Pouco antes, Primo deu uma entrevista no Ibmec onde, perguntado se já havia sido demitido, disse: “até agora, não”
Foi vazado para a imprensa que Adilson teria uma conta no exterior, na qual teria movimentado 7 milhões de euros.
Até então, Primo era apontado como tão competente que seu nome era cogitado para presidente mundial da Siemens.
Foi
demitido e na ação trabalhista que moveu contra a Siemens, na sentença,
a juíza afirma ter “convicção clara” de que ele “sempre teve
conhecimento da existência e estrutura da referida conta”, que mantinha
no Itaú de Luxemburgo, com outros três sócios. Na decisão diz-se que a
conta recebeu dinheiro da Siemens “de forma irregular e não
contabilizada”.
“Segundo
o documento, inquirido três vezes pela Siemens sobre a conta desde
2007, o executivo sempre negou saber de sua existência. A última
conversa sobre o assunto ocorreu na Alemanha, em 11 de outubro de 2011,
data de sua demissão. Em depoimento em juízo, aponta a sentença, o
ex-presidente da Siemens voltou a afirmar que não se lembrava da
existência da conta de Luxemburgo”.
O
ex-todo-poderoso executivo de multinacional, que ganhava quase 200 mil
por mês, hoje é Secretário de Gestão da cidade onde viveu desde os cinco
anos de idade, Itajubá, no sul de Minas, de pouco mais de 90 mil
habitantes.
Não é longe, se os nossos “jornalistas investigativos” quiserem procurá-lo.
Primo sabe tudo o que se passou. Se vai contar ou não, é outra história.
Aparentemente mais uma notícia aleatória, porém importante.
A nova plataforma irá extrair óleo pesado (marlim) para ser processado nas novas refinarias brasileiras (COMPERJ- Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e ReAL- Refinaria Abreu e Lima ou do Nordeste, RNEST).
É um passo importante, para quem não sabe as refinarias existentes foram construída com tecnologia importada para refinar óleo leve, e tiveram que ser adaptadas para absorver óleo pesado nacional, ainda misturado ao óleo leve.
Hoje ainda importamos óleo leve para misturar ao óleo nacional. Conseguir refinar isso gera uma situação bizarra, a PETROBRAS vende óleo pesado a baixo custo e compra óleo leve caro.
As novas refinarias vão refinar óleo 100% pesado, daí a necessidade de produzir mais.
Só espero que as pressões internacionais não interropam os programas de refino, pois daí apenas estaríamos vendendo mais óleo barato.
P-56, um investimento de US$ 1,5 bilhão, deixa Angra dos Reis e vai para Bacia de Campos
Com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e comprimir 6 milhões de m³ de gás por dia, plataforma vai operar no campo de Marlim Sul
A plataforma P-56 deixou na quarta-feira (29/06) a Enseada do Bananal, na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, rumo à locação no Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ). A previsão de chegada é a próxima terça-feira (05/07) e o início da produção está previsto para agosto. A P-56 é um investimento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão e sua construção gerou 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no país. A unidade foi liberada para o campo após uma série de testes. A P-56 foi batizada pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) no último dia 6, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), em cerimônia com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff. Será a quinta plataforma na região de Marlim Sul. Do tipo semissubmersível, ficará ancorada em área com profundidade de 1.670 metros, interligada a 21 poços, dos quais 10 serão produtores de petróleo e 11 injetores de água. Idêntica à plataforma P-51, a nova unidade de produção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é considerada um marco na indústria naval brasileira, uma vez que consolida a capacidade do país de construir plataformas desse porte em seu território. A construção da P-56 alcançou o conteúdo nacional de 72,9% relativo ao topside (módulos integrados), e teve seu casco totalmente construído no Brasil, demonstrando o fortalecimento da indústria local a partir das encomendas da Petrobras. O contrato de construção da plataforma foi assinado em outubro de 2007 entre a Petrobras e o FSTP, consórcio integrado pelas empresas Keppel FELS e Technip. Construída de forma modular, a P-56 é composta pelo deckbox (base do convés), casco e módulos. A empresa Kepppel FELS construiu, no estaleiro BrasFELS, os quatro módulos de processos e de utilidades. Já os dois módulos de geração foram feitos pela Rolls Royce, em parceria com a UTC Engenharia, no canteiro desta empresa, em Niterói. A Nuovo Pignone (General Eletric) fez os dois módulos de compressão no canteiro Porto Novo Rio, no Rio de Janeiro (RJ). O deckbox também foi construído no BrasFELS, onde foi feita a integração dos módulos.
O casco da nova plataforma é 100% brasileiro. Construído no estaleiro BrasFELS, resultou da união dos blocos de aço fabricados pelo estaleiro e pela Nuclep, em Itaguaí. A união do casco com o topside, processo chamado de deck mating, uma das atividades mais complexas, ocorreu sem qualquer imprevisto, em outubro de 2010.
Dados da P-56
Localização: Campo de Marlim Sul, a 120 km da costa; Produção de petróleo: 100 mil barris de petróleo por dia; Compressão de gás: 6 milhões de m3 por dia; Geração elétrica: 100 MW; Profundidade de ancoragem: 1.670 m; Comprimento: 125 m, largura 110 m e altura 137m; Acomodações: 200 pessoas; Peso Total: 54.658 ton; Poços produtores: 10; Poços injetores:11; Risers: 79; Escoamento de petróleo: oleoduto p/ P-38 (aprox. 20 km); Escoamento de gás natural: gasoduto p/ P-51 (aprox.15 km).
fonte, PETROBRAS.
Só para encerrar, a PETROBRAS pretende construir plataformas em série utilizando estaleiros no Brasil inteiro, mas principalmente os localizados nos portos do Rio de Janeiro e Angra dos Reis.
Estas construções demandarão enorme movimentação de matéria prima pesada, principalmente aço.
Com esse desafio logístico, fica cada vez mais claro a viabilidade dos Portos de Angra, Niterói e Rio.
A nossa produção de aço, para o pólo naval do RJ, é escoada atrvés de caminhões em volume considerável, oque nem de longe é desejável.
Os modais adequados para cargas pesadas são o hidroviário e o ferroviário.
A excessão de CSA ( que não tem condições de operar com segurança), as siderúrgicas estão em Minas Gerais e no sul do Estado do Rio de Janeiro, descartando o uso de hidrovias.
As ferrovias de ligação através da serra do mar são:
1-FCA ramal de Angra á Barra Mansa
2-MRS logística, linha do minério (V.redonda-guedes costa-guaíba)
3-FCA, linha auxiliar (Três Rios - Japerí - R.de janeiro)
4- FCA, linha do litoral (Ponte-nova - Campos - Rio de janeiro).
5- MRS linha auxiliar (V.redonda-Guedes Costa - Rio de Janeiro)
A CSA não possui ligação ferroviária direta com Angra, mas pode fazê-lo com o porto do Rio.
Para as demais siderúrgicas:
As linhas da MRS logística no trecho V.redonda -Guedes Costa(vulgo Km 64) estão saturadas com a exportação de minério, e devem ficar ainda mais saturadas pois com a forma que está sendo conduzido o projeto do TAV (trem-bala) RJ-SP, provavelmente se acrescentará trens de passageiros convencionais nas linhas da companhia para atender a demanda dos deslocamentos na Copa do Mundo e Olímpiadas.
TODAS as linhas da FCA listadas estão desativadas mas a linha para angra parece estar sendo reaberta Veja.
A rota para Campos deve ser reaberta senão pela FCA pela LLX, para atender o porto de açu que está sendo contruído no Norte do estado e ao COMPERJ em Itaboraí.
As linhas da FCA TEM QUE SER REATIVADAS! Se empresa não o fizer que o governo tome as linhas e o faça, ou repasse a quem faça.
A oportunidade não pode ser perdida, não há mais a desculpa de falta de viabilidade econômica para estas ferrovias. De nada adiantará novas plataformas de petróleo se não for deixado para o povo uma compensação como recuperação das ferrovias, ao invés de deixar estradas degradas e mortes no trânsito.
Estou transferindo a parte ferroviária do Blog para outra página.
Embora inicialmente estapágina não se devesse a ser uma fonte de pesquisa ferroviária, a paixão falçou mais alto.
A pesquisa e documentação histórica merecem um espaçõ dedicado e mais organizado para sua existência.
Assim sendo estou abrindo o blog, linha auxiliar com o objetivo de tratar a documentação técnica e histórica da ferrovia do jeito correto.
Repliquei a maior parte do que já foi publicado aqui na nova página, mas manterei as postagens sobre trens neste blog para evitar problemas com links quebrados por exemplo.
Assaltantes roubaram uma agência do Santander na Avenida Paulista, perto da Rua Augusta, por volta das 12h30 desta segunda-feira (20). Logo após o assalto, os criminosos fugiram de metrô pela estação Consolação, segundo informações da Polícia Militar. Ainda de acordo com a PM, quatro pessoas participaram da ação. O caso é registrado no 78º DP, nos Jardins. Até as 15h, a Delegacia do Metrô não tinha informações sobre o crime.
Santander coloca aviso em agência assaltada
(Foto: Luciana Ribeiro/G1)
Na agência, um aviso foi colocado pedindo que os clientes procurassem outros locais para realizar operações bancárias. No comunicado, o banco pede "desculpas pelo transtorno" e atribui o fechamento do banco a uma "manutenção emergencial no sistema", sem fazer alusão ao assalto. O banco fica em um condomínio chamado Central Park. O gerente predial Rogério Ferreira diz que logo após o assalto a polícia fez um cerco ao prédio e revistou todas as pessoas que estavam de terno e gravata, inclusive os seguranças do edifício. "O maior erro da polícia foi descer aqui e segurar meus seguranças enquanto os ladrões fugiam." Ferreira diz que há um circuito interno do prédio e que as imagens serão colocadas à disposição da polícia para tentar identificar os assaltantes.
duas coisas passam quase despercebidas na notícia
1- O banco sofreu um assalto, escondeu isso dos clientes e ainda tentou colocar a culpa na PM, o que eles queriam um tiroteio no metrô lotado para recuperar o dinheiro?
2- Para impedir de fotografar as ferrovias e suas C.O's as operadoras tem "sigurança" SOBRANDO, para rastrear um criminoso ou impedir o ilícito dentro de suas instalações nada...
Para que duvida das peripécias da nossa amiga supervéia, digo supervia.
Lembre-se, esse ano tem eleição e os safadso que renovaram a concessão da supervia, (Sergio Cabral e Júlio Lopes), são candidatos. Lembre-se do que pode acontecer se essa turma continuar.
A oitava estação do Metrô do Cariri vai começar a operar na próxima segunda-feira, 13. A Estação Fátima está localizada em Juazeiro do Norte. O Metrô do Cariri liga os municípios de Juazeiro do Norte e Crato e já opera com as estações de Juazeiro, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti, Padre Cícero e Crato.
Atualmente, o sistema transporta em média 1.700 pessoas por dia, de segunda a sexta-feira, das 6 às 19 horas, e aos sábados, das 6 às 14 horas. O serviço foi inaugurado em dezembro de 2009 e é operado com dois veículos do tipo Transporte Rápido Automotriz (Tram). Os trens foram fabricados pela empresa Bom Sinal, de Barbalha.
O Projeto do Metrô do Cariri é o primeiro de requalificação do sistema ferroviário de transporte de passageiros no interior do Estado. Envolveu investimentos do Governo do Estado da ordem de R$ 25 milhões que abrangeram a remodelação da via permanente entre o bairro Vila Fátima, no Juazeiro do Norte, e o distrito de Muriti, no Crato, com a substituição de dormentes, correção de alinhamento e nivelamento da linha. Também foi construída via permanente entre o distrito de Muriti e as proximidades da antiga estação ferroviária do Crato, com a remoção de interferências, terraplenagem e drenagem e reconstruída a ponte ferroviária sobre o rio Lobo, no Crato, e as estações tipo tubular.
Complementando a postagem Tragédia anunciada e a história se repete..., a notícia abaixo éde março o acidente aconteceu a poucos Kilômetros do local do choque com o ônibus da Tinguá, e como se pode observar a passagem de nível é sinalizada, o õnibus arrancou as placas com o choque.
O número de mortos e feridos só aumenta, a imprensa esquece do assunto e as empresas de ônibus não cumprem uma velha regra PARE, OLHE E ESCUTE!
Acidente de trem quando não mata aleija, e não duvide disto.
02/03/2010 - 19h20 Sobe para 18 número de feridos em acidente no Rio
Rio - O acidente nesta tarde envolvendo um trem de carga da empresa MRS Logística e um ônibus da Viação Vila Rica numa passagem de nível em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, deixou pelo menos 18 pessoas feridas, todas sem gravidade. De acordo com a assessoria de imprensa da cidade, entre os feridos estão três crianças que foram encaminhadas para o Hospital Infantil Uimac. Segundo a empresa MRS Logística, o trem estava na metade da passagem de nível quando o ônibus invadiu o local. Até o início desta noite, a empresa de ônibus não havia se manifestado sobre a colisão. A polícia vai investigar as causas do acidente (não é óbvio? a pergunta é se a empresa de ônibus foi ou será punida).
Aqui esta o outro famoso e saudoso TREM-INCONFIDENTE no qual fazia o trecho de: Barão de Mauá (RJ) à Caratinga (MG); este trem é pouco conhecido pelo os saudosistas (até mesmo para os próprios ferroviários) era muito parecido e confundido com o seu irmão: TREM-CACIQUE (Rio-Cachoeiro de Itapemirim) por ter a mesma composição de carros. Aqui o INCONFIDENTE esta chegando à plataforma-1 de Barão de Mauá em meados da década dos anos 70; em meus relatos e pesquisas este trem foi suspenso do serviço também nesta década, muito antes do seu irmão CACIQUE que foi em 1984. OBS: Era este trem que seguia pela a antiga E.F. RIO D'OURO até Pavuna entrava na ex-Circular da Pavuna; São Matheus (ainda na antiga e saudosa métrica) passando em Rocha Sobrinho; Ambaí até chegar a Japeri; Conrado; Governador Portela; Miguel Pereira; Paty do Alferes; Paraíba do Sul e quando chegava a Três Rios (saindo da LINHA AUXILIAR); e partir daí ele entrava na saudosa e extinta LINHA DE BICAS até chegar ao território mineiro. Foto da ex-REVISTA REFESA.
Foto e texto de Edson V. Teixeira, este é mais um dos falecidos trens da linha auxiliar que tanto fazem falta nos dias de hoje. Vendo-se o que é a estação de Barão de Mauá hoje é quase impossível imaginar que dali se podia alcaçar praticamente todo o estado do Rio de Janeiro, sul de Minas e do Espírito Santo apenas tomando um trem.
"Eu morava em governador Portela e era agente de estação de lá. Viajei, juntamente com minha esposa e filha, na inauguração deste saudoso trem que teve uma efêmera duração. Foram tiradas muitas fotos para jornais (deve ter algo na biblioteca nacional) e lá estavam as T.V.'s tupi, rio e globo (não me lembro da T.V. continental, que já existia). (A T.V. manchete foi inaugurada bem mais tarde). O fato ocorreu por volta de 1968/69. Mas, me lembro que o trem circulou pelo recém inaugurado trecho Ambaí-Campos Elíseos. Essa foto é extremamente nostálgica para mim..."
José Vasconcelos.
Locomotiva diesel U-10-B(R.F.F.S.A) com o INCONFIDENTE , aqui numa ponte(em curva) entre as cidades mineiras de Manhuaçu e Manhumirim.
Foto/coleção da REVISTA REFESA(R.F.F.S.A) via-Alexandre Rezende(RUSSO).
Para concessionária, metrô do Rio é um dos melhores do mundo Diretor destaca o ar-condicionado e o índice de passageiros por metro quadrado, menor que o de Tóquio. Secretário de Transportes vai alterar contrato para aumentar o intervalo entre os trens e adequá-lo ao tempo praticado hoje POR AMANDA PINHEIRO Rio - Esqueça os atrasos abusivos, a superlotação que já causou desmaios nos passageiros e o ar-condicionado que mais parece sauna. Para a direção da concessionária, o metrô do Rio é um dos melhores do mundo. A empresa se defendeu das críticas dos usuários em audiência pública ontem, na Assembleia Legislativa (Alerj). O diretor de Relações Institucionais, Joubert Flores, listou uma ‘vantagem’: “Nosso sistema é um dos melhores: não há qualquer outro metrô no mundo que tenha ar-condicionado” . Ele comparou a lotação daqui com a de Tóquio: “A nossa média é de 6,2 pessoas por metro quadrado no horário de pico, contra nove no Japão”. A declaração revoltou passageiros da Linha 2, em que o ar-condicionado funciona precariamente. “Sabemos que em diversos países os trens têm ar. E quando está frio, têm aquecedor. Aqui o sistema não funciona”, contesta a auxiliar administrativa Michele Freitas, 19 anos. O metrô de Madri é um dos que têm ar-condicionado e calefação.
Para a operadora de telemarketing Suelen dos Santos, 22 anos, o caos do metrô é o resultado dessas declarações: “As pessoas acreditam que o serviço é de qualidade graças às propagandas enganosas. Já passei mal devido à superlotação e precisei descer antes da minha estação”.
COBERTOR CURTO
“Para atender o que está previsto no contrato, (intervalo de 4 minutos e 45 segundos, em horário de pico, na Linha 1), seria preciso sacrificar os passageiros da Linha 2, que exige intervalo de 6 min 30 seg. Por isso, estamos trabalhando com 5 minutos e 30 segundos, para não prejudicar só uma parte”, justificou Joubert. O secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, vai se reunir com o conselho da Agetransp (agência reguladora do transporte público) para alterar o contrato e adequar o limite de intervalo entre os trens ao que a concessionária pode oferecer. Lopes vai definir também os indicadores de desempenho que servirão de referência para a Agetransp fiscalizar o serviço prestado pela concessionária. Nova audiência pública será marcada. “O estado, a concessionária ou a agência terão de apresentar estudos que comprovem a alegação da Metrô Rio de que a conexão Pavuna-Botafogo é segura”, disse o presidente da Comissão de Transportes, deputado Marcelo Simão. Para o Ministério Público Estadual, há riscos.
Conselheiro de agência culpa governo (a agência é do governo do estado)
A Agetransp foi o principal alvo dos deputados na audiência. A agência que deveria fiscalizar o metrô foi taxada de ‘omissa’. Conselheiro da agência, Herval Barros culpou o Governo do estado pelo fato de o órgão nunca ter multado ou sequer advertido a concessionária nos últimos anos, mesmo com todas as falhas.
“Os problemas de operação do metrô estão acontecendo em função da Linha 1A. Havia pontualmente algumas questões de atraso, mas o conforto e a disponibilidade dos trens na operação original (antes de 22 de dezembro) eram plenamente atendidos. Não havia o problema de agora”, disse Barros, esquecendo que a superlotação do metrô é alvo de queixas dos passageiros muito antes de dezembro.
O conselheiro disse ainda que a agência tem recebido e comprovado as reclamações dos clientes, mas afirmou não poder punir a empresa, porque os indicadores de desempenho do contrato não foram homologados. Secretário de Transportes, Júlio Lopes prometeu fazer isso. Metrô da Barra começa a ser construído dia 20. Estado ainda não sabe o trajeto que vai ligar Ipanema à Gávea As obras da Linha 4 do metrô, que ligará a Barra da Tijuca à Zona Sul, a um custo estimado de R$ 3 bilhões, vão começar no dia 20 de março. Os trabalhos se iniciam pela Estação Jardim Oceânico. Haverá ainda estações em São Conrado e na Gávea, onde termina a linha. Mas a Secretaria Estadual de Transportes admite que não definiu ainda qual será o trajeto seguido pela Linha 1 até a Gávea, onde as duas linhas se integrarão. (já foi tudo "substituído por um projeto de corredor de ônibus)
O caminho tem duas possibilidades: via Ipanema e Leblon, ou por Botafogo e Jardim Botânico. Segundo a secretaria, isso será discutido posteriormente. (quando o inferno congelar?)
As obras da estação na Gávea também ainda não têm data para começar. Ainda assim, a meta do governo estadual é que a Linha 4 fique pronta para as Olimpíadas do Rio, em 2016. O metrô até a Barra substitui a proposta apresentada pelo Rio ao Comitê Olímpico Internacional para os Jogos, que previa um corredor exclusivo de ônibus da Barra até Ipanema.
No momento em que a construção da nova linha do metrô é iniciada, a concessionária admite que outras obras que deveriam estar sendo concluídas tiveram prazos prorrogados. A Estação Cidade Nova, por exemplo, que ficaria pronta em março, não tem mais data para ser concluída, (não ficou pronta até hoje!) segundo o presidenteda Metrô Rio, José Gustavo de Souza Costa. O trecho de conexão entre linhas 1 e 2, entre São Cristóvão e Central, também passa por ajustes. E a Estação Uruguai mantém previsão para estar pronta em 2014. Engenheiro bate boca com diretor A audiência também teve momentos tensos. Doutor em engenharia de transportes Fernando Mac Dowell chamou Joubert Flores, do metrô, de mentiroso quando ele explicava a junção de trilhos em “Y”. “Você não pode dizer que a chave de mudança de via é segura e pode evitar um acidente em caso de erro na sinalização, porque as maiores tragédias metroviárias do mundo foram causadas por falha nesta mesma chave”, garantiu.
Questionado por uma cadeirante sobre os problemas de acessibilidade do metrô Joubert adiantou que, de setembro a dezembro, a empresa vai adaptar todas as estações e torná-las acessíveis. (já sucatearam os equipamentos que instalaram)
O porto de Angra embora limitado seja estratégico, me assusta o acesso ferroviário estar tão largado.
Pelo que entendi o porto de Angra está sendo reformado para operar como base de apoio a construção das novas plataformas da PETROBRAS para a exploração do pré-sal.
Planta do porto, já levando em consideração o projeto da planta de fluídos para as plataformas de petróledo da Bacia de Santos
Mesmo enquanto não começa a construção dessas plataformas, sem a ferrovia é problemático trazer as grandes quantidades de aço para o porto de Angra, de onde se alimentam os vários estaleiros da região principalmente o Verolme.
Os dois silos de concreto serviam para o recebimento de trigo importado da Argentina, talvez possam servir para a exportação dos grãos que a FCA vai buscar em Pirapora-MG. Tempos atrás, antes da reabertura da linha de Pirapora, a FCA já estava pressionando a MRS para a instalação de um terceiro trilho na serra do mar e permitir a exportação de soja via estado do Rio de janeiro, evitando os congestionados portos de Santos e a EFVM. O projeto do terceiro trilho não foi à frente e chegou-se a cogitar transbordo da soja para caminhões em Barra Mansa...
Esquema de linha da FCA, mostrando a conexão entre barra mansa e Angra dos Reis, curiosamente não é mostrada a conexão entre as linha da FCA e MRS em Volta Redonda, no início do concessionamento a FCA era a controladora do porto de Angra mostrando que havia algum interesse de investir no mesmo.
Com um calado maior e talvez a construção de um novo píer Angra se tornasse atrativo.
O trigo era recebido em Angra ensacado, o porto hoje está sendo dragado, ou seja, o calado pode se tornar profundo o suficiente para receber graneleiros, hoje já se poderia embarcar soja ensacada com o calado existente.
Como registrado pelo pela página VFCO, o movimento de siderúrgicos ali era forte, creio que deva ter caído devido à concorrência com a linha da EFCB, por exemplo, o carvão da CSN deixou de ser embarcado ali e foi para o porto do rio e depois para Sepetiba.
No entanto hoje as linhas da MRS estão cheias com o minério, com um calado maior o porto de angra pode se tornar uma saída mais curta para a CSN e as indústrias de V. Redonda e região (siderúrgicos, cimento, carvão e talvez algumas cargas captadas em Minas Gerais) ao invés de se utilizar o porto do rio e Sepetiba este último saturado de minério.
Aspecto da linha entre Angra dos Reis e Lídice, trecho de pior traçado com fortes rampas e raios de curva diminutos.
O perfil da linha apontado por muitos como a razão de estagnação da linha juntamente com a falta de espaço físico para a ampliação do porto creio que seja um problema fácil de contornar.
Entre Lídice e Barra mansa o perfil da linha é parecido com o do resto da linha troco da RMV permitindo a formação de trens relativamente pesados, o trecho entre Angra e Lídice é relativamente curto e com locos de pequeno porte destacadas para este trecho os trens pesados poderiam ser fracionados em Lídice e utilizando-se vários trens menores correndo continuamente neste trecho.
Trem de Calcário da CSN, com tração trilpa de EMQ-MX620, é um trem típico da linha entre Arcos-MG e Volta Redonda-RJ, trens como esse poderiam trafegar sem problemas até Lídice e lá serem fracionados.
Composição de Calcário, sendo manobrada no terminal de carregamento da CSN na cidade de Arcos-MG, note o comprimento do trem.
Locomotivas modelos G8 (850hp), à esquerda, e G12(1150hp) à direita, estão saindo de serviço em outros pontos da malha da FCA, substituídas por locomotiva maiores com maior capacidade de tração. Poderiam ser remanejadas para Angra ao invés de serem destivadas formando trens curtos em torno de 15 vagões no trecho Angra-Lídice.
O porto pode ser ampliado através de um pier novo conforme já dito.O real entrave na minha opinião é a ferrovia ser a FCA, controlada pela vale do Rio Doce, principal rival da CSN, que é o maior cliente potencial da ferrovia. Espero que o projeto da PETROBRAS para Angra (pré-sal) tenha força suficiente para suplantar as consequências dessa disputa.
Pátio da estação de Angra dos Reis no início dos anos 90, os sempre presentes vagões prancha com produtos siderúrgicos. Curiosamente os embarques se tornaram mais complicados a medida que no processo de privatização a CSN e a vale se tornaram oponentes.
1952 - Os três tipos de tração convivenndo na EFCB, vapor em destaque, a frente a elétrica e a tímida porém seenhora do futor diesel-elétrica. Saudades de uma época que não vivi.
O curioso é que hoje "quase" se conseguiria repetir a cena, há uma loco a vapor semelhante a esta nas oficinas de São Diogo (supervia ex-EFCB) e um TUE série 100 e uma locomotiva S1 a menos de 2 quilometros dali em Barão de Mauá (ex-EFL hoje central logística, abadonada). Uma pena que se juntássemos as peças da foto teríamos mais uma cena de pós apocalipse do que a reconstituição de um cenário historico.
Por isso o 'quase ", EMBORA AS TRÊS PEÇAS ESTEJAM TÃO PERTO, O SONHO DE VÊ-LAS JUNTAS DE NOVO, NUNCA ME PARECEU TÃO DISTANTE.
Recebi pela internet as imagens abaixo, feitas em 1951, e que servem para ilustrar a situação do transporte público no Rio de janeiro desde... sempre.
Complementando a postagem A batalha do metrô, nme permiti fazer uma reflexão.
Quando foi que houve uma política de transporte de massa que visasse atender ao povo?
lendo este blog o leitor perceberá que gasto boa parte do tempo questionando as concessionárias de serviço público, o governo, e etc e tal.
O que eu percebo é que minhas queixas, não são pontuais, são um reflexo de toda uma história de abandono¹.
Visto que este ano, assim como em muitos outros teremos eleições, deixo para os saudosistas as imagens abaixo, e pergunto até quando nós O POVO vamos nos sujeitar a isso.
Fotografias do jornal Última Hora
Acervo Arquivo Público do Estado de São Paulo, via Jorge A. Ferreira
1- O autor deste blog, tem a firme opinião de que boa parte das mazelas sofridas por nosso povo são, geradas propositalmente pelos nossos políticos a fim de perpetuar os abusos e o domínio praticado peos mesmos desde o tempo do cativeiro. Afinal como um povo doente, cansado e ignorante conseguiria se rebelar? como um sujeito que perde 4 horas por dia dentro de um transporte terá energia para participar do processo político?
Reportagem publicada pelo Jornal do Brasil em 22 de setembro de 1980, descrevendo a última e melancólica viagem do trem que ligava Barão de Mauá, no centro da cidade do Rio de Janeiro a Recreio-MG passando Japerí , Miguel Pereira, Três Rios, em praticamente toda a extensão da linha auxiliar da EFCB. O trem de passageiros deixava de existir depois de mais de 100 anos.
Curiosamente hoje também se despede a fonte da reportagem, o jornal do Brasil deixa de ser publicado em papel, depois de 119 anos initerruptos, memo sob ditaduras e revoluções, resta a versão na internet.
Amarga coincidência.
mas da mesma forma que do JB resta a versão virtual, da Linha Auxiliar restou o trem azul e resta agora o trecho operado pela AFPF, que espero fazer a linha retornar pelo ao menos em uma pequena parte ao que já foi um dia.
Pelo menos dez homens armados com pistolas, metralhadoras e escopetas invadiram, às 4h15m do último domingo (22/08), o pátio de manobras da SuperVia em Deodoro, na Zona Norte do Rio, e sequestraram uma locomotiva, obrigando os maquinistas a seguirem para a Favela do Muquiço, em Guadalupe, onde saltaram. A denúncia do sequestro da composição foi feita, nesta sexta-feira, à rádio CBN, pelo presidente do Sindicato dos Ferroviários, Walmir Lemos, o Índio. Após a entrevista, ele não foi mais encontrado. Outros sindicalistas confirmaram a denúncia.
A SuperVia não quis dar detalhes do caso, que está sendo investigado pela 33ª DP (Realengo). A delegacia, por sua vez, informou que tinha determinação da Secretaria de Segurança Pública para não dar informações sobre o crime.
Segundo a empresa, o trecho que a locomotiva percorreu não é usado comercialmente, sendo percorrido apenas por trens em manutenção ou que prestam socorro a outras composições.
Há duas versões para o crime. A primeira é que o grupo que sequestrou a locomotiva era de traficantes rivais aos da Favela do Muquiço. O objetivo da quadrilha seria chegar à comunidade pelos fundos, na localidade conhecida como Reta de Honório, para dominar as bocas de fumo da região. A outra versão é que traficantes do Muquiço estavam voltando para a favela, depois de passarem por Deodoro.
O Globo - 28/08/2008
A própria supervia arregaçou o pátio de Deodoro permitindo a invasão do mesmo, roubo de vagões e ampliação da favela. Quando um funcionário ou passageiro for morto o que será que dirão, fatalidade? Ou que é uma sabotagem para arranhar a imagem da empresa, como já disseram em outras situações recentes?
Hoje fui surpreendido pela notícia da implantação de um VLT em Macaé.
Não fui surpreendido pelo projeto, algo que para mim sempre foi óbvio, a surpresa foi saber que algo de concreto foi feito! Apareceu uma foto do trem, é um milagre!
Pena que no acordo de implantação do VLT se tenha suprimido o ramal de Imbetiba, que servia a PETROBRAS antes da FCA abandonar a linha do litoral da EF lopoldina.
Espero que vingue o VLT de Macaé, já estamos escaldados de situações como as que ocorreram em Campinas e absurdos como a linha 2 do metrõ da capital que foi construído sobre uma ferrovia abandonada e ainda assim levou mais de 20 anos para ficar parcialmente pronto.
Reproduzo abaixo o informativo da AFPF deste mês, para quem não conhece a associação a AFPF se dedica a preservação da história e cultura das ferrovias fluminenses e tem pojetos de implantação de trens em miguel pereira petrópolis e a restauração da primeira ferrovia do brasil a estrada de Ferro Mauá localizada em Magé.
Segue abaixo o texto de Miguel Campos que veio parar em minhas mãos não lembro como, o mesmo é uma argumentação em favor da re-implantação do trem turístico em Miguel Pereira e mostra a luta da AFPF no trecho e a sacanagem falta de atenção das prefeituras da região com algo que poderia gerar tantos empregos, solucionando um dos principais problemas daqueles municípios.
Lembrando que a prefeitura de Miguel Pereira já asfaltou passagens de nível que haviam sido recuperadas pela AFPF além de reclamar do movimento dos trens no centro da cidade, por causa distúrbio no trânsito (que trânsito?).
Enquanto em Governador Portela a prefeitura destruiu as oficinas e o pátio ferroviário, não construiu nada no lugar, e deu sumiço ao material existente nestes.
Resta de bom saber que nestes 7 anos a AFPF se mantém e já recuperou seu material rodante, e a via. E vamos em frente que atrás vem... o trem.
O abandono da linha férrea
15/8/2003 - Miguel Campos
O Movimento Pró Trem Turístico tem como objetivo obter apoio das Prefeituras, do comércio local e da população em geral das duas cidades para que, em conjunto, trace planos e apresente as suas reivindicações para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a FCA.
"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"
Precisamos, todos, sem distinção, nos unir para o Bem da nossa região !! Estamos, e a olhos vistos, empobrecendo e não há uma expectativa de melhora. Se formos listar a quantidade de empresas, lojas e/ou moradores que NÃO CONSEGUIRAM se manter aqui, seria com certeza uma listagem extensa e triste.
Toda esta nossa região, de Miguel Pereira à Paraíba do Sul tem um déficit gigantesco de empregos. Geralmente quem vem morar por aqui já tinha imóvel para o “veraneio” ou por busca de “qualidade de vida”. Tudo na vida tem limite. Apesar de estarmos bem próximo da cidade do Rio de Janeiro e de outros grandes centros urbanos, hoje não temos turistas. A situação atual do País é bastante díficil. Temos um futuro brilhante como País mas SEMPRE somos alvo de CRISES de todo o tipo. O futuro do Brasil sempre foi e sempre será um grande produtor de alimentos. Não é necessário abrir mão da industrialização. Desde que inteligente, benéfica e quase unilateral para o nosso País.
De um modo geral, nós brasileiros, nem por um segundo sequer, sabemos de tecnologias totalmente nacionais, invejadas e desejadas por muitos países superiores. Precisamos nos orgulhar do que temos e buscar o que desejamos.
Se não temos indústrias, temos então um clima no mínimo extremamente favorável para aqueles que buscam qualidade de vida. Precisamos desenvolver o turismo atualmente em estado embrionário. Mas já esteve embrionário antes. O que falta, talvez, é a parceria tão falada no Mundo de hoje e tão difícil de praticar por aqui. Ou por vaidade (o que aliás tem de muito), ou por falta de atitude e também, por que não, por pouco dinheiro não só do Governo Municipal mas também dos que escolheram investir aqui.
É hora de buscarmos nossas raízes, valorizarmos o que é nosso, e traçarmos planos a curto, médio e longo prazo. Se temos o Lago de Javary como cartão postal da cidade de Miguel Pereira, tratemos antes de qualquer urbanização de criarmos um HÁBITO nos moradores para que vá até lá ao encontro dos seus nos finais de semana e em feriados. Não é necessário disser que, automóveis ou motos, apenas os dos moradores e de seus visitantes. Aliás é a cidade das motos desembestadas e sem qualquer placa. Um paraíso para os ilegais. Lei neles.
É notório que Luiz Gonzaga (pai) ajudou a arrecadar fundo$ para a construção do Hospital Fundação. Será que alguém tem fotos ou filmes do Rei do Baião tocando a sua famosa sanfona em pleno centro de Miguel Pereira ? Gonzagão, como era conhecido pelo Brasil inteiro, teve uma fazenda aqui chamada Asa Branca que hoje pertence à uma pessoa bastante famosa. Será que não teríamos material suficiente para termos aqui um museu em sua homenagem ? Sabe o famoso Pé-Grande nas montanhas do Colorado, nos EUA, é uma invenção de um Guarda Florestal que faleceu recentemente. Puro marquetim, grosseiro, mentiroso e imbecil. O também famoso Luiz Gonzaga é “realidade”, sentimento e mexe com o orgulho do brasileiro. O Rei do Baião já se foi mas a sua herança é valiosa. Façamos um museu em sua homenagem. O que não falta é incentivos fiscais para empresas que investem em Cultura.
Valorizar a nossa história não é uma necessidade só de Miguel Pereira. A cidade irmã de Paty do Alferes (tão perto - 7.0 kms) tem a maravilhosa Aldeia de Arcozelo. Um show no teatro de arena com músicos do calibre de Wagner Tiso, por exemplo, seria indescritível. Idealizada por Paschoal Carlos Magno, está hoje atrelada a Funarte que não tem dinheiro para recuperá-la e nem desenvolve eventos de maior peso no cenário Estadual. Mais uma vez, não falta é incentivos fiscais para empresas que investem em Cultura.
O distrito de Governador Portela vai ganhar uma praça junto a linha férrea. Desde que houve o tombamento (chão mesmo!) dos galpões da quase extinta R.F.F.S.A., a atenção e os olhos dos ferroviários, e dos moradores desta região, tem se voltado para a possibilidade da implantação do Projeto Maria Fumaça. Alguns falam em sonho, outros não falam, agem. A AFPF (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária), um baluarte no Estado do Rio de Janeiro que vem batalhando e muito pela implantação do Projeto Maria Fumaça aqui na nossa região. Esta mesma Associação foi quem manteve, a duras penas, o nosso trecho de Portela à Avelar em bom estado de conservação. Ato de bravura e que hoje tem o reconhecimento da própria FCA (Ferrovia Centro-Atlântica S.A.).
A Prefeita de Paty do Alferes, Lúcia de Fátima, já enviou no dia 19 de março, por um representante do Movimento Pró Trem Turístico, carta de intenção em conjunto com a AFPF demonstrando o seu apoio e esforço na materialização deste projeto que tem como objetivo trazer o Turismo e em relativo curto espaço de tempo.
Atitudes como esta só trazem o bem e prosperidade para a Comunidade. A estação de Avelar até que está em bom estado. Com certeza trará oxigênio para o comércio local e empregos para muita gente que um dia teve na linha férrea o seu ganha-pão.
Na sexta-feira (21/03) a TvRio Sul, repetidora da Rede Globo na nossa região, colocou no ar uma matéria a respeito do abandono de um dos maiores símbolos da nossa linha férrea. A ponte que leva o nome do engenheiro Paulo de Frontin, é o que se chama de uma obra de arte em matéria de ferrovia e no entanto nem tombada está pelo IPHAN. O Movimento Pró Trem Turístico vai se empenhar, junto ao prefeito de Miguel Pereira, Dr. Fernando Pontes, para que toda documentação seja encaminhada ao Governo Federal pois se continuar sem manutenção será, com certeza, tombada pelo tempo.
Nesta sexta-feira (28/03), o auto de linha que esteve por quase dois anos sendo reformado na Fiat Serra Azul, deverá finalmente ser retirado para reforma de motor e bancos. É peça chave para recuperação e manutenção da linha. Com certeza se estivesse trafegando não haveria tantas invasões, roubo de dormentes e trilhos. (Leia mais em http://parahdiario.blogspot.com/2010/01/o-auto-de-linha-rffsa-101.html)
A Prefeitura de Miguel Pereira tem um motor a diesel disponível, o atual é a gasolina, para colocar o auto de linha de volta nos trihos. O comércio de Miguel Pereira e Paty do Alferes está, desde já, convidado pelo Movimento Pró Trem Turístico para colaborar com a manutenção e em tempo hábil, na confecção de uma ou duas jardineiras para poucos lugares.
O Movimento Pró Trem Turístico tem como objetivo obter apoio das Prefeituras, do comércio local e da população em geral das duas cidades para que, em conjunto, trace planos e apresente as suas reivindicações para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a FCA.
Se já houve até trens de carga na região porque agora não poderíamos ter Trem Turístico ? O Projeto é ambicioso e contempla três cidades. Miguel Pereira + Paty do Alferes + Paraíba do Sul. É evidente que para iniciar, o MPTT objetiva o trajeto de Governador Portela até Avelar.
Na época do Trem Azul não haviam tantas lojas como hoje e o Turismo é a vocação natural da nossa região. É saber divulgar, monitorar o comércio (apoio e formação) e criar oportunidades para todos. O Projeto Trem Turístico CRIA a expectativa de um final de semana com as cidades cheias e reverte a médio e longo prazo uma situação de angústia e desespero para muitos. Incluímos aí até as próprias Prefeituras com sua arrecadação em queda e sua folha de pagamento cada vez mais comprometida.
P. S. - no guia Brasil 2000 (Editora Abril), em Miguel Pereira está escrito que é uma das cidades mais procuradas pelos cariocas nos finais de semana. Será ?
Ontem um trem da MRS logística e um ônibus se chocaram em Miguel Couto Nova Iguaçu - RJ.
Apesar dos feridos e da possível vítima fatal essa notícia não me impressiona mais, a pouco tem um ônibus da viação Mirante foi atingido em Belford Roxo e constantemente na baixada acontecem choques entre veículos e trens, principalmente ao longo da linha auxiliar.
Mas por quê? Dessa vez é fácil responder:
1-Imprudência dos rodoviários
Dificilmente os rodoviários param para olhar a linha e ver se tem algum trem se aproximando, isso quando não param sobre a via, coisa comum ao longo da linha auxiliar já que a densidade de tráfego neste trecho é baixa.
Além disso, a imensa maioria dos motoristas esquece que um trem não é um carrinho de compras, mesmo que o maquinista veja o veículo o espaço necessário para a parada não será suficiente.
A prioridade deve ser sempre do trem isto é lei e é ensinado em auto-escola, mas quem liga para o que se liga na escola? Seja lá qual escola...
2-Descaso das empresas de ônibus.
Há cerca de 15 anos atrás um ônibus da viação São Francisco foi atingido em Engenheiro Pedreira por um trem da então flumitrens que trafegava a cerca de 40Km/h. O choque foi tão violento que o coletivo girou arrancou os trilhos e os passageiros foram ejetados pelas janelas.
Deste terrível acidente em diante algumas coisa mudaram, diversas passagens de nível irregulares foram fechadas as outras, como a do acidente mais recente, foram sinalizadas, principalmente após a privatização. E foi criada uma lei estadual onde os cobradores ou auxiliares de motorista são obrigados a descer dos coletivos e atravessar a pé a passagem de nível para garantir que não há risco de choque.
Embora os jornalistas desconheçam este é o procedimento previsto por lei para travessi de ônibus sobre passagens em nível.
Mas aí veio o micrão, (http://viajantedoria.blogspot.com/2010/03/querida-esticaram-o-micrao.html), resposta das empresas de ônibus ao transporte irregular, os micro-ônibus não possuem cobrador e não precisam cumprir a etapa de atravessar a pé a linha para garantir que não há risco de choque.
Na capital há um limite de comprimento para os micrões, definido por lei. Para o estado não, então temos ônibus como os da Tinguá com capacidade para 70 passageiros operando apenas com o motorista que também é responsável pelas passagens.
Resultado um veículo longo lotado com o condutor distraído sobre uma passagem de nível, e mais meia dúzia de corpos no chão...
E segue a notícia, pelo ao menos dessa vez uma parte da imprensa não tentou colocar a culpa no trem...
Duas vítimas de uma batida entre um trem e ônibus continuam internadas
Rio - Apenas duas das 20 vítimas de um acidente entre um trem de carga e um ônibus em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite desta quinta-feira, continuam hospitalizadas. Mais cedo, 12 pessoas ainda estavam internadas no Hospital da Posse. Um dos feridos precisou passar por uma cirurgia por causa de um trauma no abdômen. Na batida, 20 pessoas ficaram feridas, sendo que três delas em estado grave.
A colisão entre o coletivo da linha 490 (Miguel Couto-Central), Viação Tinguá, e o trem aconteceu por volta de 19h. A batida foi na Avenida Luiz de Lemos, em Miguel Couto. Segundo testemunhas, o ônibus, que estava com cerca de 30 passageiros, havia acabado de deixar grupo em um ponto e, quando atravessava a passagem de nível, foi atingido pelo trem, capotou e ficou tombado.
As vítimas foram socorridas por bombeiros e levadas para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Três estavam em estado grave, entre eles um homem, com traumatismo craniano, precisou ser transferido para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias.
O motorista foi acusado de não parar no cruzamento. “O trem apitou e acendeu o farol mas o motorista estava distraído, conversando”, contou o autônomo Edérson de Freitas, 28 anos, que sofreu ferimentos na cabeça e no braço. O motorista, Adriano Araújo, também se feriu.
A empresa Tinguá acompanhou o atendimento aos feridos e prometeu apoio às famílias. Segundo a MRS Logística, responsável pelo trem, a sinalização no local é direcionada para que os veículos parem — os trens têm sempre autorização para seguir.
Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário.
Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?