Edson Santos RJ Sim
Erika Kokay DF Sim
Eudes Xavier CE Sim
Fátima Bezerra RN Sim
Fernando Ferro PE Sim
Francisco Chagas SP Sim
Francisco de Assis SC Sim
Francisco Praciano AM Sim
Gabriel Guimarães MG Sim
Helcio Silva SP Sim
Henrique Fontana RS Sim
Iara Bernardi SP Sim
Iriny Lopes ES Sim
Janete Rocha Pietá SP Sim
Jesus Rodrigues PI Sim
João Paulo Lima PE Sim
Jorge Bittar RJ Sim
José Airton CE Sim
José Guimarães CE Sim
José Mentor SP Sim
Leonardo Monteiro MG Sim
Luci Choinacki SC Sim
Luiz Alberto BA Sim
Luiz Couto PB Sim
Luiz Sérgio RJ Sim
Magela DF Sim
Márcio Macêdo SE Sim
Marcon RS Sim
Margarida Salomão MG Sim
Maria do Rosário RS Sim
Miriquinho Batista PA Sim
Newton Lima SP Sim
Nilmário Miranda MG Sim
Odair Cunha MG Sim
Padre João MG Sim
Padre Ton RO Sim
Paulão AL Sim
Paulo Pimenta RS Sim
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Eugênio PE Sim
Pepe Vargas RS Sim
Policarpo DF Sim
Reginaldo Lopes MG Sim
Renato Simões SP Sim
Rogério Carvalho SE Sim
Ronaldo Zulke RS Sim
Ságuas Moraes MT Sim
Sibá Machado AC Sim
Taumaturgo Lima AC Sim
Valmir Assunção BA Sim
Vander Loubet MS Sim
Vanderlei Siraque SP Sim
Vicente Candido SP Sim
Vicentinho SP Sim
Waldenor Pereira BA Sim
Weliton Prado MG Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zeca Dirceu PR Sim

PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Jorge Côrte Real PE Sim
José Chaves PE Sim
Jovair Arantes GO Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Sabino Castelo Branco AM Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim

PTdoB
Lourival Mendes MA Sim

PV
Fábio Ramalho MG Sim
Paulo Wagner RN Sim

Solidariedade
Benjamin Maranhão PB Sim
Berinho Bantim RR Sim
Wladimir Costa PA Sim

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Quem é mais rico? O Brasil ou os EUA ?

AMERICANO POBRE x BRASILEIRO RICO:

Carta recebida por Alexandre Garcia ( comentarista da rede Globo ) enviada por um amigo Americano. Segue a carta:
“ Caros amigos brasileiros e “ ricaços “ Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem Embora tenham água doce disponível , aproximadamente 25% das reservas mundiais de água Doce está no Brasil. Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade . Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica ( mais barata e não poluente ) . Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termoelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares. E por falar em petróleo…

Vocês brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool . Não dá para entender, seu país é quase auto-suficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90 Obs: gasolina pura, sem mistura. E por falar em carro…

Vocês brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nós nos EUA pagamos R$ 20 mil. Vocês dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil) , e mais 4% de imposto federal , o que dá um total de 6%. No Brasil voces são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS. E já que falamos de impostos…

Eu não entendo porque voces alegam serem pobres, se, afinal, voces não se importam em pagar, além desse absurdo em ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF,IPI, ISS, IPTU, TLP, ITBI, ITCM, IR, ITR, IPVA,DPVAT,CIDE e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval . Sinal de que não se incomodam com esses confiscos malignos que o governo promove, lhes tirando 5 meses e 20 dias por ano de seu suado trabalho. De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 5 meses e 20 dias por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos. Segue…

Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 9.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, voces tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, ai sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as excelentes escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nos pobres americanos pagamos POR ANO. E por falar em pagamentos…

Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2.500,00 pelo seguro de seu carro, ai sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!!!!! Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veiculo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre ? Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que esta desempregada. Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha ???

Comentários: Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a OSTENTAÇÃO. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Discórdia

Podemos discordar das privatizações, mas não precisamos aceitar que a
roubalheira, o aparelhamento político e a incompetência tomem conta das nossas estatais.
Podemos admirar os programas sociais do PT, mas não precisamos aceitar um governo que mente descaradamente que seus adversários acabariam com eles em um óbvio terrorismo eleitoral.
Podemos não gostar dos EUA, mas não precisamos apoiar um governo que se alia às piores ditaduras do mundo e defende países terroristas.
Podemos não gostar da Globo ou da Veja, mas não precisamos de um governo que tenta controlar a imprensa.
Podemos não gostar do PSDB, mas não podemos aceitar um governo, que se dizia guardião da ética, viver mergulhado em escândalos diários, e se aliar e defender a escória da política nacional como Maluf, Collor, Renan, Jader Barbalho.
Podemos não gostar do Aécio, mas não podemos permitir que todas essas práticas sejam incentivadas, premiadas e perpetuadas.
Podemos querer outras alternativas, mas não podemos deixar no poder uma quadrilha cuja cúpula, mesmo presa na Papuda, é tratada como heróis e continua filiada ao partido!
Não podemos deixar que continuem a sambar na nossa cara, infiltrando membros no STF para livrar seus pares, comprando o legislativo com mesadas, sangrando nosso país em benefício próprio e de ditaduras e pseudodemocracias. Se fizermos isso será um atestado de que somos tão sem-vergonhas quanto eles, que NADA nos choca e tudo pode nessa terra porque não temos mais qualquer capacidade de indignação.
Se você não concorda com isso, é hora de mudar. Voto nulo, branco ou abstenção é o mesmo que endossar suas práticas.
É hora de união contra aqueles que tentam rachar o país, com um discurso irresponsável e preconceituoso e hipócrita de "nós" contra "eles", "pobres" contra "ricos", "negros"
contra "brancos", "povo" contra "elite branca"...
Ricos, pobres, mulatos, negros, brancos, sudeste, nordeste, centro-oeste, norte, sul, Aécio, Marina, Eduardo Jorge, não importa... Todos juntos contra a podridão desse grupo corrupto e incompetente. Formaremos uma Nação livre, solidária e com oportunidades reais de crescimento! FORA, Dilma!

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Raiva do PT e medo de perder o Bolsa Família marcam votações extremas


LUCAS SAMPAIO
ENVIADO ESPECIAL A SALTINHO (SP) JULIANA COISSI DE SÃO PAULO

07/10/2014 11h25
No Estado de São Paulo. Aêcio Neves (PSDB) teve quase o dobro dos_votos da presidente Dilma Rousseff (PT) Mas em Saltinho, município cercado por canaviais e a 173 km da capital, a proporção de quase sete votos ao tucano para cada um dado à petista chama a atenção
Foi lá onde a candidata á reeleição obteve o seu pior desempenho em todo o pais, com apenas 10.2% dos votos
"N3o tenho nada contra o PT, mas nada a favor. Na Dilma Rousseff não voto Está difícil conseguir emprego fixo." A declaração ê de Simone Pizzol, 40, mãe de dois filhos pequenos e com o marido desempregado há dez meses
"Votei no Aécio Neves porque ele prometeu bastante coisa. Vamos ver se ele vai cumprir", completa a diarista, que recebe R$ 229 mensais do Bolsa Família e paga RS 150 de aluguel e RS 50 de água e luz para morar em uma edicula nos fundos da casa do tio.
A crise no setor sucroalcooleiro, crítico ferrenho ao governo Dilma, ajuda a explicar a rejeição local à petisla.
"Ela não esta ajudando em nada os produtores rurais", diz Fátima Zatarin, 58. casada com um plantador de cana aposentado e que afirma já ter votado em Dilma e em Lula
Situação oposta vive a pernambucana Betânía, cidade a 2 704 km de Saltinho. Lá, Aêcio Neves quase n3o encontrou eleitores Só recebeu 1.51% dos votos no município de 12.4 mil habitantes, sua menor votação em todo o pais.
£m Betânia, 82% dos eleitores preferiram Dilma, caso da aposentada JúMa Izabei do Nascimento, 86 Para ela. o medo de que o Bolsa Família não tenha continuidade em um eventual governo de Aécio assustou os moradores Na cidade 69% da população recebe o Beneficio federal.
"Aqui é um buraco, uma cidade morta Quase todo mundo não tem renda e precisa do Bolsa Família", disse a aposentada A MAIS DILMISTA DE TODAS
Betânia é uma cidade "dilmista", mas Belágua, no Maranhão, é mais. No município de 7.191 habitantes. 92% dos eleitores votaram na petista, a maior votação proporcional da presidente em todo o país.
Belágua era considerada a mais pobre cidade do Brasil em 2011, quando Dilma assumiu. Quem não trabalha no serviço público depende necessariamente do Bolsa Família.
Cerca de 65% da população recebe o beneficio, como os pais de Josiane Santos, 18 Mae de Ana Clara. 2, ela pretende se inscrever no programa para também receber o próprio cartão do programa.
"Votei em Dilma e voto nela de novo no segundo turno, porque o beneficio [Bolsa Família] é tudo trabalho dela"
Paixão por Dilma no interior do Maranhão, ódio a ela no interior de Mato Grosso. "Se fosse escolhei entre Dilma e um cachorro, eu preferia votar num cachorro do que nessa mulher." A dona de casa Roberta Pereira Alves, 50. assim resume sua raiva pela atual presidente.
E ela não está só: a esmagadora maioria dos moradores de Alto Boa Vista, no norte mato-grossense, escolheu Aecio Neves (PSDB) no primeiro turno A cidade foi a que mais votou proporcionalmente no lucano em todo o país -83% dos votos
Roberta e o marido João Antônio da Silva dizem pertencer ao grupo de cerca de 7 000 pequenos produtores que foram forçados a sair de uma área, considerada indígena na atual gestão petista Eles dizem não ter recebido nenhuma indenização e que as famílias enfrentam dificuldade.
A renda de Alto Boa Vista, de 5.980 habitantes, depende do gado e do cultivo de soja.
O produtor rural Alaor Ferreira dos Santos. 50, atribuiu ao anti-petismo a vitória de Aécio na cidade. "Ninguém aqui vota nela [Dilma] É uma cidade de pessoas quê trabalham e ganham a vida com o suor do rosto, e não encostadas no Bolsa Família." O município possui 26% pessoas que dependem do programa
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o linhttp://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/10/1528644-raiva-do-pt-e-medo-de-perder-o-bolsa-familia-marcam-votacoes-extremas.shtml ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos, artes e vídeos da Folha estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo do jornal em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br). As regras têm como objetivo proteger o investimento que a Folha faz na qualidade de seu jornalismo. Se precisa copiar trecho de texto da Folha para uso privado, por favor logue-se como assinante ou cadastrado.Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

FAZENDO UMA ANÁLISE DA CONJUNTURA ATUAL, DIRIA QUE ISSO JÁ ESTA ACONTECENDO.

O DOCUMENTO ABAIXO FOI PRODUZIDO PELA ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS PELA ESG – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA).
O DOCUMENTO RESUME DE FORMA CLARA O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL. CREIO SER UM DOS DOCUMENTOS MAIS COMPLETOS SOBRE O ASSUNTO E É, SIMPLESMENTE, ESTARRECEDOR!!!!!!
A PARTIR DESSE MOMENTO SUA MENTE IRÁ SE ABRIR E VOCÊ VAI ENTENDER TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO.... E SEUS PORQUÊS..........E O PIOR:  ONDE IREMOS CHEGAR...!!!!!!!!!
Sílvio Carlos Guidolin
P.S.:    Interessem-se em saber O QUE É O  “FORO DE SÃO PAULO”.... ....E O QUE É DISCUTIDO LÁ.
=========== =====================================================================


Associação   dos     Diplomados     da     Escola     Superior     de    Guerra
Delegacia  do   Estado   de   Mato   Grosso   do   Sul
COR UNUN ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
UM SÓ CORAÇÃO E UMA SÓ ALMA PELO BRASIL
NÚCLEO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS
GRAMSCI no BRASIL
AGRADECIMENTO
A todos que participaram dos estudos que culminaram no presente trabalho com a finalidade de “conhecer o Brasil para melhor servi-lo”.
PROPOSTA
Estimular o debate, reunindo e unindo todos em torno do bem-comum, colocado acima de interesses pessoais e de qualquer espécie de grupo, para a criação de um Projeto de Nação fundamentado no processo histórico-cultural brasileiro.
METODOLOGIA
Identificar ideias, atitudes, comportamentos e ações que estão em harmonia com o marxismo-gramscismo para, através da “via pacífica”, transformar o Brasil em uma República Socialista.
Antonio Gramsci  (1891-1937)
                Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado  e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.
                Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
                Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.
                A manobra é simples, lenta e gradual.  Utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e a Família.
                 Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
                O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.
                O “socialismo pacífico” é a etapa intermediária para o “socialismo marxista”, o marxismo-leninismo, o  comunismo...
                Preso em 1926, escreveu na prisão “Cadernos do Cárcere” contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.
                O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.
A  PENETRAÇÃO  GRAMSCISTA NO BRASIL
FINALIDADE
Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.
OBJETIVOS
1.      Obter a hegemonia na sociedade civil.
2.      Obter a hegemonia na sociedade política (Estado).
3.      Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (Partido Classe).
4.      Silenciar os intelectuais independentes.
MÉTODO
Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o “senso comum modificado”, gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.
       Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma “democracia popular”, onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados  ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades, calando a voz da divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo “senso comum modificado”.  Este prossegue  intoxicando a sociedade, sob a  égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.
      Nesse momento, está construída a base para a “tomada do poder” e consequente implantação do Estado Socialista.
AÇÕES QUE TÊM ENFRAQUECIDO AS TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA NO BRASIL
I.   Nos  PARTIDOS POLÍTICOS
1.             Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de “ aliança”, favorecendo o “partido classe”.
2.        Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o “partido classe”, que possui “unidade de comando”.
3.             Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo “partido classe” por tempo determinado.
4.             Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
5.            Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do “partido classe” e aliados.
6.            Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do “partido classe”.
7.           Usar a “mídia da situação” para silenciar as mazelas dos militantes do “partido classe”.
8.          Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do “partido classe”.
II.   No  EXECUTIVO
1.         Criar aparelhos governamentais de coerção.
2.      Distribuir cargos em  órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e  seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal,  (aparelhar o Estado).
3.        Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal,  Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
4.        Ampliar o “curral eleitoral” usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
5.          Manter o “curral eleitoral” através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
6.         Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população  sem informação correta.
7.          Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
8.             Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
9.             Participar de um bloco  sul americano  de  repúblicas  socialistas  democráticas.
10.         Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
11.         Denegrir heróis nacionais.
12.         Enaltecer militantes da ideologia marxista.
13.         Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
14.         Impedir a tomada da Consciência Nacional.
15.         Entorpecer a Vontade Nacional.
16.         Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
17.         Mudar usos e costumes.
18.         Enfraquecer o moral nacional.
19.         Mudar  traços  da identidade nacional.
20.         Mudar valores e princípios ético-morais.
21.         Enfraquecer a família.
22.         Enfraquecer a coesão-nacional.
23.         Lançar a discórdia no seio da população.
24.      Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
25.         Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
26.     Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.

III.    No  LEGISLATIVO
1.             Eleger militantes do Partido-Classe.
2.             Unir  temporariamente os partidos de mesma ideologia.
3.             Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
4.             Desmoralizar o Legislativo,  mantendo privilégios,  barganhas e a falta de espírito público.
5.             Criar leis para dar o respaldo  às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
6.             Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política ( Estado), através do Partido-Classe.
7.             Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
8.         Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.
IV.    No  JUDICIÁRIO
1.             Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
2.             Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
3.             Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
4.             Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
5.             Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
6.             Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados  como funcionários públicos .
7.             Aparelhar o judiciário com material humano de interesse.
V.    Nas  ESCOLAS
1.             Usar as universidades como refúgio ideológico.
2.             Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
3.             Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
4.             Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
5.             Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
6.             Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
7.             Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
8.      Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
9.             Enfraquecer a vontade nacional.
10.         Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
11.         Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.

VI.    Nas  FORÇAS ARMADAS
1.             Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
2.             Enfraquecer o “espírito de corpo”, separando os oficiais generais da tropa.
3.             Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.

4.             Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
5.       Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
6.             Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
7.             Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
8.             Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
9.             Enfraquecer o “espírito combativo”, de fundamental importância no confronto bélico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
            O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
            Conhecendo o  pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo-gramscismo na sociedade brasileira.
            Encontrando Gramsci, a decisão sobre o quê e como fazer é do descobridor.
            Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

A Revolução Documental


Posted: 23 Sep 2014 03:12 AM PDT


“Em 9 de novembro de 1989 caiu o Muro de Berlim, mas ele continua em pé em muitas cabeças. No Leste e sobretudo no Ocidente, a crença continua viva. O luto do comunismo durará ainda por muitos anos e pesará sobre o trabalho dos historiadores que analisam o que foi o Estado-defunto” (O Livro Negro do Comunismo)

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos I. S. Azambuja

O colapso do sistema comunista provocou quase que instantaneamente uma revolução documental com a abertura dos arquivos e com a liberdade de palavra dada às testemunhas que, até então, acreditavam estar obrigadas ao ‘sigilo partidário’.

Durante quase três quartos de século, os únicos documentos dos quais dispunham os observadores do sistema comunista mundial eram somente as fontes públicas do comunismo – jornais, publicações oficiais, discursos dos líderes, literatura e cinema dirigidos -, bem como os relatos dos dissidentes e as fontes da polícia e dos serviços de informações, quando disponíveis. O trabalho era ainda dificultado pela mania de segredo própria de todos os partidos e regimes comunistas, o que significa dizer que os analistas do sistema comunista trabalhavam de modo semelhante aos paleontólogos que reconstituem a imagem de um dinossauro a partir de um fêmur ou de um maxilar. Hoje em dia, no entanto, os historiadores têm à sua disposição todo o esqueleto.

A despeito da penúria das fontes, todos fizeram o melhor que podiam, expondo-se à crítica permanente, irônica e hipócrita dos colegas comunistas e também aos desmentidos arrogantes dos apparatichiks, que consideravam: a responsabilidade soviética no massacre de Katyn –propaganda nazista; milhões de mortos na grande fome ucraniana de 1932-1933 - propaganda capitalista; as negociações entre Otto Abetz - general alemão, governador da cidade de Paris durante a ocupação nazista – e o PCF, de junho a agosto de 1949 – pura imaginação; a direção do PCF, posta de 1931 a 1939 sob a tutela de um judeu eslovaco chamado Clément, cujo verdadeiro nome era Eugen Fried – tolices; centenas de milhares de fuzilados pelo Grande Terror de 1937-1938 – afirmações anticomunistas primárias; a colocação sob vigilância de todos os cidadãos da RDA pela Stasi – calúnia dos revanchistas de Bonn. Essa litania poderia ser declinada indefinidamente.

Mas depois de 1991-1992, esses críticos se calaram. A cada dia, os documentos retirados dos arquivos dos países do Leste Europeu vêm aniquilando todas essas denegações, trazendo luzes inéditas para a tragédia do comunismo.

Annie Kriegel, uma intelectual comunista francesa que nos anos 70 abandonou o partido, falecida em 1995, após examinar os arquivos de 1991 a 1994, tinha o ponto de vista de que, para muitos, o que nos traz a abertura dos arquivos é, em primeiro lugar, a possibilidade de verificar, de controlar e de reunir provas que confirmem, aprimorem ou desmintam nossas análises e conclusões passadas.

Assim, ela retorna à sua própria conceituação de sistema comunista mundial para corrigir seu aspecto estático: por um lado, o sistema abriga, de maneira articulada e cada vez mais interativa e orgânica, um Estado (e, mais tarde, uma comunidade de Estados) e, por outro lado, um movimento. Isso significa dizer que são igualmente falsas tanto a tentativa de fazer do movimento apenas um apêndice do Estado ou de seus interesses, quanto a de fazer do Estado somente uma referência longínqua do movimento.

O certo é que desde 1993 os historiadores já se viam confrontados com uma revolução documental que fundava uma nova história do comunismo, na qual cada evento e cada figura histórica deviam ser revistos sob a luz dos arquivos (1). Essa história baseia-se numa revolução da prova documental: a materialidade de inúmeros fatos históricos é, a partir de então, estabelecida sem contestação possível, pondo um ponto final, dessa maneira, nas intermináveis polêmicas que se multiplicaram nos 70 anos de história do comunismo. Todavia, nem todos os fatos são conhecidos, mas aqueles que o são foram estabelecidos com um grau de exatidão aceitável.

Assim, a partir de 1991 e graças à revolução documental, os segredos mais bem guardados do comunismo foram revelados. O protocolo secreto adicional ao Pacto Germano-Soviético de 23 de agosto de 1939, cuja existência era negada havia meio século, foi tornado público. Encontrou-se até mesmo o mapa no qual os compadres nazistas e soviéticos tinham demarcado a partilha do Leste Europeu, com a rubrica triunfal de Stalin ornando sua parte oriental. A ordem de 5 de março de 1940 determinando o assassinato de 25.700 oficiais e dirigentes poloneses, assinada pelo conjunto dos membros do Politburo soviético, foi retirada em 1992 de seu envelope timbrado e transmitida por Boris Yeltsin a Lech Walesa.

Os dossiês elaborados em Moscou sobre os dirigentes comunistas em todo o mundo, índice do controle político e policial que Stalin sempre exerceu sobre o conjunto do Komintern, passaram a ser acessíveis em Moscou, e os escritos mais homicidas de Lenin, ocultados por tantas décadas, apareceram. A partir de 1994, surgiram inúmeras publicações que utilizaram os arquivos de Moscou, de Praga e de outros países comunistas. As obras sobre a URSS se multiplicaram, especialmente na França, Rússia, EUA e Alemanha.

E com o presumido fim da guerra fria, alguns países ocidentais também abriram certos arquivos. Os EUA divulgaram os documentos Venona, retirados da decodificação das mensagens de rádio dos serviços secretos soviéticos durante a guerra (2), o que possibilitou uma melhor compreensão de vários episódios obscuros, como o caso Rosenberg.

A abertura dos arquivos – com maior ou menor grau de generosidade – foi acompanhada pela liberação de palavra concedida a certo número de atores e de testemunhas, de vítimas ou de carrascos, obrigados a manter o sigilo partidário ou silenciados por ameaças.

O próprio funcionamento do sistema comunista, na URSS, no interior do Komintern, dentro dos partidos comunistas, o papel preciso dos diversos atores, tudo que, por tantas décadas, tinha sido mantido sob ‘sigilo partidário’, enfim, a face imersa do iceberg – ou, como chamam outros autores, ‘a face oculta da lua’ – começou a aparecer. Os locais, as modalidades e os canais de transmissão das decisões, todos esses dados elementares, bem conhecidos para todos os outros sistemas políticos e, até o momento, misteriosos no que dizia respeito ao comunismo, tornaram-se parcialmente disponíveis. Esses dados permitiram o aprimoramento do foco sobre o tema e que um novo quadro, bem mais verídico e muito menos contestável, fosse estabelecido.

Muitos julgaram conveniente desdenhar. Afinal eram arquivos policiais, arquivos falsificados, etc. Ora, esses desiludidos dos arquivos evitaram, na maior parte das vezes, a consulta a esses documentos e, quando o fizeram, retiveram apenas os aspectos mais anódinos. É certo que a abertura dos arquivos conheceu suas vicissitudes: na Rússia, alguns se fecharam rapidamente e outros, mais importantes, ainda não foram abertos.

Na Bulgária e na Romênia, dez anos após a mudança de regime, o acesso aos arquivos permanece difícil. Na ex-Iugoslávia, em Belgrado, o acesso aos arquivos de Tito acabam de ser permitidos, mas permanecem totalmente fechados na Coréia do Norte, no Vietnã, em Cuba e na China. A despeito desses obstáculos, a história do comunismo está caminhando.

O momento mais intenso e mais inesperado dessa primeira reavaliação histórica do comunismo, provocada pela conjunção da mudança no ambiente intelectual e pela revolução documental foi, sem dúvida, a publicação na França do Livro Negro do Comunismo, em 7 de novembro de 1997, exatos 80 anos depois da Revolução de Outubro (publicado no Brasil em 1999). Essa obra foi concebida para demonstrar uma das dimensões do comunismo: a dimensão criminosa. Apenas no que diz respeito ao assassinato de pessoas, os autores se ligaram a três fenômenos principais.

Em primeiro lugar, os assassinatos diretos. Dos anos pré-revolucionários na Rússia e da fase inicial do comunismo, até a morte de Lênin. No decorrer dos dias e semanas que se seguiram ao Golpe de Estado bolchevique, no qual grande quantidade de pessoas – malfeitores libertados das prisões, soldados desertores, o populacho – seguiu o slogan de Lênin – ‘afanar os afanadores’ – e praticou uma violência selvagem contras os ‘burgueses’, roubando, pilhando, violentando e matando sem qualquer ponderação.

Depois, nos cinco anos seguintes, nos quais os bolcheviques, em nome de sua ideologia, da pretensa legitimidade da sua visão histórica, da vontade de conservar o Poder a todo custo, praticaram um terror de massa sistemático contra seus inimigos reais ou supostos: o massacre dos‘brancos’, na maior parte burgueses, comerciantes, membros da intelligentsia, oficiais, sacerdotes, camponeses, operários assassinados em massa pelo Exército Vermelho e pela Cheka entre 1918 e 1921 – sem esquecer da primeira experimentação de genocídio de classe contra os cossacos do Don em 1919-1920. E depois, as 690 mil vítimas do Grande Terror de Stalin em 1937-1938, cuja lista exaustiva ainda está sendo estabelecida pela associação russa Memorial. E depois... e depois...

Em segundo lugar, o fenômeno examinado foi o dos campos de concentração estabelecidos a partir do verão de 1918 por Lênin e por Trotsky. Depois de terem servido de locais de extermínio para inimigos políticos, esses campos se tornaram, a partir de 1928-1929, um sistema generalizado de exploração de trabalho forçado, Gulag, que se estendeu progressivamente à totalidade dos países comunistas.

Esses campos eram alimentados por gigantescas deportações em massa: dezenas de milhões de homens, mulheres e até mesmo crianças, dos kulaks da coletivização soviética às populações conquistadas por Stalin de 1939-1941 (poloneses, estonianos, lituanos, letões e bessarábios), dos prisioneiros civis e militares de 1944-1945 (ainda poloneses, húngaros, romenos, alemães, coreanos e japoneses) aos ex-prisioneiros de guerra soviéticos pervertidos por sua visão do Ocidente, dos trabalhadores forçados do canal do Danúbio romeno às vítimas da lavagem cerebral do laogai chinês, dos campos norte-vietnamitas às cidades transformadas em campos de concentração dos khmers vermelhos.

Em todos os casos, as condições de trabalho, de alimentação, de alojamentos de saúde eram destinadas a rentabilizar ao máximo a força de trabalho do detento até o esgotamento total. Exceto qualquer compromisso feito com os carrascos, somente a sorte permitia salvar a própria pele.

O terceiro fenômeno recenseado pelo Livro Negro do Comunismo foi o da fome, em alguns casos provocada pelo voluntarismo ideológico e pela incompetência do regime. Assim, a fome soviética de 1921-1923 que provocou a morte de cerca de cinco milhões de pessoas deveu-se à decisão do Politburo de avaliar a colheita em mais de um terço do que fora previsto por seus próprios estatísticos, ordenando requisições proporcionais a esse cálculo, o que levou os camponeses à morte. Morte por fome!

No caso dos alemães do Volga, instalados na Rússia desde o século XVIII, as requisições de trigo destinadas a alimentar o partido e o Exército Vermelho – quando os alemães já estavam à beira da penúria alimentar – provocaram a morte de pelo menos 100 mil pessoas – morte por fome! - numa comunidade de cerca de 450 mil, e nas condições mais assustadoras, inclusive antropofagia. A fome chinesa de 1959-1961, provocada pelas aberrações do ‘Grande Salto pra Frente’, obedeceu às mesmas causas.

Outras fontes foram deliberadamente suscitadas pelo poder comunista: Pol Pot provocou assim a morte de 800 mil cambojanos. Stalin organizou a fome ucraniana de 1932-1933 para exterminar a elite social e para sujeitar um campesinato e uma nação rebeldes.

Dois jornalistas ucranianos, Lydia Kovalenko e Volodymyr Maniak, decidiram estabelecer um Livro-Memorial da Fome e lançaram um apelo por testemunhas para que os últimos sobreviventes contassem suas histórias. Mais de seis mil respostas chegaram até eles e 450 das mais significativas foram reunidas e uma seleção desses relatos foi publicada na França. Os testemunhos publicados traçam um quadro apocalíptico dessa guerra de extermínio contra a fração mais dinâmica e mais independente do campesinato, recordando que naquela época 80% dos ucranianos eram camponeses.

Essa evidência mais do que clara da utilização sistemática da fome como arma pelos poderes comunistas remete à visão que Lênin mantinha da sociedade comunista na qual toda a produção e toda a distribuição deviam estar nas mãos do Poder, único habilitado a fornecer alimento, alojamento, aquecimento e saúde aos ‘kamaradas’ e àquela parte da população considerada como ‘politicamente correta’.

Um paradoxo espetacular: a fome, utilizada como método de controle, de repressão e de extermínio das populações recalcitrantes e dos camponeses, aqueles que produzem os alimentos. Todos levados a morrer de fome pelo poder soviético preocupado com uma utopia igualitária.

O texto acima é um resumo da matéria em epígrafe, publicada nas páginas 31 a 41 do livro Cortar o Mal pela Raiz! História e Memória do Comunismo na Europa, diversos autores sob a direção de Stéphane Courtois, editora Bertrand do Brasil, 2006.
(1) Stéphane Courtois, Arquivos do Comunismo: Morte de uma Memória, Nascimento de uma História. Artigoem Le Débat, novembro-dezembro de 1993.
(2) Thierry Wolton, O Grande Recrutamento, Paris, Gasset, 1993.


Carlos I. S. Azambuja é Historiador.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

PERSPECTIVAS DANTESCAS PARA O RIO DE JANEIRO


Economista Marcos Coimbra

Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.
         Desta vez, a situação ficou fora de controle. Se há dúvida quanto ao candidato a ser votado no tocante à eleição presidencial, imagine no relativo ao pleito estadual no Estado do Rio de Janeiro. Nenhum dos candidatos postulantes ao cargo, em especial os quatro principais, é merecedor da confiança do sofrido eleitor fluminense.
         Em São Paulo, a qualidade dos candidatos, independentemente de filiação partidária, é bem melhor, oferecendo aos eleitores escolha satisfatória. No Rio, vamos ter que continuar a votar no menos pior, conscientes de que a opção pela abstenção, pelo voto nulo ou em branco vai contribuir para o agravamento da nossa situação.
         O candidato da situação é um fiel representante do ex-governador Cabral e dos componentes de seu grupo, no qual se destaca o ex-dono da Delta, Fernando Cavendish, que apareceram em uma festa em Paris com guardanapos em forma de “bandanas” na cabeça. É o candidato possuidor dos maiores recursos para a campanha e é apoiado pelo alcaide do município do Rio de Janeiro, fato que já o torna desmerecedor do voto do eleitor consciente e bem informado. Representa a continuação da administração abaixo da crítica exercida por seu partido. A notícia alvissareira foi a desistência do Sr. Cabral em concorrer nestas eleições, esperando que seja definitiva, a exemplo das excelentes novas do afastamento da vida pública do senador José Sarney e da governadora Roseana, sua filha. É oportuno lembrar que tanto Cabral quanto Roseana, “por coincidência”, ambos estão na lista divulgada pelo Sr. Paulo Roberto Costa em sua delação premiada, apontados como beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras. É impossível votar neste candidato.
         O candidato petista senador Lindbergh responde a 15 inquéritos e a uma ação penal no Supremo Tribunal Federal, segundo o site Congresso em Foco. Em junho, o ministro Gilmar Mendes, autorizou a quebra de sigilos fiscal e bancário de servidores, empresários e pessoas ligadas aos contratos firmados entre Nova Iguaçu e a empresa Rumo Novo Engenharia Ltda., no período em que Lindbergh foi prefeito da cidade. Mendes decidiu em favor de um pedido do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que leva adiante um inquérito instaurado no Ministério Público do Estado do Rio para apurar irregularidades em licitações e execuções de obras em Nova Iguaçu.
No mesmo mês, o ministro Dias Toffoli, autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Lindbergh entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010. A abertura dos dados é parte de inquérito no qual o parlamentar é investigado por supostas fraudes ao Fundo de Previdência dos Servidores Municipais de Nova Iguaçu. O prejuízo é estimado em R$ 356 milhões. Em abril, no entanto, antes de ser acusado no inquérito que investiga o rombo milionário do dinheiro dos aposentados da prefeitura, Lindbergh Farias foi alvo de mais uma ação. O processo por improbidade administrativa - o 13º movido contra ele pelo Ministério Público do Rio de Janeiro - acusa o senador de usar dinheiro da prefeitura de Nova Iguaçu para pagar as despesas de um “showmício” petista.
O deputado federal Garotinho em abril de 2000, quando era governador do RJ, enfrentou uma enxurrada de denúncias que atingiam o alto escalão de seu governo. Boa parte das acusações recaía sobre os integrantes da chamada Turma do Chuvisco, assessores que acompanhavam o governador desde Campos, sua cidade natal e base política. O grupo, cujo nome faz referência a um doce típico de Campos, era acusado de favorecer empresas em concorrências públicas e firmar contratos sem licitação. Com o passar dos anos, Garotinho acrescentou denúncias cada vez mais graves ao currículo e acabou na mira da Polícia Federal.
A Operação Segurança Pública S.A., de 2008, resultou em seu indiciamento por quadrilha armada, sob a suspeita de ter usado seu período no Palácio Guanabara (e também o de sua mulher, Rosinha) para acobertar as ações de um grupo de policiais que, encastelados na chefia da Polícia Civil, atormentou o Rio de Janeiro cometendo ilícitos variados. A lista inclui facilitação de contrabando, formação de quadrilha, proteção a contraventores, cobrança para nomeação de delegados, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva. E ainda existe a denúncia da ÉPOCA de desvio de dinheiro público, envolvendo a GAP Comércio e Serviços Especiais, uma locadora de veículos próxima à família Garotinho. A sigla GAP reproduz as iniciais de seu dono, o empresário George Augusto Pereira. Documentos obtidos por ÉPOCA mostram que George Augusto não existe no mundo das pessoas de carne e osso.
O bispo licenciado da Igreja Universal Crivella, sobrinho do bispo Edir Macedo, lançou o projeto de irrigação da Igreja Universal do Reino de Deus no chamado “Polígono das Secas”, através da ONG Fazenda Nova Canaã, tendo lançado um CD que vendeu mais de um milhão de cópias. O lucro foi investido na compra de 450 hectares de terras em Irecê (BA) em 1999. Quando empossado como ministro da Pesca, ele foi acusado de usar a estrutura do próprio ministério para ajudar a sua ONG para entrar no mercado da carne de tilápia na Bahia. A revista ISTOÉ publicou uma matéria para mostrar que haveria “uma inequívoca utilização do cargo público em benefício pessoal”.
E agora, José? A esperança reside em uma inspiração divina.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 16.09.14-MM).

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Estatuto Trilhos do Rio (ONG)

Olá, pessoal !
No próximo dia 12 de setembro o nosso fórum de debates (www.trilhosdorio.com.br/forum), base de criação e fortalecimento do nosso grupo, completará 3 anos de existência ! De lá pra cá diversas conquistas e realizações foram conseguidas, mas ainda temos um caminho extenso pela frente, talvez até agora tenhamos percorrido nem 1% do que pode ser percorrido ainda.
Visando a evolução e fortalecimento do nosso grupo, nosso próximo passo será formalizar o grupo. Deixar de ser virtual para nos tornarmos uma realidade, apesar de já sermos em diversos aspectos. Entretanto, com a formalização do grupo, poderemos ser mais atuantes no meio ferroviário, em todos os tempos: passado, presente e projetos futuros dos transportes sobre trilhos no estado do Rio de Janeiro.
Para isso, um dos caminhos naturais é tornarmos o grupo uma ONG (Organização Não Governamental). Formalizando o grupo, um imenso leque de oportunidades se abre, com inúmeras opções de atividades. E o melhor é que poderemos obter recursos para a realizações destas atividades, através de doações de empresas ou do próprio governo.
Temos visto ultimamente várias polêmicas e atividades ilegais envolvendo este tipo de organização, desde o desvio de doações recebidas até lavagem de dinheiro de políticos ou empresários. Muita calma nessa hora ... temos total convicção das irregularidades dessas atividades que deturpam a nobreza das ações que toda ONG deveria realizar, e queremos e faremos que isso NUNCA contamine nossa equipe.
Para isso, junto com a importantíssima contribuição do amigo Carlos Assis, muito experiente nesse assunto e nos meandros da documentação necessária para a formação de uma ONG, montamos um esboço de Estatuto Associativo, um documento que possui as instruções gerais de formação, coordenação e atuação da ONG, em vários âmbitos. Este documento segue em anexo, em formato .DOC  e gostaria de que debatêssemos sobre os diversos artigos contidos neste documento. Após a leitura (são 20 páginas, um pouco de burocracia, mas vale a pena ler), poderemos debater respondendo a este e-mail, acessando o link abaixo, no fórum de debates:
http://www.trilhosdorio.com.br/forum/viewforum.php?f=230 ou então através do grupo no Facebook (https://www.facebook.com/groups/trilhosdorio/) ou ainda pelo aplicativo TELEGRAM, uma plataforma segura que pode ser utilizada em Smartphones e computadores simultaneamente e que poderá tornar-se o meio de comunicação oficial do grupo. Para quem já usa o Whatsapp, nada muda, os aplicativos são idênticos. Tudo isso será passado em detalhes a todos em breve.
Para isso, gostaria que todos participassem da criação deste estatuto, dando opiniões e sugestões, apontando erros e entrando com novas idéias para que brevemente possamos figurar mais do que um conhecido fórum de debates e pesquisas, mas uma instituição respeitada e mais ainda conhecida do que já somos hoje. E além disso, para que possamos ser uma referência na matéria "Transporte sobre trilhos" no estado !
Enfim, é isso. Peço por favor que leiam o estatuto em anexo, ou através dos links acima (fórum ou Facebook), e opinem. Sua mensagem com certeza será muito importante.
Nos falamos em breve.

Atenciosamente,
Eduardo P.Moreira
“DadoDJ”
Administrador Trilhos do Rio

O BRASIL SERÁ O GRANDE PERDEDOR?


Economista Marcos Coimbra
Professor, Membro do Conselho Diretor do CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e Autor do livro Brasil Soberano.

         Seja quem for o vencedor do próximo pleito presidencial em nosso país, os brasileiros serão os grandes derrotados. Isto porque nenhum dos três principais candidatos possui, em nosso entendimento, condições razoáveis de ser o primeiro mandatário de uma Nação como a nossa, em um cenário bastante complexo e adverso. Inclusive, dos dez candidatos, seis foram ou são petistas. Escapam apenas quatro: o tucano Aécio, o pastor Everaldo e os Srs. Levy e Eymael.
         A candidata à reeleição revelou-se incapaz de administrar o Brasil de forma sequer razoável. A sequência de escândalos já atinge o limite máximo imaginado. O último, realçado pelas bombásticas revelações do ex-diretor Sr. Paulo Roberto Costa, fere profundamente a todos nós, brasileiros nacionalistas, defensores ferrenhos da nossa eterna Petrobras.
É triste verificar o aparelhamento político-partidário da empresa símbolo do Brasil com suas nefastas consequências.
O “mensalão 1” já foi uma dose cavalar. Seguiram-se então Pasadena, Abreu Lima e outros. Não é possível acreditar que a “grande gerente”, tendo exercido as funções de ministra de Minas e Energia, da Casa Civil, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e agora na Presidência, de nada sabia. Neste caso, então é de uma incompetência gritante. Se sabia e nada fez para impedir os “malfeitos” é no mínimo conivente.
         A situação econômica é grave. Temos uma taxa de inflação no teto da meta, apesar do represamento de inúmeros setores (energia, combustíveis e outros), um crescimento pífio do Produto Interno Bruto (PIB) com a previsão de algo inferior a 1%, um déficit estimado do Balanço de Pagamentos em Transações Correntes no corrente ano de cerca de US$ 80 bilhões, uma taxa de desemprego, segundo o DIEESE de 10,8% em junho do corrente ano, e de 7% segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE, contra 5% da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), uma dívida externa de US$ 526,3 bilhões, considerando os empréstimos intercompanhia de US$ 197,9 bilhões.
O real está sobrevalorizado devido à atuação do Banco Central. Estima-se um reajuste de pelo menos 15 % após as eleições. A taxa de investimento não consegue ultrapassar o patamar de 18% e a taxa de poupança fica em 14% do PIB. O ministro da Fazenda torna-se um “pato manco”, pois já foi anunciada sua saída ainda restando quatro meses de “governo”.
Isto sem contar o Passivo Externo Bruto, em torno de US$ 1,3 trilhão já em 2010, segundo o Prof. Reinaldo Gonçalves. A corrupção campeia livremente sem ser devidamente coibida. Centenas de milhões de dólares são doadas a “governos amigos”, com o perdão de dívidas, ou através de financiamentos do BNDES a empreiteiras privadas, generosas doadoras de campanhas eleitorais, que também nunca serão ressarcidos devidamente. Ganham as empreiteiras, os países agraciados e perde o povo brasileiro. E ainda afirmam que não temos recursos para investir na saúde, na educação, na segurança, enfim, na infra-estrutura econômico-social. Até para os quase dez milhões de aposentados que recebem pouco mais de um salário mínimo de aposentadoria não há dinheiro para reposição de seus “benefícios”.
Na expressão política, com a reeleição, teremos a definitiva implantação de um regime bolivariano no Brasil, a exemplo do ocorrido na Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua e outros sob a inspiração castrista. Os exemplos da Venezuela e da outrora próspera Argentina são gritantemente esclarecedores das consequências do populismo autoritário e da incompetência explícita. Se agora, já está assim, imaginem se a reeleição de Dilma ocorrer. Teremos a aplicação, na prática, dos piores pesadelos dos defensores da democracia, com a confirmação das previsões do genial escritor George Orwell (Eric Blair). E o pior. A falta de confiabilidade das urnas eletrônicas de primeira geração da Diebold, que está sendo processada nos tribunais dos EUA.
O senador Aécio possui compromissos políticos que o impossibilitam na prática de administrar o país com soberania e independência. Sua dependência a FHC piora o quadro, pois o pecado da reeleição foi cometido pelo sociólogo, quando na prática prorrogou seu mandato por mais um período. Não revela carisma e os indicadores de seu desempenho são decepcionantes a começar pela sua posição atual nas pesquisas em MG que o apresentam em terceiro lugar. Pode ser que se recupere agora, pois não foi atingido pelo “mensalão 2”.
Quanto à messiânica Marina, ela representa um salto no escuro, se bem que é notória representante dos interesses anglo-saxões no Brasil, bem como apresenta em sua assessoria representantes do segmento financeiro e de ONGs ligadas ao movimento mundial de oposição ao desenvolvimento de Nações emergentes, apesar de suas origens no PCR (Partido Comunista Revolucionário) e no PT. Porém, para manter-se no poder terá que fazer alianças mais programáticas do que os já repudiados acordos do denominado “presidencialismo de coalizão”.
Resta-nos apoiar a quem cause menos prejuízo ao nosso Brasil.
Correio eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
Página: www.brasilsoberano.com.br (Artigo de 09.09.14-MM).

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Marina considera a “luta de classes” velha e ruim. Sua ideia de elite é outra. É quem inspira e lidera


RUTH DE AQUINO

"O problema do Brasil não é sua elite, mas a falta de elite. Não tenho preconceito contra a condição econômica e social de quem quer que seja. Quero combater essa visão de apartar o Brasil, de combater a elite. Essa visão tacanha de combater as pessoas com rótulo. Precisamos fazer o debate envolvendo ideias, empresários, trabalhadores, juventudes, empreendedores sociais. Com pessoas de bem de todos os setores, honestas e competentes.”

Essa resposta desconcertante de Marina Silva no debate  da Band entre os candidatos à Presidência mostra que Dilma Rousseff e Aécio Neves terão de dar um duro danado para dinamitar – ou “desconstruir” – a rival.

O Brasil do PT tem reforçado o maniqueísmo entre pobres e ricos, ou “proletariado” e “burguesia”, expressões caras da esquerda caviar-champanhe. Como se os pobres fossem todos bons, puros, generosos e vítimas – e os ricos fossem todos safados, cruéis, desnaturados e bandidos. Em nosso país, quem ganha mais de seis salários mínimos é rico.

Nos últimos tempos, sobrou fel até para a classe média. Vimos com espanto o vídeo com o discurso histérico da filósofa da USP Marilena Chauí no ano passado. Era uma festa do PT para lançar o livro10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. “Odeio a classe média”, afirmou Chauí, sob aplausos, risos e “u-hus” da plateia. “A classe média é o atraso de vida. A classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante. Petulante, arrogante, terrorista.” Presente no palco, Lula ria e aplaudia a companheira radical petista, embora dificilmente concordasse. “A classe média é uma abominação política porque é fascista. É uma abominação ética porque é violenta”, afirmou Chauí, fundadora do PT e adepta da luta de classes.

É uma luta que Marina considera antiquada e ruim para o país. Sua ideia de elite é outra: quem se sobressai no que faz, quem inspira e lidera. Neca Setubal, socióloga, educadora, autora de mais de dez livros, defensora do desenvolvimento sustentável e herdeira do banco Itaú, é o braço direito de Marina. Com seu discurso de união e um plano de governo de 244 páginas, costurado com Eduardo Campos, Marina ameaça tornar-se presidente do Brasil, segundo as pesquisas de intenção de voto.

Ela não passa de uma amadora, diz Aécio Neves. Marina responde: “Melhor ser amador do sonho que profissional das escolhas erradas”. Ela faz uma campanha da mentira, afirma Dilma. “Mentira”, responde Marina, “é dizer que os adversários não estão comprometidos com políticas sociais”.

Marina virou o sujeito da mudança. Colhe em sua rede indecisos, revoltados, idealistas, anarquistas e também aecistas e dilmistas. Isso não é elogio, só a constatação de um fato provado em pesquisas. Os “marineiros” são um caldeirão de eleitores de diversas ideologias, ou avessos a pregações ideológicas. Quando Marina diz que “a polarização PT-PSDB já deu o que tinha que dar”, ou que “o Brasil não precisa de um gerente, mas de um presidente com visão estratégica”, isso bate forte em milhões de brasileiros de todas as idades.

Marina não tem resposta para uma enormidade de questões – entre elas, como a “nova política” poderá ser diferente da “velha política”, se concessões e alianças são essenciais para aprovar reformas, governar o país e transformar em realidade seus sonhos. Marina tem convicções pessoais que precisará reavaliar ou abandonar se quiser mesmo colocar o país nos trilhos do futuro, abraçar as novas famílias e os estudos de células-tronco.

Mas seu discurso de grandes linhas, abstrato e utópico, empolga e atrai. Os adversários a ajudam. De um lado, temos o desfile chato, emburrado e claudicante de percentagens e estatísticas infladas. Do outro, um rosário sorridente de êxitos discutíveis em Minas Gerais.
Nos Estados Unidos, Barack Obama ganhou uma eleição no discurso, na oratória, no simbolismo – não no preparo ou na experiência administrativa. Guardadas as proporções, Marina busca o mesmo.

Nas redes sociais, a ascensão de Marina provocou uma campanha de ódio e ironias. Ela foi chamada de “segunda via do PSDB” – porque defendeu a estabilidade iniciada por Fernando Henrique Cardoso e porque os tucanos votariam nela, jamais em Dilma, num confronto direto. Chamaram Marina de “segunda via do PT” – porque defendeu a política de inclusão social de Lula. Traíra, oportunista e coisas piores. Fizeram uma montagem de seu rosto com o corpo nu da mulata Globeleza. Disseram que ela tem “cara de macaco”. Um show de racismo e de pânico.

Os arautos à esquerda e à direita a chamam de “novo Collor” ou de “Jânio de saias”. A Transmarina, ao acolher a “zelite” do bem, veio para confundir. E incendiar uma eleição antes morna, entediante e previsível.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A alternância de poder


REPASSANDO,
Sérgio Campregher




A alternância de poder é necessária para que a democracia seja bem sucedida. Caso contrário, prevalece a indiferença e os mesmos vícios do passado
Os manifestos de julho de 2013 foram ao longo destes últimos 13 meses diluídos na contra-manifestação. O manifesto contra o absolutismo reinante foi sendo destituído aos poucos e não intimidou os detentores do poder. A República permanece sempre exposta a crises que a sacrificam mais uma vez porque nunca foi verdadeiramente praticada no Brasil, contando com as massas para a defesa do populismo por se sentirem, as mesmas, identificadas com ela e beneficiadas por suas franquias e concessões.
Quando o Presidencialismo anula outros poderes, notadamente o Judiciário e o Legislativo, o mandonismo vigora alimentando a desorganização dos serviços públicos.
Esperava-se que restabelecida na sua plenitude a DEMOCRACIA constituiria um novo modelo por suas virtudes e por sua eficiência. Porém sem uma formação, entre nós de uma vigorosa consciência política, permaneceremos neste contexto. Os partidos políticos só se movimentam nas campanhas eleitorais para a obtenção de votos. Não temos ainda uma consciência política, porque tudo recai nos mesmos vícios do passado e o que prevalece é a indiferença.
No Brasil de hoje, não há um impasse político institucional, pois a configuração beneficia os partidos políticos.
A possibilidade de reeleição ad infinitum torna os dirigentes políticos permanentes freqüentadores de palanque com discursos vazios eleitoreiros de promessas futuras por quem está no exercício do poder, clara evidência da distorção do deixar o trabalho do mandato presente em função da conquista eleitoral de uma próxima gestão.
A prática do continuísmo direto ou indireto promove a corrupção eleitoral, desvios de verbas, licitações viciadas, favorecimentos e outras imputações de improbidades afins. O início da solução deste grave problema no quadro político está na ALTERNÂNCIA DE PODER.
O desejo do cidadão brasileiro é a procura do modelo natural – que é o da democracia moderna, forte e justa.
Para preservar e proteger os direitos e as liberdades individuais, um povo democrático deve trabalhar em conjunto para modelar o governo que escolher. E a maneira principal de fazer isso é através dos partidos políticos.
Há um ditado nas sociedades livres: cada povo tem o governo que merece. Para que a democracia seja bem sucedida os cidadãos têm que ser ativos, não passivos, porque sabem que o sucesso ou o fracasso do governo é responsabilidade sua e de mais ninguém.
Ao contrário da ditadura, um governo democrático existe para servir o povo.
As democracias garantem muitas liberdades aos seus cidadãos incluindo a liberdade de discordar e de buscar na ALTERNÂNCIA DE PODER um governo cuja obrigação é explicar  suas decisões e ações aos cidadãos com o objetivo de impedir a corrupção e de assegurar que as autoridades públicas continuem responsáveis e acessíveis às pessoas a quem servem, porque na ausência desses mecanismos, a corrupção pode florescer.
O autor é Historiado
 Farol Blumenau

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

PIB (Perfeito Idiota Brasileiro)

Ele fura fila. Ele estaciona atravessado. Acha que pertence a uma casta privilegiada. Anda de metrô – mas só no exterior.
Conheça o PIB (Perfeito Idiota Brasileiro). E entenda como ele mantém puxado o freio de mão do nosso país.
Ele não faz trabalhos domésticos. Não tem gosto nem respeito por trabalhos manuais. Se puder, atrapalha o trabalho de quem pega no pesado. Trata-se de uma tradição lusitana, ibérica, que vem sendo reproduzida aqui na colônia desde os tempos em que os negros carregavam em barris, nas costas, a toilete dos seus proprietários, e eram chamados de “tigres” – porque os excrementos lhes caíam sobre as costas, formando listras. O Perfeito Idiota Brasileiro, ou PIB, também não ajuda em casa por influência da mamãe, que nunca deixou que ele participasse das tarefas – nem mesmo por ou tirar uma mesa, nem mesmo arrumar a própria cama. Ele atira suas coisas pela casa, no chão, em qualquer lugar, e as deixa lá, pelo caminho. Não é com ele. Ele foi criado irresponsável e inconsequente. É o tipo de cara que pede um copo d’água deitado no sofá. E não faz nenhuma questão de mudar. O PIB é um especialista em não fazer, em fazer de conta, em empurrar com a barriga, em se fazer de morto. Ele sabe que alguém fará por ele. Então ele se desenvolveu um sujeito preguiçoso. Folgado. Que se escora nos outros, não reconhece obrigações e que adora levar vantagem. Esse é o seu esporte predileto – transformar quem o cerca em seus otários particulares.
O tempo do Perfeito Idiota Brasileiro vale mais que o das demais pessoas. É a mãe que fura a fila de carros no colégio dos filhos. É a moça que estaciona em vaga para deficientes ou para idosos no shopping. É o casal que atrasa uma hora num jantar com os amigos. A lei e as regras só valem para os outros. O PIB não aceita restrições. Para ele, só privilégios e prerrogativas. Um direito divino – porque ele é melhor que todos os outros. É um adepto do vale tudo social, do cada um por si e do seja o que Deus quiser. Só tem olhos para o próprio umbigo e os únicos interesses válidos são os seus.
O PIB é o parâmetro de tudo. Quanto mais alguém for diferente dele, mais errado esse alguém estará. Ele tem preconceito contra pretos, pardos, pobres, nordestinos, baixos, gordos, gente do interior, gente que mora longe. E ele é sexista para caramba. Mesma lógica: quem não é da sua tribo, do seu quintal, é torto. E às vezes até quem é da tribo entra na moenda dos seus pré-julgamentos e da sua maledicência. A discriminação também é um jeito de você se tornar externo, e oposto, a um padrão que reconhece em si, mas de que não gosta. É quando o narigudo se insurge contra narizes grandes. O PIB adora isso.
O PIB anda de metrô. Em Paris. Ou em Manhattan. Até em Buenos Aires ele encara. Aqui, nem a pau. Melhor uma hora de trânsito e R$ 25 de estacionamento do que 15 minutos com a galera no vagão. É que o Perfeito Idiota tem um medo bizarro de parecer pobre. E o modo mais direto de não parecer pobre é evitar ambientes em que ele possa ser confundido com um despossuído qualquer. Daí a fobia do PIB por qualquer forma de transporte coletivo.
Outro modo de nunca parecer pobre é pagar caro. O PIB adora pagar caro. Faz questão. Não apenas porque, para ele, caro é sinônimo de bom. Mas, principalmente, porque caro é sinônimo de “cheguei lá” e “eu posso”. O sujeito acha que reclamar dos preços, ou discuti-los, ou pechinchar, ou buscar ofertas, é coisa de pobre. E exibe marcas como penduricalhos numa árvore de natal. É assim que se mostra para os outros. Se pudesse, deixaria as etiquetas presas ao que veste e carrega. O PIB compra para se afirmar. Essa é a sua religião. E ele não se importa em ficar no vermelho – preocupação com ter as contas em dia, afinal é coisa de pobre.
O PIB é cleptomaníaco. Sua obsessão por ter, e sua mania de locupletação material, lhe fazem roubar roupão de hotel e garrafinha de bebida do avião e amostra grátis de perfume em loja de departamento. Ele pega qualquer produto que esteja sendo ofertado numa degustação no supermercado. Mesmo que não goste daquilo. O PIB gosta de pagar caro, mas ama uma boca-livre.
E o PIB detesta ler. Então este texto é inútil, já que dificilmente chegará às mãos de um Perfeito Idiota Brasileiro legítimo, certo? Errado. Qualquer um de nós corre o risco de se comportar assim. O Perfeito Idiota é muito mais um software do que um hardware, muito mais um sistema ético do que um determinado grupo de pessoas.
Um sistema ético que, infelizmente, virou a cara do Brasil. Ele está na atitude da magistrada que bloqueou, no bairro do Humaitá, no Rio, um trecho de calçada em frente à sua casa, para poder manobrar o carro. Ele está no uso descarado dos acostamentos nas estradas. E está, principalmente, na luz amarela do semáforo. No Brasil, ela é um sinal para avançar, que ainda dá tempo – enquanto no Japão, por exemplo, é um sinal para parar, que não dá mais tempo. Nada traduz melhor nossa sanha por avançar sobre o outro, sobre o espaço do outro, sobre o tempo do outro. Parar no amarelo significaria oferecer a sua contribuição individual em nome da coletividade. E isso o PIB prefere morrer antes de fazer.
(Adriano Silva - jornalista)
Na verdade, basta um teste simples para identificar outras atitudes que definem o PIB: liste as coisas que você teria que fazer se saísse do Brasil hoje para morar em Berlim ou em Toronto ou em Sidney. Lavar a própria roupa, arrumar a própria casa. Usar o transporte público. Respeitar a faixa de pedestres, tanto a pé quanto atrás de um volante. Esperar a sua vez. Compreender que as leis são feitas para todos, inclusive para você. Aceitar que todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmo deveres – não há cidadãos de primeira classe e excluídos. Não oferecer mimos que possam ser confundidos com propina. Não manter um caixa dois que lhe permita burlar o fisco. Entender que a coisa pública é de todos – e não uma terra de ninguém à sua disposição para fincar o garfo. Ser honesto, ser justo, não atrasar mais do que gostaria que atrasassem com você. Se algum desses códigos sociais lhe parecer alienígena em algum momento, cuidado: você pode estar contaminado pelo vírus do PIB. Reaja, porque enquanto não erradicarmos esse mal nunca vamos ser uma sociedade para valer.
Fonte: Revista SUPERINTERESSANTE – Edição 335 – Julho/2014 – Pgs. 24-25. Edição impressa.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Violência se alastra no interior



24/07/2014 - Fabricio Rebelo
A crise na segurança pública brasileira é grave, não havendo êxito sequer na contenção das atividades criminosas nas grandes cidades, com todos os recursos que lhes são inerentes. No interior, sem estes recursos, o quadro é catastrófico, verdadeiramente desesperador.
Continua repercutindo, com justificada razão, a mais recente edição do Mapa da Violência, publicada neste mês de julho. O recorde de 56.337 homicídios em 2012 é mesmo assustador e o número de cidades com taxas de homicídio elevadas igualmente impressiona. Contudo, há um fator apontado pelo estudo que demanda especial atenção: a interiorização da violência homicida.

Há cerca de duas décadas, ou até menos, era comum, no discurso de alguém que queria tranquilidade, a afirmação de que se mudaria para o interior. Hoje, a estratégia precisa ser repensada. Muitas cidades do interior possuem taxas de homicídio acima das capitais.

De todas as cidades computadas no Mapa da Violência 2014, a primeira dentre as capitais, Maceió (AL), aparece apenas na 35ª colocação. É a única dentre as 50 primeiras colocadas, que mantêm, todas, taxas superiores a 81 assassinatos para cada 100 mil habitantes. A capital seguinte na lista, Fortaleza (CE), aparece na 60ª colocação.

O levantamento comprova um movimento migratório da violência homicida para o interior dos estados, onde, em regra, a estruturação policial é mais frágil - em alguns municípios é realmente precária. E o pior é que não se tem perspectiva de melhoria a curto ou médio prazo. Ao contrário, o que se tem constatado é um crescimento gradual nas ações criminosas e em sua organização, não raro com cidades inteiras feitas reféns da ação de bandidos.

Na Bahia, por exemplo, os roubos a banco em cidades do interior indicam que a situação saiu do controle. Em 2013, foram 193 ataques e, no primeiro semestre deste ano, o número já se aproxima de 100 ocorrências. São ações de guerrilha, com táticas de ataque bem articuladas, uso de armamento pesado e, quase sempre, explosivos, com os quais cofres e caixas eletrônicos são arrombados – e junto com eles voam pelos ares agências bancárias inteiras.

A população dessas cidades não tem o que fazer, senão assistir a tudo rezando para sair com vida. Em muitos casos, os bandidos iniciam o ataque pelas unidades de polícia, em regra imóveis de pequeno porte com meia dúzia (ou menos) de policiais, e, daí em diante, tomam, literalmente, conta da cidade. Reúnem a população nas praças, servindo-lhes de escudo humano, e atacam as agências, às vezes duas ou três de uma só vez. Fogem exibindo poder de fogo, disparando a esmo seus fuzis 7.62 e, também não raro, levando reféns.

Os ataques deixam mortos. Alguns são os policiais inicialmente feitos de alvo, outros são os reféns ou cidadãos comuns, baleados ao acaso para facilitar a fuga sem perseguição. E em populações mais reduzidas, como na maioria das cidades interioranas, qualquer homicídio adicional tem impacto relevante na respectiva taxa que os contabiliza.

Além dos ataques a banco, as cidades sofrem com a invasão das drogas, principalmente o crack. Em alguns casos a situação é absurda, com proprietários rurais sem conseguir sequer mão-de-obra para a lavoura ou a atividade pecuária, vendo a força de trabalho ser transformada em zumbis que mal conseguem responder o próprio nome. A droga traz o tráfico e, com ele, mais mortes.

Nenhuma atividade criminosa mata mais que o tráfico de drogas, direta ou indiretamente. Ao tráfico estão relacionados os assassinatos em disputas por pontos de venda, os mortos em brigas entre facções rivais, os acertos de conta e os latrocínios resultantes de ações para alimentar o vício, pagar dívidas ou fortalecer financeiramente as quadrilhas. Se o tráfico se alastra, as taxas de homicídio aumentam na mesma proporção.

De sinônimo de tranquilidade, o interior se tornou referência de fragilidade. Com polícia deficitária, população desarmada por ações governamentais e inevitável circulação de dinheiro, tornou-se atrativo polo para a prática delituosa. Os mais recentes números apenas comprovam isso.

A crise na segurança pública brasileira é grave, não havendo êxito sequer na contenção das atividades criminosas nas grandes cidades, com todos os recursos que lhes são inerentes. No interior, sem estes recursos, o quadro é catastrófico, verdadeiramente desesperador. O eixo central das políticas de segurança precisa ser urgentemente revisto, abandonando-se o foco estritamente social e combatendo aquilo que realmente mata, nas capitais ou no interior: a criminalidade habitual.


Reforma Política? Reforma Tributária? Reforma financeira? Punição clara e rápida aos corruptos?

Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Os principais candidatos à sucessão presidencial se recusam a discutir, seriamente, estas causas principais do pibinho (baixo crescimento) combinado com carestia (aumento de especulativo de preços e depreciação do poder de compra) – gerando estagflação, que logo se transformará em recessão.

Enquanto a governança do crime organizado domina o País, em um espetáculo eleitoreiro de cinismo, mentiras e safadezas, os especuladores, cartéis e bancos lucram cada vez mais, ampliando a concentração produtiva e financeira no Brasil.  Banqueiros festejam lucros recordes no trimestre: Itaú Unibanco (R$ 4,973 bilhões) e Bradesco (R$ 3,78 bilhões).  O Santander, crítico arrependido do governo, lucrou “apenas” R$ 527,5 milhões...

O resultado do Itau Unibanco, anunciado nesta terça-feira, chama atenção pelos fatores que geraram tanto lucro, mesmo em uma atividade econômica de estagflação.  O banco faturou alto com os segmentos de crédito consignado (62,1%), imobiliário (26,1%) e cartão de crédito (28,6%).
A inadimplência, pelo menos no salvo de operações vencidas com mais de 90 dias, parece sob controle.  Mas o eleitor descontente com o governo, em sua maioria, encontra dificuldades, ao mesmo tempo, para fechar as contas de pagamento de empréstimos ou cheque especial, da prestação da casa própria ou do aluguel e do “dinheiro de plástico” dos cartões a juros extorsivos.

O motivo psicológico-econômico da bronca contra o governo Dilma vem da dificuldade de fechar as contas do mês com o mesmo orçamento – em geral composto por salários sem reajustes que acompanhem os aumentos absurdos de preços, sobretudo dos alimentos.  Não será a farra de escândalos na Petrobras, Eletrobras e outras “estatais”, nem o escândalo do Mensalão (já em fase de esquecimento), que derrotarão Dilma.  Ela será vencida pelo motivo que vai derrotar, em futuro próximo, quem vencer a eleição: a incapacidade de fazer as reformas essenciais na política, nos tributos e nas finanças, além de realizar um controle dos desperdícios gerados pela ineficiente máquina estatal capimunista – que só beneficia os controladores dos cartéis.

Derrotar o esquema petralha na eleição de outubro é uma prioridade fundamental.  Mas não basta, se a suposta “oposição” continuar raciocinando com o intestino, alimentando a conjuntura de bosta política e econômica.  A agenda das reformas prioritárias e urgentes precisa entrar na pauta de discussão séria da campanha eleitoral.  Se não entrar, serão os brasileiros quem entrarão (pelo cano), em breve. Nosso modelo esgotou-se (no sentido sanitário do termo).

Ou o Brasil muda, de verdade, ou se transformará em uma filial colonial da China – cujo capital entra pesado na América Latina, para adquirir empresas estratégicas, na bacia das almas, comendo pela beirada.  Estrategistas norte-americanos já demonstram preocupação com a transformação do Brasil em uma mera periferia chinesa.  Quando tal fenômeno se consolidar, a autoritária China terá condições de assumir o tão sonhado papel hegemônico na geopolítica.

O engraçado é que a China pretensamente Comunista, na verdade Capitalista de Estado (ou Capimunista) não passa de um projeto estruturado pela Oligarquia Financeira Transnacional para impedir que os Estados Unidos da América tenham hegemonia global, com soberania e independência.

O destino do Brasil é essencial para a disputa EUA x China. Por enquanto, o jogo parece favorável aos chineses. Mas a Águia pode armar para cima do Urso Panda.  Nós, os fulecos, somos a bola dessa partida.  Enquanto os candidatos brincam, demagogicamente, de segurar bebês no colo, os brasileiros vão ficando sem pai e nem mãe...

segunda-feira, 28 de julho de 2014

ARTIGOS - GOVERNO DO PT

ESCRITO POR FÉLIX MAIER | 25 JULHO 2014

Lula foi uma liderança sindical criada e incentivada pelo general Golbery do Couto e Silva, “o bruxinho que era bom”, para neutralizar o projeto político de Leonel Brizola junto à classe trabalhadora, quando ocorresse a redemocratização, assim como para neutralizar as lideranças da esquerda radical, de modo que os idos de março de 1964 não se repetissem.
O “Lula secreto”, que no início dos anos 1970 tomou aulas de sindicalismo na Johns Hopkins University, nos EUA, sempre foi uma figura dúbia, de tal modo que Guido Mantega o considerava um “burguês” a serviço das montadoras e chegou até a boicotar um texto dele em um jornaleco esquerdista. Romeu Tuma Jr., no livro Assassinato de Reputações, afirma que Lula era um informante dos militares, conhecido como “Barba”, era amigo pessoal do delegado Romeu Tuma e, quando esteve preso, tinha muitas regalias, como não ficar atrás das grades, mas em uma espécie de prisão domiciliar.
Passados esses anos todos, descobriu-se que Lula, o “cabo Anselmo do ABC”, conseguiu enganar a todos, a começar por Golbery, que acreditava ter ajudado a criar uma oposição “digerível”, o Partido dos Trabalhadores (PT). O “Barba” provou que não é um democrata, mas uma figura desprezível que se ligou a tiranos sanguinários comunistas, como Fidel Castro, para transformar toda a América Latina em uma nova União Soviética. A União das Nações Sul-Americanas (Unasul), por acaso, não lembra a URSS?
O PT, em sua trajetória, sempre provou ser um partido autoritário, em que prevalece a ética leninista de que os fins almejados justificam os meios sujos utilizados. Provas? O PT não apoiou o candidato presidencial Tancredo Neves no Colégio Eleitoral, não assinou a Constituição de 1988, detonou o presidente Collor de Mello com seu “governo paralelo, instituiu o “orçamento participativo” em muitos municípios, tirando as prerrogativas dos vereadores, não apoiou Itamar Franco em um momento difícil, foi contra o Plano Real e a responsabilidade fiscal, – além de outros arroubos autoritários que veremos adiante.
A história do PT é, principalmente, a história de Lula. Há o PT oficial (e o Lula oficial), propagado pela mídia, e o PT clandestino (e o Lula clandestino), escondido pela mídia. O PT oficial participou da Constituinte, embora tenha se negado a assinar a Constituição, por não ser stalinista como desejava. O PT clandestino quis retirar da Constituição a prerrogativa das Forças Armadas, no que diz respeito à garantia da lei e da ordem (GLO), com o intuito de enfraquecer a ultima ratio de defesa da democracia. Tanto é verdade que, quando Lula foi eleito presidente, seu governo criou a Força Nacional de Segurança, para substituir as Forças Armadas em ações internas.
Em 1989, Lula foi o candidato a presidente do PT oficial. Derrotado nas urnas, entrou em ação o PT clandestino e seu desavergonhado “governo paralelo”, com o objetivo de derrubar Collor. Depois de ampla campanha contra o presidente, em que se destacou o serviço secreto do PT, dirigido pelo araponga cubano-brasileiro José Dirceu, com a criação de dossiês e enxurrada de denúncias obtidas por petistas enquistados no governo, Collor foi destituído da presidência. Durante a “CPI dos anões do Congresso”, Esperidião Amin apelidou o serviço secreto petista de “PTPol”, a Interpol do PT. Coitado de Collor! Comparado às falcatruas perpetradas por Lula e pelo PT até os dias de hoje, com destaques para o “mensalão” e o Pasadenagate, Collor não passa de um pivete pé de chinelo.
Um fato grave do PT clandestino ocorreu naquela época, que não teve a devida repercussão na grande mídia. Um antigo guarda-costas de Fidel Castro, Juan Reinaldo Sánchez, autor do livro A vida secreta de Fidel, afirma que espiões cubanos participaram das campanhas presidenciais de Lula, desde 1989. E que os médicos cubanos, recém-contratados por Dilma Rousseff no programa Mais Médicos, não passam também de espiões a serviço de Cuba - um verdadeiro cavalo-de-troia comunista montado pelos “gregos” petistas, uma cunha cubana cravada no coração do Brasil.
O PT oficial nasceu defendendo a ética e pedia CPI para tudo. No entanto, ao comandar as primeiras prefeituras, apareceu a força do PT clandestino, com denúncias de corrupção aos montes, seja em Ribeirão Preto (Antonio Palocci), seja em Santo André (Celso Daniel), ou em São José dos Campos (Ângela Guadagnin, a “dançarina da pizza”). Quando o petista Paulo de Tarso Venceslau, em 1997, denunciou as falcatruas de Lula e do PT, a única providência do PT foi expulsá-lo do partido, como é de praxe nesses casos. Provou-se que o PT é composto, não por donzelas puras, mas por vestais grávidas.
Em 1990, após a derrubada do Muro de Berlim e o início da implosão da URSS, o PT clandestino entrou em ação com força total. Sem nada divulgar para a imprensa, Lula e Fidel Castro criaram o Foro de São Paulo, o qual tinha três objetivos imediatos: salvar o regime cubano, depois que Moscou deixou de remeter gorda mesada a Cuba, impedir o ingresso do México no NAFTA e eleger Lula presidente do Brasil. O objetivo estratégico do Foro, que engloba partidos políticos e movimentos esquerdistas em geral, além de grupos terroristas como as FARC, é comunizar toda a América Latina, tendo Cuba como farol ideológico. A Venezuela de Chavez-Maduro é o que hoje mais se aproxima desse objetivo final, seguido pela Bolívia de Evo Cocales, o Equador de Rafael Correa, a Argentina de Cristina Kirchner, a Nicarágua de Daniel Ortega e – last but not least – o Brasil de Lula-Dilma.
O atual ministro das Relações Exteriores do PT oficial, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, é mera figura decorativa, depois que o Itamaraty foi jogado no limbo pelo PT, não servindo para nada. O Inglês, que é o Esperanto que deu certo, chegou a ser retirado da prova obrigatória de candidatos ao Itamaraty. Para que falar a língua de Shakespeare, se o cara sabe falar “nóis pega os peixe”? Como prova da subserviência do Itamaraty à ideologia bolivariana, vale lembrar os vergonhosos casos de ingerência do Brasil e da Unasul em assuntos externos, como o asilo político concedido ao presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaia, e a crise do impeachment do presidente Fernando Lugo, no Paraguai, ocasião em que se aproveitou para expulsar o Paraguai do Mercosul e acolher a Venezuela. Nem é preciso falar da posição do governo petista (“anão diplomático”) frente a Israel, sempre apoiando os terroristas do Hamas, como se o país judeu não tivesse o elementar direito de defender sua população contra os milhares de foguetes disparados de Gaza. No entanto, a direção da política internacional está com o ministro do PT clandestino, Marco Aurélio “top top” Garcia.
Romeu Tuma Jr., em seu livro Assassinato de Reputações, enumera uma série de crimes cometidos pelo PT clandestino. Como exemplo, ele cita o caso insepulto de Celso Daniel, fazendo uma pergunta até hoje não respondida: “Por que Gilberto Carvalho ainda não caiu do caminhão?” Todos os brasileiros não comprometidos com o petralhismo esperam que esta e outras interrogações sejam respondidas no segundo livro de Tuma Jr., a ser publicado nas vésperas das eleições de outubro. Segundo Tuma Jr., até a Polícia Federal tem uma ala petista, que ele classifica de Gestapo do PT, cuja finalidade é confeccionar dossiês de adversários políticos. Ou seja, assassinar reputações. Vale lembrar os dossiês feitos pelos petralhas contra os candidatos presidenciais Roseane Sarney, José Serra, José Alckmin - além do próprio FHC.
O PT clandestino atua há bastante tempo no mundo virtual, não só nestes tempos de ação webterrorista feita por Franklin Martins para alavancar a reeleição de Dilma Rousseff - com o auxílio prestimoso do petista de carteirinha José Dias Toffoli, ministro do STF e atual presidente do TSE, que impediu que as urnas eletrônicas passassem por um teste público. É crescente o uso da internet para ataques contra a imprensa e desafetos políticos, configurando-se verdadeira guerrilha digital. Um exemplo foi o “tuitaço” promovido por Rui Falcão, presidente do PT, e simpatizantes contra a revista Veja, que publica tanto os “malfeitos” da petralhada, quanto os dos tucanos. Eles utilizam robôs e perfis peões, para fazer crer que houve grande adesão a um movimento, como #vejabandida. O # (hashtag ou marcador) colocado na frente de uma palavra ou expressão compete por atenção na rede. Em 2011, o PT lançou o Núcleo de Militância em Ambientes Virtuais. “A utilização massiva da internet, das redes sociais e de blogueiros amestrados faz parte das táticas de engodo e manipulação da verdade no Brasil”. Na China, os “peões” que defendem o governo comunista recebem 50 centavos por cada inserção de apoio. No Brasil, quanto ganham os insetos da falconaria petralha para assassinar as reputações de Aécio Neves e Eduardo Campos?
Até este insignificante escriba da internet é patrulhado por petistas. Um blog baba-ovo, com o nome de Os amigos do presidente Lula, colocou na internet a calúnia de que eu sou um “falsificador de cartas”. As cartas têm autoria, não inventei nada, apenas postei textos recebidos de colaboradores. Ainda estou pensando se processo ou não o difamador. Por ora, o link está aí, especialmente para o deleite dos petralhas, para que conheçam as cartas postadas por mim no site Usina de Letras e espumem de raiva.
Hoje em dia, devido ao poder imperial que adquiriu, de feição fascista, sem uma oposição efetiva, o PT já realiza ações clandestinas à luz do sol. Um exemplo é o decreto nº 8243, assinado por Dilma Rousseff, de modo a instalar conselhos (sovietes) e comissões em todos os órgãos públicos. Tal decreto é apenas o eco de num outro decreto, feito por um órgão de hierarquia superior, ao qual o PT está inteiramente subjugado: o onagro vermelho que se chama Foro de S. Paulo. O jurista Ives Gandra alerta para o perigo de tal ignomínia ser colocada em prática, tirando as prerrogativas do Congresso Nacional. Na verdade, o decreto de Dilma segue o modelo bolivariano de assalto às instituições, de modo a implantar um governo totalitário no Brasil como o que existe em Cuba. Espero que os congressistas rejeitem tal patifaria.
Outro projeto petista é convocar para setembro deste ano um plebiscito popular por uma constituinte exclusiva, de modo que o povo brasileiro dê carta branca ao projeto de acelerar a cubanização do País. Tal canalhice começou a ser levantada pelo PT depois das manifestações de junho de 2013 e agora toma novo fôlego. Por que o PT tem tanta pressa em realizar tal plebiscito? Como a reeleição de Dilma Rousseff não está garantida, com o crescimento de apoio da população aos candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos, o PT quer acelerar o processo de comunização do País.
Se o PT oficial realiza ações cada vez mais ousadas, às claras, tendo em vista tornar o Brasil um país comunista, tendo Cuba como modelo, o que estaria neste momento fazendo o PT clandestino? Importando armas de Cuba e da Venezuela para armar suas futuras milícias, a exemplo do MST, do mesmo modo como fazia o comunista Salvador Allende quando foi presidente do Chile? Não sei. Tratando-se do PT, o pior ainda pode acontecer, porque infelizmente estamos vivendo em uma autêntica República dos Bandidos.

O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?