terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bandidos sequestraram locomotiva da Supervia e obrigaram maquinista a seguir para favela

Pelo menos dez homens armados com pistolas, metralhadoras e escopetas invadiram, às 4h15m do último domingo (22/08), o pátio de manobras da SuperVia em Deodoro, na Zona Norte do Rio, e sequestraram uma locomotiva, obrigando os maquinistas a seguirem para a Favela do Muquiço, em Guadalupe, onde saltaram. A denúncia do sequestro da composição foi feita, nesta sexta-feira, à rádio CBN, pelo presidente do Sindicato dos Ferroviários, Walmir Lemos, o Índio. Após a entrevista, ele não foi mais encontrado. Outros sindicalistas confirmaram a denúncia.

A SuperVia não quis dar detalhes do caso, que está sendo investigado pela 33ª DP (Realengo). A delegacia, por sua vez, informou que tinha determinação da Secretaria de Segurança Pública para não dar informações sobre o crime.
Segundo a empresa, o trecho que a locomotiva percorreu não é usado comercialmente, sendo percorrido apenas por trens em manutenção ou que prestam socorro a outras composições.
Há duas versões para o crime. A primeira é que o grupo que sequestrou a locomotiva era de traficantes rivais aos da Favela do Muquiço. O objetivo da quadrilha seria chegar à comunidade pelos fundos, na localidade conhecida como Reta de Honório, para dominar as bocas de fumo da região. A outra versão é que traficantes do Muquiço estavam voltando para a favela, depois de passarem por Deodoro.

O Globo - 28/08/2008


A própria supervia arregaçou o pátio de Deodoro permitindo a invasão do mesmo, roubo de vagões  e ampliação da favela. 
Quando um funcionário ou passageiro for morto o que será que dirão, fatalidade? 
Ou que é uma sabotagem para arranhar a imagem da empresa, como já disseram em outras situações recentes?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

E quem diria?

Hoje fui surpreendido pela notícia da implantação de um VLT em Macaé.
Não fui surpreendido pelo projeto, algo que para mim sempre foi óbvio, a surpresa foi saber que algo de concreto foi feito! Apareceu uma foto do trem, é um milagre!
Pena que no acordo de implantação do VLT se tenha suprimido o ramal de Imbetiba, que servia a PETROBRAS antes da FCA abandonar a linha do litoral da EF lopoldina.




Espero que vingue o VLT de Macaé, já estamos escaldados de situações como as que ocorreram em Campinas e absurdos como a linha 2 do metrõ da capital que foi construído sobre uma ferrovia abandonada e ainda assim levou mais de 20 anos para ficar parcialmente pronto.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Informativo AFPF nº82 agosto de 2010

A luta incansável

Reproduzo abaixo o informativo da AFPF deste mês, para quem não conhece a associação a AFPF se dedica a preservação da história e cultura das ferrovias fluminenses e tem pojetos de implantação de trens em miguel pereira petrópolis e a restauração da primeira ferrovia do brasil a estrada de Ferro Mauá localizada em Magé.

Recomendamos a leitura da postagem http://parahdiario.blogspot.com/2009/12/associacao-mfluminense-de-preservacao.html, e se houver interesse as demais com o marcador AFPF.

 

 

O tempo passa... mas o aço é tenaz

 Segue abaixo o texto de Miguel Campos que  veio parar em minhas mãos não lembro como, o mesmo é uma argumentação em favor da re-implantação do trem turístico em Miguel Pereira e mostra a luta da AFPF no trecho e a sacanagem falta de atenção das prefeituras da região com algo que poderia gerar tantos empregos, solucionando um dos principais problemas daqueles municípios.

Lembrando que a prefeitura de Miguel Pereira já asfaltou passagens de nível que haviam sido recuperadas pela AFPF além de reclamar do movimento dos trens no centro da cidade, por causa distúrbio no trânsito (que trânsito?).
Enquanto em Governador Portela a prefeitura destruiu as oficinas e o pátio ferroviário, não construiu nada no lugar,  e deu sumiço ao material existente nestes.

Resta de bom saber que nestes 7 anos a AFPF se mantém e já recuperou seu material rodante, e a via. E vamos em frente que atrás vem... o trem.

O abandono da linha férrea


15/8/2003 - Miguel Campos


O Movimento Pró Trem Turístico tem como objetivo obter apoio das Prefeituras, do comércio local e da população em geral das duas cidades para que, em conjunto, trace planos e apresente as suas reivindicações para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a FCA.


"Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come"


Precisamos, todos, sem distinção, nos unir para o Bem da nossa região !! Estamos, e a olhos vistos, empobrecendo e não há uma expectativa de melhora. Se formos listar a quantidade de empresas, lojas e/ou moradores que NÃO CONSEGUIRAM se manter aqui, seria com certeza uma listagem extensa e triste.


Toda esta nossa região, de Miguel Pereira à Paraíba do Sul tem um déficit gigantesco de empregos. Geralmente quem vem morar por aqui já tinha imóvel para o “veraneio” ou por busca de “qualidade de vida”. Tudo na vida tem limite. Apesar de estarmos bem próximo da cidade do Rio de Janeiro e de outros grandes centros urbanos, hoje não temos turistas. A situação atual do País é bastante díficil. Temos um futuro brilhante como País mas SEMPRE somos alvo de CRISES de todo o tipo. O futuro do Brasil sempre foi e sempre será um grande produtor de alimentos. Não é necessário abrir mão da industrialização. Desde que inteligente, benéfica e quase unilateral para o nosso País.


De um modo geral, nós brasileiros, nem por um segundo sequer, sabemos de tecnologias totalmente nacionais, invejadas e desejadas por muitos países superiores. Precisamos nos orgulhar do que temos e buscar o que desejamos.


Se não temos indústrias, temos então um clima no mínimo extremamente favorável para aqueles que buscam qualidade de vida. Precisamos desenvolver o turismo atualmente em estado embrionário. Mas já esteve embrionário antes. O que falta, talvez, é a parceria tão falada no Mundo de hoje e tão difícil de praticar por aqui. Ou por vaidade (o que aliás tem de muito), ou por falta de atitude e também, por que não, por pouco dinheiro não só do Governo Municipal mas também dos que escolheram investir aqui.


É hora de buscarmos nossas raízes, valorizarmos o que é nosso, e traçarmos planos a curto, médio e longo prazo. Se temos o Lago de Javary como cartão postal da cidade de Miguel Pereira, tratemos antes de qualquer urbanização de criarmos um HÁBITO nos moradores para que vá até lá ao encontro dos seus nos finais de semana e em feriados. Não é necessário disser que, automóveis ou motos, apenas os dos moradores e de seus visitantes. Aliás é a cidade das motos desembestadas e sem qualquer placa. Um paraíso para os ilegais. Lei neles.


É notório que Luiz Gonzaga (pai) ajudou a arrecadar fundo$ para a construção do Hospital Fundação. Será que alguém tem fotos ou filmes do Rei do Baião tocando a sua famosa sanfona em pleno centro de Miguel Pereira ? Gonzagão, como era conhecido pelo Brasil inteiro, teve uma fazenda aqui chamada Asa Branca que hoje pertence à uma pessoa bastante famosa. Será que não teríamos material suficiente para termos aqui um museu em sua homenagem ? Sabe o famoso Pé-Grande nas montanhas do Colorado, nos EUA, é uma invenção de um Guarda Florestal que faleceu recentemente. Puro marquetim, grosseiro, mentiroso e imbecil. O também famoso Luiz Gonzaga é “realidade”, sentimento e mexe com o orgulho do brasileiro. O Rei do Baião já se foi mas a sua herança é valiosa. Façamos um museu em sua homenagem. O que não falta é incentivos fiscais para empresas que investem em Cultura.


Valorizar a nossa história não é uma necessidade só de Miguel Pereira. A cidade irmã de Paty do Alferes (tão perto - 7.0 kms) tem a maravilhosa Aldeia de Arcozelo. Um show no teatro de arena com músicos do calibre de Wagner Tiso, por exemplo, seria indescritível. Idealizada por Paschoal Carlos Magno, está hoje atrelada a Funarte que não tem dinheiro para recuperá-la e nem desenvolve eventos de maior peso no cenário Estadual. Mais uma vez, não falta é incentivos fiscais para empresas que investem em Cultura.


O distrito de Governador Portela vai ganhar uma praça junto a linha férrea. Desde que houve o tombamento (chão mesmo!) dos galpões da quase extinta R.F.F.S.A., a atenção e os olhos dos ferroviários, e dos moradores desta região, tem se voltado para a possibilidade da implantação do Projeto Maria Fumaça. Alguns falam em sonho, outros não falam, agem. A AFPF (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária), um baluarte no Estado do Rio de Janeiro que vem batalhando e muito pela implantação do Projeto Maria Fumaça aqui na nossa região. Esta mesma Associação foi quem manteve, a duras penas, o nosso trecho de Portela à Avelar em bom estado de conservação. Ato de bravura e que hoje tem o reconhecimento da própria FCA (Ferrovia Centro-Atlântica S.A.).


A Prefeita de Paty do Alferes, Lúcia de Fátima, já enviou no dia 19 de março, por um representante do Movimento Pró Trem Turístico, carta de intenção em conjunto com a AFPF demonstrando o seu apoio e esforço na materialização deste projeto que tem como objetivo trazer o Turismo e em relativo curto espaço de tempo.


Atitudes como esta só trazem o bem e prosperidade para a Comunidade. A estação de Avelar até que está em bom estado. Com certeza trará oxigênio para o comércio local e empregos para muita gente que um dia teve na linha férrea o seu ganha-pão.


Na sexta-feira (21/03) a TvRio Sul, repetidora da Rede Globo na nossa região, colocou no ar uma matéria a respeito do abandono de um dos maiores símbolos da nossa linha férrea. A ponte que leva o nome do engenheiro Paulo de Frontin, é o que se chama de uma obra de arte em matéria de ferrovia e no entanto nem tombada está pelo IPHAN. O Movimento Pró Trem Turístico vai se empenhar, junto ao prefeito de Miguel Pereira, Dr. Fernando Pontes, para que toda documentação seja encaminhada ao Governo Federal pois se continuar sem manutenção será, com certeza, tombada pelo tempo.


Nesta sexta-feira (28/03), o auto de linha que esteve por quase dois anos sendo reformado na Fiat Serra Azul, deverá finalmente ser retirado para reforma de motor e bancos. É peça chave para recuperação e manutenção da linha. Com certeza se estivesse trafegando não haveria tantas invasões, roubo de dormentes e trilhos. (Leia mais em http://parahdiario.blogspot.com/2010/01/o-auto-de-linha-rffsa-101.html)


A Prefeitura de Miguel Pereira tem um motor a diesel disponível, o atual é a gasolina, para colocar o auto de linha de volta nos trihos. O comércio de Miguel Pereira e Paty do Alferes está, desde já, convidado pelo Movimento Pró Trem Turístico para colaborar com a manutenção e em tempo hábil, na confecção de uma ou duas jardineiras para poucos lugares.


O Movimento Pró Trem Turístico tem como objetivo obter apoio das Prefeituras, do comércio local e da população em geral das duas cidades para que, em conjunto, trace planos e apresente as suas reivindicações para a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a FCA.


Se já houve até trens de carga na região porque agora não poderíamos ter Trem Turístico ? O Projeto é ambicioso e contempla três cidades. Miguel Pereira + Paty do Alferes + Paraíba do Sul. É evidente que para iniciar, o MPTT objetiva o trajeto de Governador Portela até Avelar.


Na época do Trem Azul não haviam tantas lojas como hoje e o Turismo é a vocação natural da nossa região. É saber divulgar, monitorar o comércio (apoio e formação) e criar oportunidades para todos. O Projeto Trem Turístico CRIA a expectativa de um final de semana com as cidades cheias e reverte a médio e longo prazo uma situação de angústia e desespero para muitos. Incluímos aí até as próprias Prefeituras com sua arrecadação em queda e sua folha de pagamento cada vez mais comprometida.


P. S. - no guia Brasil 2000 (Editora Abril), em Miguel Pereira está escrito que é uma das cidades mais procuradas pelos cariocas nos finais de semana. Será ?

domingo, 15 de agosto de 2010

Tragédia anunciada e a história se repete...

Mais uma vez aconteceu, 
de novo um pobre se F...

Ontem um trem da MRS logística e um ônibus se chocaram em Miguel Couto Nova Iguaçu - RJ.
Apesar dos feridos e da possível vítima fatal essa notícia não me impressiona mais, a pouco tem um ônibus da viação Mirante foi atingido em Belford Roxo e constantemente na baixada acontecem choques entre veículos e trens, principalmente ao longo da linha auxiliar.

Mas por quê? Dessa vez é fácil responder:

1-Imprudência dos rodoviários

Dificilmente os rodoviários param para olhar a linha e ver se tem algum trem se aproximando, isso quando não param sobre a via, coisa comum ao longo da linha auxiliar já que a densidade de tráfego neste trecho é baixa.
Além disso, a imensa maioria dos motoristas esquece que um trem não é um carrinho de compras, mesmo que o maquinista veja o veículo o espaço necessário para a parada não será suficiente.
A prioridade deve ser sempre do trem isto é lei e é ensinado em auto-escola, mas quem liga para o que se liga na escola? Seja lá qual escola...

2-Descaso das empresas de ônibus.

Há cerca de 15 anos atrás um ônibus da viação São Francisco foi atingido em Engenheiro Pedreira por um trem da então flumitrens que trafegava a cerca de 40Km/h. O choque foi tão violento que o coletivo girou arrancou os trilhos e os passageiros foram ejetados pelas janelas.
Deste terrível acidente em diante algumas coisa mudaram, diversas passagens de nível irregulares foram fechadas as outras, como a do acidente mais recente, foram sinalizadas, principalmente após a privatização. E foi criada uma lei estadual onde os cobradores ou auxiliares de motorista são obrigados a descer dos coletivos e atravessar a pé a passagem de nível para garantir que não há risco de choque.


Embora os jornalistas desconheçam este é o procedimento previsto por lei para travessi de ônibus sobre passagens em nível.

Mas aí veio o micrão, (http://viajantedoria.blogspot.com/2010/03/querida-esticaram-o-micrao.html), resposta das empresas de ônibus ao transporte irregular, os micro-ônibus não possuem cobrador e não precisam cumprir a etapa de atravessar a pé a linha para garantir que não há risco de choque.
Na capital há um limite de comprimento para os micrões, definido por lei. Para o estado não, então temos ônibus como os da Tinguá com capacidade para 70 passageiros operando apenas com o motorista que também é responsável pelas passagens.

Resultado um veículo longo lotado com o condutor distraído sobre uma passagem de nível, e mais meia dúzia de corpos no chão...

E segue a notícia, pelo ao menos dessa vez uma parte da imprensa não tentou colocar a culpa no trem...


Duas vítimas de uma batida entre um trem e ônibus continuam internadas

Rio - Apenas duas das 20 vítimas de um acidente entre um trem de carga e um ônibus em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, na noite desta quinta-feira, continuam hospitalizadas. Mais cedo, 12 pessoas ainda estavam internadas no Hospital da Posse. Um dos feridos precisou passar por uma cirurgia por causa de um trauma no abdômen. Na batida, 20 pessoas ficaram feridas, sendo que três delas em estado grave.



A colisão entre o coletivo da linha 490 (Miguel Couto-Central), Viação Tinguá, e o trem aconteceu por volta de 19h.  A batida foi na Avenida Luiz de Lemos, em Miguel Couto. Segundo testemunhas, o ônibus, que estava com cerca de 30 passageiros, havia acabado de deixar grupo em um ponto e, quando atravessava a passagem de nível, foi atingido pelo trem, capotou e ficou tombado.


As vítimas foram socorridas por bombeiros e levadas para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Três estavam em estado grave, entre eles um homem, com traumatismo craniano, precisou ser transferido para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias.


O motorista foi acusado de não parar no cruzamento. “O trem apitou e acendeu o farol mas o motorista estava distraído, conversando”, contou o autônomo Edérson de Freitas, 28 anos, que sofreu ferimentos na cabeça e no braço. O motorista, Adriano Araújo, também se feriu.


A empresa Tinguá acompanhou o atendimento aos feridos e prometeu apoio às famílias. Segundo a MRS Logística, responsável pelo trem, a sinalização no local é direcionada para que os veículos parem — os trens têm sempre autorização para seguir.









NUNCA PARA SOBRE A VIA FÉRREA!!!


sábado, 14 de agosto de 2010

TREM MATA ATLÂNTICA , mais um capítulo da novela!



Mais um capítulo da saga do retorno do trem da mata atlântica, aparentemente a prefeitura de angra dos reis está realmente trabalhando na volta do trem.
Será que finalmente os trens de passageiros vingarão ou teremos mais um caso como o do finado Barrinha.
Os outros capítulos dessa jorça o leitor pode acompanhar nos links:

http://parahdiario.blogspot.com/2010/08/angra-agora-vai-de-novo.html


 http://parahdiario.blogspot.com/2010/07/angra-dos-reis-agora-vai.html 

http://parahdiario.blogspot.com/2010/06/trem-barrinha-resumo-historico.html


http://parahdiario.blogspot.com/2009/12/agora-e-oficial-barrinha-nao-volta.html


A volta do turismo sobre rodas de aço

Publicado em 14/08/2010, às 18h00


Trem da Mata Atlântica poderá compor novamente a paisagem entre Angra e Rio Claro


Angélica Arieira

Sul Fluminense

O Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre) cedeu os seis vagões que irão compor a nova versão do Trem da Mata Altântica à prefeitura de Angra dos Reis. O pedido foi aceito há cerca de 20 dias e o termo de cessão foi publicado no Diário Oficial da União.


Com a cessão dos vagões, a expectativa é que após o processo eleitoral a licitação de operação do trem e das reformas necessárias seja realizada. A previsão é que as viagens aconteçam em sete meses, de acordo com as informações do presidente da TurisAngra (Fundação de Turismo de Angra dos Reis), Marcus Veníssius Barbosa. Segundo ele, tudo dependerá apenas do final período das eleições de outubro.


- O mais difícil nós conseguimos. Temos os seis vagões que serão usados para o transporte, e mais três que farão parte do maquinário reserva. Também já conseguimos um investimento de R$3,6 milhões. No entanto, para que o dinheiro seja liberado pelo Ministério do Turismo é preciso esperar o período eleitoral ser finalizado - explicou.
O recurso já carimbado para o empreendimento será usado, segundo Barbosa, na reforma dos vagões e na construção de uma estação em Angra e na reforma de uma outra em Lídice, distrito de Rio Claro.


A intenção é que o trem retome inicialmente sua rota original Angra-Lídice (40 quilômetros), mas o trajeto não deve ficar só nesta extensão. Embora os vagões tenham sido cedidos à prefeitura de Angra, o projeto integra também os municípios de Rio Claro e Barra Mansa.- Na verdade a intenção é inicialmente manter a mesma rota ferroviária, mas não o mesmo percurso. Os turistas agora poderão partir de Barra Mansa e desembarcar por lá também. Será uma rota rodoferroviária, pois a linha férrea será de Angra até Lídice, com o trajeto de Lídice à Barra Mansa sendo feito por micro-ônibus. Vamos integrar a região litorânea à região do Médio Paraíba - afirmou o presidente da TurisAngra.


A integração rodoferroviária, no entanto, deverá ocorrer somente por algum tempo: a pretensão é de que, depois que a primeira parte do trajeto já esteja vigorando, a linha ferroviária também chegue à Barra Mansa.
- Planejamos que os recursos alcancem a casa dos R$5 milhões, isso já incluído Barra Mansa como trajeto ferroviário - previu.Ainda não há uma definição sobre qual empresa fará a operação do trem, já que somente após as reformas as prefeituras poderão contratar o serviço terceirizado.

Concessão Pública

Marcus Veníssius Barbosa lembrou que já existe uma empresa que utiliza os trilhos da rota, mas somente para o transporte de cargas e que, pela concessão que a empresa já possuiu, ela é obrigada a destinar duas vezes por dia horários para a passagem de trens com passageiros.


- O órgão que regulamenta o transporte é a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e é ela que faz todas as exigências para a retomada da utilização desse trem. O que acontece é que os trechos são concedidos. Atualmente quem explora o trajeto é a FCA (Ferrovia Centro - Atlântica) e nossa intenção é que talvez ela própria possa operar o trem turístico, mas desde que a concessão seja pública e não particular - afirmou.


O presidente da TurisAngra lembra que o trem turístico funcionou até 1996 e que, por ser explorado por uma empresa privada quando o passeio foi interrompido, nada podia ser feito pelas prefeituras para que o passeio pudesse ser retomado. - Nossa meta é que a concessão seja pública e dada às cidades interessadas, ou seja, Angra dos Reis, Rio Claro e Barra Mansa. Dessa maneira, evitamos deixar esse patrimônio cultural nas mãos de particulares e correr o risco de o passeio ser interrompido a qualquer momento - esclareceu.

Empreendimento deverá aquecer turismo das cidades

Além do trajeto facilitado e da integração dos municípios, a retomada do transporte de passageiros por meio de trem do Médio Paraíba à região litorânea cria a expectativa de que as cidades invistam ainda mais em outras formas de turismo.


- Angra é ponto de atração de turistas no verão em potencial, por causa das praias. Com a retomada do trem, a prefeitura pretende investir na recuperação do Centro Histórico da cidade e manter o turista por aqui para além das datas sazonais. O Trem da Mata Atlântica explora a beleza natural e é um ótimo meio de atração de novos públicos que não querem só a praia - disse.


O prefeito de Barra Mansa também destacou que para o município o Trem da Mata Atlântica será uma opção não só de transporte alternativo para o litoral, como também de atração de novos públicos para a cidade.- Sem dúvida, estamos felizes com os passos que vem sendo dados com o projeto. A aquisição dos vagões é o início de um investimento que deixará a região do Médio Paraíba ainda mais unida à Costa Verde. Temos certeza que todos vão ganhar, e Barra Mansa fica feliz em participar da retomada deste projeto tão importante para o Estado - disse.

Conheça o projeto para o trem

Além da locomotiva, o Trem Ecoturístico da Mata Atlântica será composto por seis carros. Serão cinco carros de passageiros, com capacidade para 48 pessoas sentadas em cada um, todos equipados com bancos estofados, janela panorâmica, ar-condicionado, sistemas de vídeo, som e vigilância, dois sanitários com tratamento químico de efluentes e coleta seletiva de lixo.


O trem terá ainda um carro restaurante, com 48 lugares e serviço de buffet durante o percurso, além de um carro de apoio ao restaurante, com toda infraestrutura para os serviços de cozinha. Para garantir conforto e segurança, a operação da linha será realizada por empresa especializada no ramo de administração de trens de passageiros. A empresa será escolhida pelas prefeituras.
http://www.diariodovale.com.br/noticias/4,26366.html




E dá-lhe supervia!

Mais uma da "querida empresa"

Trem deixa vagões com passageiros para trás

Passageiros de trem do ramal de Japeri viveram situação inusitada, ontem à noite, quando composição se dividiu em duas, deixando parte para trás. A informação foi confirmada por funcionário da SuperVia. Em nota, a empresa informou apenas que o trem “apresentou problema operacional entre as estações Sampaio e Engenho Novo e não pôde prosseguir a viagem.” E que os passageiros foram orientados a descer e seguir até a plataforma. Ninguém se feriu.

Segundo passageiros, os seis vagões da frente se desacoplaram e seguiram em frente, o sentido Japeri, deixando para trás outros três carros. Eles teriam esperado por cerca de 30 minutos até as portas serem abertas. Passageiros caminharam pelos trilhos até a estação, onde embarcaram em outro trem. “Eles não deram nenhuma informação e só quando chegamos na estação vimos a outra parte do trem”, contou, por telefone, uma passageira. Por causa do problema, a circulação de trens sofreu atrasos de até 25 minutos nos ramais de Santa Cruz, Japeri e Deodoro.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Angra Agora vai , de novo?!

Ferrovia Centro-Atlântica será reaberta em Angra? Atualização da postagem
http://parahdiario.blogspot.com/2010/07/angra-dos-reis-agora-vai.html


12/08/2010 - Diário do Vale

A secretaria de Atividades Econômicas de Angra dos Reis vai reativar a ferrovia Centro-Atlântica - que liga a região Costa Verde a vários municípios do Rio de Janeiro. Desde o início do ano, a ferrovia estava com o
tráfego interrompido devido os estragos causados pelas fortes chuvas. Com a possibilidade da reabertura da Centro-Atlântica, os trechos interditados estão sendo revitalizados pela secretaria de Obras do município.

- Os trechos prejudicados já estão recebendo a limpeza e a manutenção da prefeitura de Angra. Assim que os pontos forem revitalizados, a estrada será reaberta - afirmou o secretário de Atividades Econômicas de Angra, Alexandre Tabet. A previsão da prefeitura é de que a ferrovia seja reaberta no dia 1º de setembro, e logo após sejam retomadas as atividades de transporte ferroviário.

- Nossa expectativa é de que na segunda quinzena de setembro já haja movimentação de carga - afirmou o gerente de Relações Portuárias da secretaria, Aurélio de Moura.Com o objetivo de planejar os reparos na via férrea, as equipes da secretaria de Atividades Econômicas e da concessionária responsável pela ferrovia Centro-Atlântica promovem reuniões quinzenais desde o início do ano, com representantes dos sindicatos da orla portuária. Durante a realização desses encontros, foi definido os locais que mais necessitavam de revitalização, como o trecho entre Rio Claro e Lídice que está totalmente recuperado.

- Conforme íamos conversando, íamos melhorando os trechos que foram interrompidos por causa dos estragos das chuvas. A ferrovia transportava, basicamente, cimento, mas agora a ideia é realizar o transporte de qualquer tipo de carga. Por isso, no dia 17 de setembro, em Angra, haverá outra reunião para rever as condições de retorno dos clientes tradicionais e de outros para o Porto de Angra dos Reis - afirmou o coordenador de Relações Institucionais da concessionária, José Cruz.


A prefeitura de Angra dos reis está reabrindo o trecho, será que a contrapartida da FCA vai ser a reimplantação do o trem da Mata Atlãntica?
Ou só mais uma vez o dinheiro público atendendo a interesses privados?


terça-feira, 10 de agosto de 2010

Da série obras inúteis...Madureira é a bola da vez.

     
09.08.10 às 03h00
 
Estação subterrânea para unir Madureira
Projeto em estudo inclui construção de praça sobre os trilhos da SuperVia
POR THIAGO FERES
Rio - Um dos bairros mais tradicionais do subúrbio está perto de se tornar pioneiro em ousado projeto ferroviário. Em parceria com a SuperVia, a Prefeitura do Rio estuda fazer da atual Estação Madureira, por onde circulam mais de 22 mil usuários todo dia, uma passagem subterrânea. O local tem a segunda maior movimentação entre todos os terminais de trens do Rio, perdendo apenas para a Central do Brasil. A intervenção seria realizada num trecho de dois quilômetros, com o objetivo principal de integrar os dois lados do bairro, cujos cerca de 60 mil moradores são hoje divididos pela linha férrea.
A estimativa é que as obras durem dois anos a partir da aprovação da planta. O projeto já foi apresentado às diversas lideranças comunitárias do bairro, numa reunião realizada há dois meses. Naquela ocasião, o então diretor de Marketing da SuperVia, José Carlos Leitão, admitiu se tratar de uma grande revolução no sistema ferroviário.
No local onde funciona hoje a Estação Madureira seria construída a ‘Praça do Conhecimento’ , projeto de LAN house pública da Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia, além de outras opções de lazer e área verde. Os viadutos que hoje em dia são utilizados para interligar os dois lados do bairro seriam demolidos. “Dentro da estação subterrânea, segundo o atual projeto, construiríamos lojas”, adiantou o então diretor José Carlos Leitão.
A prefeitura cogitou levantar grande shopping no terreno da estação, mas a decisão poderia comprometer diretamente os lucros do atual comércio existente no bairro. Por isso, a ideia já foi praticamente descartada. Para o subprefeito da Zona Norte, André Luiz dos Santos, a obra representaria o fim de uma mutilação. “Os bairros que são cortados por uma linha de trem acabam sofrendo muito. Esse contato entre os dois lados de Madureira vai permitir um crescimento homogêneo em todas as esferas”, opina André Luiz.
Desapropriações
Estima-se que, para realizar a obra, seriam necessárias 150 desapropriações em dois quarteirões da Rua João Vicente, paralela à linha férrea. O valor do projeto não foi divulgado, mas existe a possibilidade de a prefeitura fixar parcerias com investidores estrangeiros. Numa segunda etapa, o mesmo plano seria levado para o Méier, como confirmou na última sexta-feira o administrador regional do bairro, Reynaldo Velloso, já animado com a possibilidade. “Nasci e cresci no Méier. Seria um projeto com consequências maravilhosas para nossos moradores”, destacou.
Quem circula diariamente pela região de Madureira aprovou a possível mudança. “O trem é um transporte de massa como metrô ou ônibus, mas nunca recebeu os mesmos investimentos. Acho muito positiva a ideia. Tomara que seja um projeto que não fique esquecido na mesa das autoridades, mas, sim, executado o mais breve possível”, opina o agente de saúde Antônio de Souza, 43.
Por meio de nota, a SuperVia ressaltou que presta total apoio às intervenções que visam a melhorar a qualidade de vida da população e o serviço ferroviário de passageiros na Região Metropolitana do Rio.
Associação comercial cobra conservação
O secretário-geral da Associação Comercial de Madureira, Gilberto Marçal, morador de Madureira desde 1950, aguarda a concretização dos projetos anunciados, mas, receoso, cobra atenção à manutenção do bairro. “A conservação é tão importante quanto o investimento nas obras.
As gestões anteriores fizeram o programa Rio Cidade I e II aqui, mas não investiram em manutenção. Por isso, temo que o mesmo ocorra com obras tão sofisticadas como a nova estação e o parque”, explica, adiantando que a associação vai lutar para levar a 6ª Inspetoria da Guarda Municipal, no Viaduto Negrão de Lima, para dentro do novo espaço: “Esperamos, assim, garantir segurança 24h no local”.
Os usuários dos trens do Rio compartilham da mesma preocupação. Enquanto esperava uma composição do ramal de Deodoro na Estação Madureira, o balconista Francisco Ribeiro, 36, cobra conservação por parte dos órgãos responsáveis e também dos passageiros. “Falta educação e respeito das duas partes. O usuário do metrô não joga papel no chão, por exemplo. No entanto, a limpeza é muito maior”, disparou.
http://odia. terra.com. br/portal/ rio/html/ 2010/8/estacao_ subterranea_ para_unir_ madureira_ 101806.html


Moro em madureira a cerca de 2 anos, o entorno da estação é o coração do bairro, é da onde o mesmo se estendeu radialmente, se a idéia é não "multilar" o bairro com a ferrovia que criou o bairro, por que a prefeitura do rio e a flumitrens demoliram as passarelas que existiam entre Madureira e Osvaldo Cruz nos anos 90?
Replico a notícia mais pelo sentimento de dever de alertar aos demais de mais uma cagada da turminha do bagulho (prefeito Eduardo Paes e governador Serginho Malandro Cabral), já estou enojado de morar numa cidade governada por bandidos cara de pau como esses.
Enterrar a estação de madureira é tão útil como enxugar gelo, só mais uma forma de fazer uma obra com muuuuito dinheiro público, desapropiações para lá de fraudulentas, e  como é uma obra totalmente desnecessária se der errado melhor pois, pode-se embolsar uma fortuna que ninguém vai sentir falta, vide o exemplo da cidade da música de Cesar Maia.
O jornal O DIA , pró PMDB mais uma vez nos brinda com essa pérola de jornalismo de campanha eleitoral...
Por que ao invés disso a prefeitura não gasta forças melhorando as avenidas que dão acesso a Madureira, como a rua João Vicente, símbolo de decadência, ou contruam báias para ônibus e vias exclusivas, ou então interligam a estação de Magno com a de Madureira, e aumentam o intercãmbio entre o ramal de Belford Roxo Santa cruz e Japerí, ou outra coisa ÚTIL? 
Espero que essa idéia de jerico não vá a frente , ou podemos ter uma cópia no subúrbio do camelódromo da uruguaiana, construído sobre a estação de metrô do mesmo nome.
Se pensarmos bem, já ouvo boatos da remoção do camelódromo da uruguaiana e construção de um edifício comercial no seu lugar (o terreno do camelódromo pertence ao governo do estado). talvez a verdadeira intenção seja empurrar o pessoal da uruguaiana para outro lugar mais para os lados de Madureira...


Angra dos reis, agora vai?

A caixa d'agua da estação, isolada sem serventia no meio do pátio resiste ao tempo.
Fica locolizada entre as linhas do triângulo onde abasteciam as Vaporosas.



REPORTAGEM VAGA E SEM OBJETIVO. PROVAVELMENTE MATÉRIA PAGA:

Expansão do porto de Angra prevê mais de 217 metros de cais
Investimentos serão de R$ 60 milhões apenas na primeira fase do projeto.
Fábrica de tubos no pátio vai gerar 7 mil empregos
Rio - A expansão do Porto de Angra dos Reis, um dos maiores no Brasil, está planejada. A previsão é que as obras serão executadas até 2015. A primeira fase do projeto, até 2012, prevê investimentos de R$ 60 milhões. Além da implantação de fábrica de tubos flexíveis no pátio do terminal, gerando mais de 7 mil empregos, diretos e indiretos, a cidade do litoral sul terá outros benefícios: o fluxo de embarcações de atracação de cargas será ampliado com o aumento de 217 metros de cais; a infraestrutura portuária será modernizada haverá implantação de um centro de capacitação e treinamento de mão de obra e de programas socioambientais e, ainda, a reintegração da área do Cais da Lapa.

A empresa Technip (detentora de 70% das ações da arrendatária do porto, a Angra Porto) quer fazer do Porto de Angra um gigante na área de apoio à exploração do pré-sal. O diretor-executivo do Terminal Portuário de Angra dos Reis, Robson Rangel, destacou que o potencial de produção do pré-sal é
de 100 bilhões de barris de petróleo, com investimentos confirmados da Petrobras de R$ 200 bilhões nos próximos cinco anos. “Será feito um plano de recrutamento e treinamento de profissionais de Angra dos Reis e um programa de estímulo para desenvolver o mercado de serviços na cidade. Basicamente, as atividades a serem desenvolvidas são logística, manutenção e fabricação”, concluiu Robson Rangel.

LOGÍSTICA

O desenvolvimento de toda a área, paralelamente ao turismo, é um desafio para o prefeito Tuca Jordão. “Nossa preocupação é com o desenvolvimento econômico e social, ou seja, em melhorar as condições de vida de nossa população”, disse o prefeito, enquanto o diretor do terminal, Robson Rangel, explicou que, devido à exploração de petróleo na camada do pré-sal, Angra dos Reis tem uma vocação natural para ser um centro de apoio logístico para as empresas. “Este projeto de expansão é um marco para o desenvolvimento do porto e, consequentemente, da cidade”, afirmou Robson.

A base principal da importância do Terminal Portuário de Angra dos Reis é pelo fato de ter como instalação subordinada outro terminal importante, o da Baía da Ilha Grande, da Petrobras, que movimenta grandes quantidades de petróleo e posiciona o Porto de Angra como um dos mais movimentados do País.
Como atração turística, estadual e nacional, o porto em expansão se junta à beleza das praias e das regiões próximas, pois Angra possui mais de três centenas de ilhas. Muitas delas têm, como proprietários, celebridades nacionais e internacionais.

Exportações de aço da CSN feitas pelo porto (eram feitas)

A Companhia Siderúrgica Nacional, sediada em Volta Redonda, utiliza o Porto de Angra para as suas exportações de aço. Aliás, este procedimento vem desde o século 20, quando a CSN era abastecida de carvão de coque, proveniente de Santa Catarina. O porto é referência na cidade de Angra dos Reis, situada na microrregião da Costa Verde de Estado do Rio de Janeiro, e descoberta em 6 de janeiro de 1502 e colonizada em 1556. Atualmente, a população é de 168 664 habitantes. Os municípios limítrofes a Angra são Paraty, Rio Claro e Mangaratiba no território fluminense, e Bananal e São José do Barreiro no lado paulista.

Após 1872 entra em decadência com a inauguração das estradas de ferro, voltando a ocupar posição de destaque na terceira década do século 20, quando um ramal ferroviário passa a fazer a ligação aos estados de Minas Gerais e Goiás, por ele escoando a produção agrícola. O ramal ferroviário, em bitola métrica, ainda existe, sendo operado atualmente pela Ferrovia Centro-Atlântica.

http://odia. terra.com. br

ESTIVE EM ANGRA A POUCO TEMPO, O PORTO REALMETE ESTAVA SENDO DRAGADO, MAS AS OBRAS DE DUPLICAÇÃO DA BR ESTAVAM PARALIZADAS DEVIDOS AS CHUVAS DE JANEIRO.
A FERROVIA TAMBÉM ESTÁ PARALISADA DESDE JANEIRO, SENDO QUE NÃO HÁ INDÍCIOS DE QUE A FCA TENHA INTERESSE EM REABRI-LA.
ENTÃO PERGUNTO, SEM ACESSO DECENTE POR TERRA, COMO SE EXPANDIRÁ O PORTO DE ANGRA?

Fiz algumas fotos da estação de Angra dos Reis:

 


 



 
Detalhe do chapéu de malandro pendurado no auto de linha. 


Vista superior do pátio da estação.


A direita a caixa d'água, já sem os trilhos ao redor


Acima, a esquerda da foto o prédio da estação,  uma parte utilizada como escritório da secretaria de turismo de Angra a outra com o terminal da cimento Tupi, que recebia carga dos trens e transferia para caminhões.



 
A estação já sendo invadida pelo tráfico, e o detalhe das cavilhas giratórias da prancha.
É notavel como num lote com pouco mais de 10 pranchas, haja tantas variações do padrão de pintura da FCA.




 
Gôndola usada nos trens de serviço da via permanente, o galpão ao fundo é uma balança que se  pesava vagões graneleiros com trigo importado da Argentina e desembarcados no Porto de Angra.
Está abandonada no pátio, parece estar aí a mais tempo que os demais vagões. 


 
Detalhes das pranchas, a da esquerda com a marcação de um "I" feita pela RFFSA, não sei o que significa.
A outra totalmente repintada pela FCA recebeu uma pintura com faixas nas cavilhas aparentemente para melhorar a visibilidade do vagão, entre a estação de Angra e o cais do porto a ferrovia segue pelo meio da cidade inclusive cortando avenidas e uma praça.


 
Auto de linha também abandonado, já está pintado nas cores da FCA, e está desde janeiro aí, talvez o fato de não ter sido removido ainda demostre algum interesse por reativar o trecho.


 
O depósito da cimento tupi e está servindo de moradia para mendigos. 

 
 Vista da plataforma a curva ao fundo é a saída do pátio em direção ao porto de Angra,
cortando o centro da cidade. 
Entrada do porto de Angra , atravessando uma praça bem no centro da cidade.
Leito da FCA no centro de Angra
Outra vista da linha cortando a praça, o prédio ao fundo, hoje um bar, poderia perfeitamente servir de ponto final para o trem turístico. Esta praça fica exatamente de frente para o cais de onde saem os barcos com turistas.
Esse prédio aparentemente era algo relacionado a ferrovia


Segunda entrada do porto de Angra, fechada. 
A prefeitura parece querer a permanência da ferrovia, todos os pontos de interferência entre a linha e as vias, inclusive as exclusivas para pedestres, são sinalizados.

Antigo trem turístico entre Angra e lídice, o trem da mata atlântica.
Pelo pessoal da secretaria de turismo de Angra, é certo a vlta do trem desde que a FCA recupere a linha que está parada desde janeiro, houve algumas negociações, mas a via que liga Barra Mansa a Angra dos Reis está em péssimas condições. Da última vez que este trecho foi interrompido o motivo foi o mesmo, e levou-se anos até que a ANTT multasse a FCA e fisesse a mesma recuperar a linha.

Os eternos deslizamentos da linha de Angra...
25 de fevereiro de 1985 Km 4

Voce pode saber muito mais sobre o a linha de Angra dos Reis, a EFOM e a RMV no site http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/vfco/angra.htm , inclusive com várias fotos e informações do trem da marta atlãntica e da operação em Angra nos tempos RFFSA.

O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?