quarta-feira, 9 de julho de 2014

O “homem-bomba” da Siemens no Brasil vai falar?


3 de Aug de 2013 | 11:32
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Até agora, os jornais brasileiros não fizeram qualquer ligação entre o escândalo da Siemens e aquilo que eles próprios haviam noticiado.
O ex-presidente da empresa no Brasil, Adílson Primo, foi humilhantemente demitido em 11 de outubro de 2011, depois de 34 anos de Siemens.
Pouco antes, Primo deu uma entrevista no Ibmec onde,  perguntado se já havia sido demitido, disse: “até agora, não
Foi vazado para a imprensa que Adilson teria uma conta no exterior, na qual teria movimentado 7 milhões de euros.
Até então, Primo era apontado como tão competente que seu nome era cogitado para presidente mundial da Siemens.
Foi demitido e na ação trabalhista que moveu contra a Siemens, na sentença, a juíza afirma ter “convicção clara” de que  ele “sempre teve conhecimento da existência e estrutura da referida conta”, que mantinha no Itaú de Luxemburgo, com outros três sócios. Na decisão diz-se que a conta recebeu  dinheiro da Siemens “de forma irregular e não contabilizada”.
Diz o Estadão:
“Segundo o documento, inquirido três vezes pela Siemens sobre a conta desde 2007, o executivo sempre negou saber de sua existência. A última conversa sobre o assunto ocorreu na Alemanha, em 11 de outubro de 2011, data de sua demissão. Em depoimento em juízo, aponta a sentença, o ex-presidente da Siemens voltou a afirmar que não se lembrava da existência da conta de Luxemburgo”.
O ex-todo-poderoso executivo de multinacional, que ganhava quase 200 mil por mês, hoje é Secretário de Gestão da cidade onde viveu desde os cinco anos de idade, Itajubá, no sul de Minas, de pouco mais de 90 mil habitantes.
Não é longe, se os nossos “jornalistas investigativos” quiserem procurá-lo.
Primo sabe tudo o que se passou. Se vai contar ou não, é outra história.
Ou, talvez, já tenha contado.
Por: Fernando Brito

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