O cotidiano, problemas, a resposta para a origem do universo, o sentido da vida e tudo mais... Tudo junto e misturado.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
A EXECUTIVA BEM SUCEDIDA!!
A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.
Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:
- Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?
- No céu.
- No céu?...
- É.
- Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do gênero?
- Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.
Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo, ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco a admitir que havia mesmo apitado na curva.
Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável. Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho de administração da empresa.
E foi aí que o interlocutor sugeriu:
- Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.
- É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?
- Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.
- Assim? (...)
- Pois não?
A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente, segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.
Mas a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações inesperadas e reagiu rapidinho:
- Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva bem-sucedida e...
- Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?
- Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?
- Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.
Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.
- Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar um upgrade na produtividade sistêmica.
- É mesmo?
- Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem faz o quê?
- Ah, não sabemos.
- Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples programa de targets individuais e avaliação de performance.
- Que interessante...
- É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis psicológicos não consigam resolver.
- !!!...???...!!!...???...!!!
- Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento do Grande Acionista... Ele existe, certo?
- Sobre todas as coisas.
- Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo, encontrar sinergias high-tech, redigirmanuais de procedimento, definir o marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece extremamente atrativo.
- Incrível!
- É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro. Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela frente vai resultar em um Turnaround radical.
- Impressionante!
- Isso significa que podemos partir para a implementação?
- Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como funciona o Inferno...
Max Gehringer
(Revista Exame)
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
VEJAM QUEM FORAM OS DEPUTADOS QUE LESARAM MAIS UMA VEZ O NOSSO PAÍS.
RECEBERAM 700 MIL REAIS CADA UM, PARA VOTAREM ESTA ABERRAÇÃO.
Depois de 17 horas exaustivas de muita discussão, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei do Executivo que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e elimina a meta fiscal de 2014, o polêmico PLN nº 36/2014
PCdoB
Alice Portugal BA Sim
Assis Melo RS Sim
Chico Lopes CE Sim
Daniel Almeida BA Sim
Evandro Milhomen AP Sim
Gustavo Petta SP Sim
Jandira Feghali RJ Sim
Jô Moraes MG Sim
João Ananias CE Sim
Luciana Santos PE Sim
Manuela D`Ávila RS Sim
Osmar Júnior PI Sim
Perpétua Almeida AC Sim
PDT
André Figueiredo CE Sim
Damião Feliciano PB Sim
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Giovanni Queiroz PA Sim
Marcelo Matos RJ Sim
Marcos Rogério RO Sim
Oziel Oliveira BA Sim
Paulo Rubem Santiago PE Sim
Subtenente Gonzaga MG Sim
Sueli Vidigal ES Sim
Weverton Rocha MA Sim
Wolney Queiroz PE Sim
PMDB
Akira Otsubo MS Sim
Alberto Filho MA Sim
Alexandre Santos RJ Sim
André Zacharow PR Sim
Camilo Cola ES Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Sim
Edinho Araújo SP Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Sim
Fabio Reis SE Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Henrique Eduardo Alves RN Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hugo Motta PB Sim
João Magalhães MG Sim
José Priante PA Sim
Júnior Coimbra TO Sim
Leandro Vilela GO Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marinha Raupp RO Sim
Mário Feitoza CE Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Professor Setimo MA Sim
Renan Filho AL Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Rose de Freitas ES Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Washington Reis RJ Sim
PP
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Aline Corrêa SP Sim
Arthur Lira AL Sim
Betinho Rosado RN Sim
Carlos Magno RO Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Iracema Portella PI Sim
João Leão BA Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Nelson Meurer PR Sim
Roberto Britto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Vilalba PE Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim
PR
Aelton Freitas MG Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos MG Sim
Davi Alves Silva Júnior MA Sim
Dr. Adilson Soares RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Luciano Castro RR Sim
Lúcio Vale PA Sim
Manuel Rosa Neca RJ Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zoinho RJ Sim
PRB
Antonio Bulhões SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
George Hilton MG Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Márcio Marinho BA Sim
Otoniel Lima SP Sim
Vitor Paulo RJ Sim
PROS
Antonio Balhmann CE Sim
Ariosto Holanda CE Sim
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Dudimar Paxiuba PA Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Hugo Leal RJ Sim
José Augusto Maia PE Sim
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Vicente Arruda CE Sim
PRP
Chico das Verduras RR Sim
Jânio Natal BA Sim
PSB
Glauber Braga RJ Sim
PSC
Andre Moura SE Sim
Antônia Lúcia AC Sim
Silvio Costa PE Sim
PSD
Átila Lins AM Sim
Diego Andrade MG Sim
Edson Pimenta BA Sim
Eduardo Sciarra PR Sim
Eliene Lima MT Sim
Fábio Faria RN Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Guilherme Campos SP Sim
Hugo Napoleão PI Sim
Jefferson Campos SP Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Manoel Salviano CE Sim
Moreira Mendes RO Sim
Onofre Santo Agostini SC Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Roberto Dorner MT Sim
Roberto Santiago SP Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
PSOL
Chico Alencar RJ Sim
Ivan Valente SP Sim
PT
Afonso Florence BA Sim
Alessandro Molon RJ Sim
Amauri Teixeira BA Sim
Anselmo de Jesus RO Sim
Assis Carvalho PI Sim
Assis do Couto PR Sim
Beto Faro PA Sim
Biffi MS Sim
Bohn Gass RS Sim
Dalva Figueiredo AP Sim
Décio Lima SC Sim
Devanir Ribeiro SP Sim
Dr. Rosinha PR Sim
Edson Santos RJ Sim
Erika Kokay DF Sim
Eudes Xavier CE Sim
Fátima Bezerra RN Sim
Fernando Ferro PE Sim
Francisco Chagas SP Sim
Francisco de Assis SC Sim
Francisco Praciano AM Sim
Gabriel Guimarães MG Sim
Helcio Silva SP Sim
Henrique Fontana RS Sim
Iara Bernardi SP Sim
Iriny Lopes ES Sim
Janete Rocha Pietá SP Sim
Jesus Rodrigues PI Sim
João Paulo Lima PE Sim
Jorge Bittar RJ Sim
José Airton CE Sim
José Guimarães CE Sim
José Mentor SP Sim
Leonardo Monteiro MG Sim
Luci Choinacki SC Sim
Luiz Alberto BA Sim
Luiz Couto PB Sim
Luiz Sérgio RJ Sim
Magela DF Sim
Márcio Macêdo SE Sim
Marcon RS Sim
Margarida Salomão MG Sim
Maria do Rosário RS Sim
Miriquinho Batista PA Sim
Newton Lima SP Sim
Nilmário Miranda MG Sim
Odair Cunha MG Sim
Padre João MG Sim
Padre Ton RO Sim
Paulão AL Sim
Paulo Pimenta RS Sim
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Eugênio PE Sim
Pepe Vargas RS Sim
Policarpo DF Sim
Reginaldo Lopes MG Sim
Renato Simões SP Sim
Rogério Carvalho SE Sim
Ronaldo Zulke RS Sim
Ságuas Moraes MT Sim
Sibá Machado AC Sim
Taumaturgo Lima AC Sim
Valmir Assunção BA Sim
Vander Loubet MS Sim
Vanderlei Siraque SP Sim
Vicente Candido SP Sim
Vicentinho SP Sim
Waldenor Pereira BA Sim
Weliton Prado MG Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zeca Dirceu PR Sim
PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Jorge Côrte Real PE Sim
José Chaves PE Sim
Jovair Arantes GO Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Sabino Castelo Branco AM Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
PTdoB
Lourival Mendes MA Sim
PV
Fábio Ramalho MG Sim
Paulo Wagner RN Sim
Solidariedade
Benjamin Maranhão PB Sim
Berinho Bantim RR Sim
Wladimir Costa PA Sim
Depois de 17 horas exaustivas de muita discussão, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei do Executivo que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e elimina a meta fiscal de 2014, o polêmico PLN nº 36/2014
PCdoB
Alice Portugal BA Sim
Assis Melo RS Sim
Chico Lopes CE Sim
Daniel Almeida BA Sim
Evandro Milhomen AP Sim
Gustavo Petta SP Sim
Jandira Feghali RJ Sim
Jô Moraes MG Sim
João Ananias CE Sim
Luciana Santos PE Sim
Manuela D`Ávila RS Sim
Osmar Júnior PI Sim
Perpétua Almeida AC Sim
PDT
André Figueiredo CE Sim
Damião Feliciano PB Sim
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Giovanni Queiroz PA Sim
Marcelo Matos RJ Sim
Marcos Rogério RO Sim
Oziel Oliveira BA Sim
Paulo Rubem Santiago PE Sim
Subtenente Gonzaga MG Sim
Sueli Vidigal ES Sim
Weverton Rocha MA Sim
Wolney Queiroz PE Sim
PMDB
Akira Otsubo MS Sim
Alberto Filho MA Sim
Alexandre Santos RJ Sim
André Zacharow PR Sim
Camilo Cola ES Sim
Carlos Bezerra MT Sim
Celso Maldaner SC Sim
Edinho Araújo SP Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Sim
Fabio Reis SE Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Henrique Eduardo Alves RN Sim
Hermes Parcianello PR Sim
Hugo Motta PB Sim
João Magalhães MG Sim
José Priante PA Sim
Júnior Coimbra TO Sim
Leandro Vilela GO Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marinha Raupp RO Sim
Mário Feitoza CE Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Pedro Chaves GO Sim
Pedro Paulo RJ Sim
Professor Setimo MA Sim
Renan Filho AL Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Rose de Freitas ES Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Washington Reis RJ Sim
PP
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Aline Corrêa SP Sim
Arthur Lira AL Sim
Betinho Rosado RN Sim
Carlos Magno RO Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Iracema Portella PI Sim
João Leão BA Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Nelson Meurer PR Sim
Roberto Britto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Vilalba PE Sim
Vilson Covatti RS Sim
Waldir Maranhão MA Sim
PR
Aelton Freitas MG Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos MG Sim
Davi Alves Silva Júnior MA Sim
Dr. Adilson Soares RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
João Carlos Bacelar BA Sim
João Maia RN Sim
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Luciano Castro RR Sim
Lúcio Vale PA Sim
Manuel Rosa Neca RJ Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Paulo Freire SP Sim
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Fagundes MT Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zoinho RJ Sim
PRB
Antonio Bulhões SP Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
George Hilton MG Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Márcio Marinho BA Sim
Otoniel Lima SP Sim
Vitor Paulo RJ Sim
PROS
Antonio Balhmann CE Sim
Ariosto Holanda CE Sim
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Dudimar Paxiuba PA Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Hugo Leal RJ Sim
José Augusto Maia PE Sim
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Vicente Arruda CE Sim
PRP
Chico das Verduras RR Sim
Jânio Natal BA Sim
PSB
Glauber Braga RJ Sim
PSC
Andre Moura SE Sim
Antônia Lúcia AC Sim
Silvio Costa PE Sim
PSD
Átila Lins AM Sim
Diego Andrade MG Sim
Edson Pimenta BA Sim
Eduardo Sciarra PR Sim
Eliene Lima MT Sim
Fábio Faria RN Sim
Felipe Bornier RJ Sim
Guilherme Campos SP Sim
Hugo Napoleão PI Sim
Jefferson Campos SP Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Manoel Salviano CE Sim
Moreira Mendes RO Sim
Onofre Santo Agostini SC Sim
Paulo Magalhães BA Sim
Roberto Dorner MT Sim
Roberto Santiago SP Sim
Sérgio Brito BA Sim
Silas Câmara AM Sim
PSOL
Chico Alencar RJ Sim
Ivan Valente SP Sim
PT
Afonso Florence BA Sim
Alessandro Molon RJ Sim
Amauri Teixeira BA Sim
Anselmo de Jesus RO Sim
Assis Carvalho PI Sim
Assis do Couto PR Sim
Beto Faro PA Sim
Biffi MS Sim
Bohn Gass RS Sim
Dalva Figueiredo AP Sim
Décio Lima SC Sim
Devanir Ribeiro SP Sim
Dr. Rosinha PR Sim
Edson Santos RJ Sim
Erika Kokay DF Sim
Eudes Xavier CE Sim
Fátima Bezerra RN Sim
Fernando Ferro PE Sim
Francisco Chagas SP Sim
Francisco de Assis SC Sim
Francisco Praciano AM Sim
Gabriel Guimarães MG Sim
Helcio Silva SP Sim
Henrique Fontana RS Sim
Iara Bernardi SP Sim
Iriny Lopes ES Sim
Janete Rocha Pietá SP Sim
Jesus Rodrigues PI Sim
João Paulo Lima PE Sim
Jorge Bittar RJ Sim
José Airton CE Sim
José Guimarães CE Sim
José Mentor SP Sim
Leonardo Monteiro MG Sim
Luci Choinacki SC Sim
Luiz Alberto BA Sim
Luiz Couto PB Sim
Luiz Sérgio RJ Sim
Magela DF Sim
Márcio Macêdo SE Sim
Marcon RS Sim
Margarida Salomão MG Sim
Maria do Rosário RS Sim
Miriquinho Batista PA Sim
Newton Lima SP Sim
Nilmário Miranda MG Sim
Odair Cunha MG Sim
Padre João MG Sim
Padre Ton RO Sim
Paulão AL Sim
Paulo Pimenta RS Sim
Paulo Teixeira SP Sim
Pedro Eugênio PE Sim
Pepe Vargas RS Sim
Policarpo DF Sim
Reginaldo Lopes MG Sim
Renato Simões SP Sim
Rogério Carvalho SE Sim
Ronaldo Zulke RS Sim
Ságuas Moraes MT Sim
Sibá Machado AC Sim
Taumaturgo Lima AC Sim
Valmir Assunção BA Sim
Vander Loubet MS Sim
Vanderlei Siraque SP Sim
Vicente Candido SP Sim
Vicentinho SP Sim
Waldenor Pereira BA Sim
Weliton Prado MG Sim
Zé Geraldo PA Sim
Zeca Dirceu PR Sim
PTB
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnon Bezerra CE Sim
Jorge Côrte Real PE Sim
José Chaves PE Sim
Jovair Arantes GO Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Sabino Castelo Branco AM Sim
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
PTdoB
Lourival Mendes MA Sim
PV
Fábio Ramalho MG Sim
Paulo Wagner RN Sim
Solidariedade
Benjamin Maranhão PB Sim
Berinho Bantim RR Sim
Wladimir Costa PA Sim
sexta-feira, 3 de outubro de 2014
FAZENDO UMA ANÁLISE DA CONJUNTURA ATUAL, DIRIA QUE ISSO JÁ ESTA ACONTECENDO.
O DOCUMENTO ABAIXO FOI PRODUZIDO PELA ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS PELA ESG – ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA).
O DOCUMENTO RESUME DE FORMA CLARA O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL. CREIO SER UM DOS DOCUMENTOS MAIS COMPLETOS SOBRE O ASSUNTO E É, SIMPLESMENTE, ESTARRECEDOR!!!!!!
A PARTIR DESSE MOMENTO SUA MENTE IRÁ SE ABRIR E VOCÊ VAI ENTENDER TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO.... E SEUS PORQUÊS..........E O PIOR: ONDE IREMOS CHEGAR...!!!!!!!!!
Sílvio Carlos Guidolin
P.S.: Interessem-se em saber O QUE É O “FORO DE SÃO PAULO”.... ....E O QUE É DISCUTIDO LÁ.
=========== =====================================================================
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
Delegacia do Estado de Mato Grosso do Sul
COR UNUN ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
UM SÓ CORAÇÃO E UMA SÓ ALMA PELO BRASIL
NÚCLEO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS
GRAMSCI no BRASIL
AGRADECIMENTO
A todos que participaram dos estudos que culminaram no presente trabalho com a finalidade de “conhecer o Brasil para melhor servi-lo”.
PROPOSTA
Estimular o debate, reunindo e unindo todos em torno do bem-comum, colocado acima de interesses pessoais e de qualquer espécie de grupo, para a criação de um Projeto de Nação fundamentado no processo histórico-cultural brasileiro.
METODOLOGIA
Identificar ideias, atitudes, comportamentos e ações que estão em harmonia com o marxismo-gramscismo para, através da “via pacífica”, transformar o Brasil em uma República Socialista.
Antonio Gramsci (1891-1937)
Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.
Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.
A manobra é simples, lenta e gradual. Utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e a Família.
Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.
O “socialismo pacífico” é a etapa intermediária para o “socialismo marxista”, o marxismo-leninismo, o comunismo...
Preso em 1926, escreveu na prisão “Cadernos do Cárcere” contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.
O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.
A PENETRAÇÃO GRAMSCISTA NO BRASIL
FINALIDADE
Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.
OBJETIVOS
1. Obter a hegemonia na sociedade civil.
2. Obter a hegemonia na sociedade política (Estado).
3. Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (Partido Classe).
4. Silenciar os intelectuais independentes.
MÉTODO
Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o “senso comum modificado”, gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.
Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma “democracia popular”, onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades, calando a voz da divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo “senso comum modificado”. Este prossegue intoxicando a sociedade, sob a égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.
Nesse momento, está construída a base para a “tomada do poder” e consequente implantação do Estado Socialista.
AÇÕES QUE TÊM ENFRAQUECIDO AS TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA NO BRASIL
I. Nos PARTIDOS POLÍTICOS
1. Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de “ aliança”, favorecendo o “partido classe”.
2. Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o “partido classe”, que possui “unidade de comando”.
3. Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo “partido classe” por tempo determinado.
4. Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
5. Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do “partido classe” e aliados.
6. Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do “partido classe”.
7. Usar a “mídia da situação” para silenciar as mazelas dos militantes do “partido classe”.
8. Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do “partido classe”.
II. No EXECUTIVO
1. Criar aparelhos governamentais de coerção.
2. Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal, (aparelhar o Estado).
3. Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
4. Ampliar o “curral eleitoral” usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
5. Manter o “curral eleitoral” através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
6. Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.
7. Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
8. Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
9. Participar de um bloco sul americano de repúblicas socialistas democráticas.
10. Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
11. Denegrir heróis nacionais.
12. Enaltecer militantes da ideologia marxista.
13. Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
14. Impedir a tomada da Consciência Nacional.
15. Entorpecer a Vontade Nacional.
16. Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
17. Mudar usos e costumes.
18. Enfraquecer o moral nacional.
19. Mudar traços da identidade nacional.
20. Mudar valores e princípios ético-morais.
21. Enfraquecer a família.
22. Enfraquecer a coesão-nacional.
23. Lançar a discórdia no seio da população.
24. Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
25. Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
26. Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.
III. No LEGISLATIVO
1. Eleger militantes do Partido-Classe.
2. Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia.
3. Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
4. Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público.
5. Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
6. Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política ( Estado), através do Partido-Classe.
7. Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
8. Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.
IV. No JUDICIÁRIO
1. Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
2. Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
3. Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
4. Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
5. Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
6. Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos .
7. Aparelhar o judiciário com material humano de interesse.
V. Nas ESCOLAS
1. Usar as universidades como refúgio ideológico.
2. Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
3. Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
4. Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
5. Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
6. Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
7. Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
8. Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
9. Enfraquecer a vontade nacional.
10. Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
11. Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.
VI. Nas FORÇAS ARMADAS
1. Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
2. Enfraquecer o “espírito de corpo”, separando os oficiais generais da tropa.
3. Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.
4. Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
5. Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
6. Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
7. Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
8. Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
9. Enfraquecer o “espírito combativo”, de fundamental importância no confronto bélico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
Conhecendo o pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo-gramscismo na sociedade brasileira.
Encontrando Gramsci, a decisão sobre o quê e como fazer é do descobridor.
Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.
O DOCUMENTO RESUME DE FORMA CLARA O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO BRASIL. CREIO SER UM DOS DOCUMENTOS MAIS COMPLETOS SOBRE O ASSUNTO E É, SIMPLESMENTE, ESTARRECEDOR!!!!!!
A PARTIR DESSE MOMENTO SUA MENTE IRÁ SE ABRIR E VOCÊ VAI ENTENDER TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDO.... E SEUS PORQUÊS..........E O PIOR: ONDE IREMOS CHEGAR...!!!!!!!!!
Sílvio Carlos Guidolin
P.S.: Interessem-se em saber O QUE É O “FORO DE SÃO PAULO”.... ....E O QUE É DISCUTIDO LÁ.
=========== =====================================================================
Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra
Delegacia do Estado de Mato Grosso do Sul
COR UNUN ET ANIMA UNA PRO BRASILIA
UM SÓ CORAÇÃO E UMA SÓ ALMA PELO BRASIL
NÚCLEO DE ESTUDOS ESTRATÉGICOS
GRAMSCI no BRASIL
AGRADECIMENTO
A todos que participaram dos estudos que culminaram no presente trabalho com a finalidade de “conhecer o Brasil para melhor servi-lo”.
PROPOSTA
Estimular o debate, reunindo e unindo todos em torno do bem-comum, colocado acima de interesses pessoais e de qualquer espécie de grupo, para a criação de um Projeto de Nação fundamentado no processo histórico-cultural brasileiro.
METODOLOGIA
Identificar ideias, atitudes, comportamentos e ações que estão em harmonia com o marxismo-gramscismo para, através da “via pacífica”, transformar o Brasil em uma República Socialista.
Antonio Gramsci (1891-1937)
Intelectual italiano e um dos fundadores do Partido Comunista Italiano (PCI) em 1921, percebeu que a implantação do comunismo nos países do Ocidente não deveria seguir o modelo russo (LENIN) do uso da violência para conquistar ou tomar o Estado, mas, sim, ao contrário, primeiro conquistar o Estado e depois, então, a aplicação da violência para finalizar o processo.
Nessa concepção, destaca-se o valor atribuído ao seu entendimento de Sociedade Civil como sendo o espaço social onde deve ocorrer a luta pela hegemonia, para que a classe subalterna passe a ser a Classe Dirigente.
Um grupo social da classe dirigente, assumindo o controle da Sociedade Política (Estado), permite que o partido da Classe Dirigente seja posicionado acima do Estado.
A manobra é simples, lenta e gradual. Utiliza-se dos instrumentos legais e políticos da democracia para, de forma pacífica e sorrateira, minar e enfraquecer as principais trincheiras democráticas: Executivo, Legislativo, Judiciário, Forças Armadas, Religião e a Família.
Usando a propaganda subliminar, o populismo e a demagogia, as consciências são entorpecidas e é criada a sociedade massificada para a luta pela hegemonia.
O envolvimento estratégico também é simples e eficaz, conduzindo o processo em três fases:
- na primeira, organiza o Partido das Classes Subalternas e luta pela ampliação das franquias democráticas para facilitar a ação política, explorando as deficiências e vulnerabilidades do governo;
- na segunda, luta pela hegemonia das classes subalternas, criando as condições para a tomada do poder;
- na terceira fase, toma o poder, impondo novos valores e princípios através de uma nova ordem.
O “socialismo pacífico” é a etapa intermediária para o “socialismo marxista”, o marxismo-leninismo, o comunismo...
Preso em 1926, escreveu na prisão “Cadernos do Cárcere” contendo o seu pensamento sobre a tomada do poder de forma pacífica. Foi libertado pouco antes de morrer em 1937.
O gramscismo contagiou países da Europa e, hoje, está transbordando na América do Sul.
A PENETRAÇÃO GRAMSCISTA NO BRASIL
FINALIDADE
Criar as melhores condições para transformar o Brasil em uma República Socialista sob a inspiração de Antônio Gramsci.
OBJETIVOS
1. Obter a hegemonia na sociedade civil.
2. Obter a hegemonia na sociedade política (Estado).
3. Estabelecer o domínio do intelectual coletivo (Partido Classe).
4. Silenciar os intelectuais independentes.
MÉTODO
Realizar a transformação intelectual e moral da sociedade pelo abandono de suas tradições, usos e costumes, mudando valores culturais de forma progressiva e contínua, introduzindo novos conceitos que, absorvidos pelas pessoas, criam o “senso comum modificado”, gerando uma consciência homogênea construída com sutileza e sem aparente conteúdo ideológico, buscando a identificação com os anseios e necessidades não atendidas pelo poder público.
Assim é estabelecido o desejo de mudança em direção a um mundo novo, com a sociedade controlada através dos mecanismos de uma “democracia popular”, onde os pensadores livres, temendo o rótulo de retrógrados ou alienados, se submetem a uma prisão sem grades, calando a voz da divergência existente dentro de si e se deixam, assim, vencer pelo “senso comum modificado”. Este prossegue intoxicando a sociedade, sob a égide do Estado, usado para reduzir e suprimir a capacidade de reação individual e coletiva.
Nesse momento, está construída a base para a “tomada do poder” e consequente implantação do Estado Socialista.
AÇÕES QUE TÊM ENFRAQUECIDO AS TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA NO BRASIL
I. Nos PARTIDOS POLÍTICOS
1. Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de “ aliança”, favorecendo o “partido classe”.
2. Manter a regionalização dos partidos; o controle por caciques ou oligarquias regionais afeta a unidade nacional, favorecendo o enfraquecimento dos partidos políticos de oposição e favorecendo o “partido classe”, que possui “unidade de comando”.
3. Admitir a pluralidade de esquerda para ser bem explorada pelo “partido classe” por tempo determinado.
4. Esvaziar as poucas lideranças da oposição através de patrulhamento e ataque (dossiê) direto ou indireto (parentes).
5. Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do “partido classe” e aliados.
6. Afastar ou mudar de cargo o militante com erro focado pela mídia de oposição, para a sua proteção e do “partido classe”.
7. Usar a “mídia da situação” para silenciar as mazelas dos militantes do “partido classe”.
8. Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do “partido classe”.
II. No EXECUTIVO
1. Criar aparelhos governamentais de coerção.
2. Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração (federal, estadual e municipal, (aparelhar o Estado).
3. Criar uma estrutura policial que possa ser transformada em Guarda Nacional ou Guarda Pessoal ou em Polícia Política (Polícia Federal, Força Nacional) para emprego imediato, quando chegar o momento oportuno.
4. Ampliar o “curral eleitoral” usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.
5. Manter o “curral eleitoral” através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.
6. Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.
7. Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.
8. Criar ou fortalecer um organismo sul americano para diminuir a importância da OEA (EUA).
9. Participar de um bloco sul americano de repúblicas socialistas democráticas.
10. Facilitar a penetração cultural e a projeção dos intelectuais orgânicos.
11. Denegrir heróis nacionais.
12. Enaltecer militantes da ideologia marxista.
13. Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.
14. Impedir a tomada da Consciência Nacional.
15. Entorpecer a Vontade Nacional.
16. Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.
17. Mudar usos e costumes.
18. Enfraquecer o moral nacional.
19. Mudar traços da identidade nacional.
20. Mudar valores e princípios ético-morais.
21. Enfraquecer a família.
22. Enfraquecer a coesão-nacional.
23. Lançar a discórdia no seio da população.
24. Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.
25. Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).
26. Alimentar as ONGs com o dinheiro público e estimular outras para atuarem na sociedade civil, apoiando direta ou indiretamente a luta pela sua hegemonia.
III. No LEGISLATIVO
1. Eleger militantes do Partido-Classe.
2. Unir temporariamente os partidos de mesma ideologia.
3. Fazer alianças com partidos de ideologia oposta.
4. Desmoralizar o Legislativo, mantendo privilégios, barganhas e a falta de espírito público.
5. Criar leis para dar o respaldo às mudanças de usos, costumes e valores da nacionalidade brasileira.
6. Obter o controle do Legislativo para conquistar o domínio da sociedade política ( Estado), através do Partido-Classe.
7. Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.
8. Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.
IV. No JUDICIÁRIO
1. Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.
2. Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.
3. Estimular o corporativismo extremado na magistratura.
4. Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.
5. Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.
6. Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos .
7. Aparelhar o judiciário com material humano de interesse.
V. Nas ESCOLAS
1. Usar as universidades como refúgio ideológico.
2. Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.
3. Construir nova massa de manobra, usando as universidades, a mídia e as editoras.
4. Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.
5. Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).
6. Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do MEC.
7. Apagar a memória do povo reescrevendo a história do Brasil para fatos e vultos nacionais relevantes.
8. Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).
9. Enfraquecer a vontade nacional.
10. Transformar a consciência nacional em consciência do partido político.
11. Controlar escolas e universidades particulares através de sindicatos e com uma reforma universitária.
VI. Nas FORÇAS ARMADAS
1. Enfraquecer a união dos militares, afastando os militares da ativa dos militares inativos.
2. Enfraquecer o “espírito de corpo”, separando os oficiais generais da tropa.
3. Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.
4. Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.
5. Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.
6. Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.
7. Desestimular profissionalmente os militares que servem à pátria e não ao governo.
8. Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.
9. Enfraquecer o “espírito combativo”, de fundamental importância no confronto bélico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O pensamento de Gramsci está sendo aplicado de forma dissimulada e protegida pelas franquias da democracia, tornando difícil a sua identificação.
Conhecendo o pensamento de Gramsci, as técnicas para a sua aplicação e com uma análise paciente e detalhada da conjuntura nacional, chega a ser surpreendente a infiltração do marxismo-gramscismo na sociedade brasileira.
Encontrando Gramsci, a decisão sobre o quê e como fazer é do descobridor.
Já é hora de deixarem de lutar por ideologias importadas, inadequadas às características do brasileiro, que atendem a interesses estrangeiros ao dificultarem o progresso do nosso país.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
É dificil explicar o inexpilicavel
Hoje ouvi de maneira reiterada a mídia propagando a seguinte frase " É difícil explicar o inexplicável", na verdade tudo tem uma explicação, no caso da Alemanha, vimos jogar uma seleção,que vem sendo preparada a oito anos, jogadores e técnico, estão juntos a oito anos, a Alemanha mantêm os seus talentos no país, além de promoverem vários amistosos com a seleção durante o ano, estas medidas levam ao entrosamento e à organizado da equipe, time organizado jogadas ensaiadas e previsíveis no âmbito da equipe. Já o Brasil não investe em sua seleção, nossos talentos jogam todos fora do Brasil, a equipe só é escolhida e começa a se integrar nas vésperas do mundial, vivemos em uma outra realidade, vimos uma significativa evolução do futebol nos cinco continentes, o equilíbrio entre as equipes é notório, tanto que, nos oito jogos das oitavas de finais, cinco foram decididos na prorrogação e nos pênaltis, não existe mais favoritismo, o Brasil não pode mais ser taxado como o país do futebol, pois esta modalidade ganhou o mundo em toda sua plenitude, ouve uma grande preocupação em preparar o salão para a festa, mas esqueceram de aprimorar a nossa seleção, a lona do circo desabou, resta ao povo brasileiro as mazelas que sempre afetaram o nosso país, alta carga tributária, juros altos, inflação, recessão, desemprego, problemas de mobilidade urbana, falta de investimentos na educação, na saúde, na estrutura familiar, aumento da criminalidade e para piorar, políticos corruptos e sem disposição para buscar melhoria para todas estas mazelas, temos que buscar mudanças, a primeira mudança é trocar o segmento político que governa este país, temos que buscar a alternância de poder, pois já temos 12 anos de PT e base aliada e só oque vimos foi pão e circo, programas assistencialistas que criaram uma eterna dependência da população carente e que se perpetuam em um cabresto eleitoral, já o circo começou a desabar com a derrota do Brasil frente a Alemanha com um placar pra la de inusitado, agora vamos aguardar as olimpíadas, que deverá demandar gastos tão exagerados quanto demandou a copa de 2014, deixando como legado um rombo nas contas públicas, sem qualquer contra-partida para nós, cidadãos brasileiros.
quarta-feira, 9 de julho de 2014
Falência moral da democracia brasileira
19 de julho de 2011 | 0h 00
Ricardo Vélez Rodriguez - O Estado de S.Paulo
A sociedade brasileira está em crise. Não sabemos, como povo organizado, qual é o nosso padrão de comportamento. Nas últimas décadas estivemos preocupados com outras coisas, que encheram a nossa agenda, ao ensejo da saída do último ciclo autoritário para a construção da Nova República. Não foi resolvida, no entanto, a questão da moral social, que daria embasamento às instituições. Acontece que sem equacionar essa questão tudo o mais fica no ar: Constituição, Códigos de Direito Civil e Penal, funcionamento adequado dos poderes públicos, pacto federativo, respeito às leis, organização e funcionamento dos partidos políticos, fundamento das práticas econômicas em rotinas de transparência que dariam ensejo ao que Alain Peyrefitte denominava "sociedade de confiança", governabilidade, etc.
Definamos o que se entende por moral: como frisa mestre Antônio Paim no seu Tratado de Ética, ela consiste num "conjunto de normas de conduta adotado como absolutamente válido por uma comunidade humana numa época determinada". A moral tem uma dupla dimensão, individual e social. A primeira se identifica com o que Immanuel Kant denominava "imperativo categórico da consciência". A segunda consiste na definição do mínimo comportamental que uma sociedade exige dos seus indivíduos para que se torne possível a vida em comunidade. A moral social pode ser de dois tipos:
Vertical, quando um grupo de indivíduos impõe ao restante o padrão de comportamento;
social, quando o padrão de comportamento é adotado por consenso da comunidade. A moral social consensual constitui, no mundo contemporâneo, o fundamento axiológico da vida democrática.
No plano da moral social, no entanto, herdamos modelos verticais que não se ajustam aos ideais democráticos. Os arquétipos de moral social sedimentados na História quadrissecular da Nação brasileira ressentem-se do vício do estatismo e da verticalidade que ele implica. É evidentemente vertical o modelo de moral social herdado da Contrarreforma; nele os indivíduos deveriam agir, em sociedade, seguindo à risca os ditames provenientes da Igreja mancomunada com o trono, no esquema de absolutismo católico ensejado pelos Áustrias na Península Ibérica, ao longo dos séculos 16 e 17. De outro lado, o modelo imposto pelo despotismo iluminista de Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, no século 18, não mudou radicalmente as coisas, pois pecava por manter a verticalidade da formulação do código de moral social, ao ensejo da "aritmética política" que passou a vigorar, ao redor dos seguintes princípios:
Compete ao Estado empresário, alicerçado na ciência aplicada, garantir a riqueza da Nação.
É da alçada do Estado fixar a normas que consolidam a moralidade pública e privada.
O cidadão, em razão de tais princípios, ficava desonerado das incumbências de produzir a riqueza e de se comprometer com a definição da moral social, que nas democracias modernas terminou sendo configurada de forma consensual pelas respectivas sociedades. Tudo se resolveria mediante a tutela do Estado modernizador sobre os cidadãos, considerados como simples peças da engrenagem a ser gerida pelo governo. O ciclo imperial, com a preocupação da elite em prol da constituição e do aperfeiçoamento da representação, mantendo a unidade nacional contra os separatismos caudilhescos, num contexto presidido pelos ideais liberais, foi abruptamente rompido pelo advento da República positivista. Frustraram-se assim, talvez de forma definitiva, a aparição e o amadurecimento de um modelo ético de moral social consensual.
Ora, a partir do arquétipo pombalino firmaram-se os modelos de moral social vertical que têm presidido a nossa caminhada ao longo dos dois últimos séculos, de mãos dadas com a cultura patrimonialista, que sempre entendeu o Estado como bem a ser privatizado por clãs e patotas, desde a República iluminista apregoada por frei Caneca, no início do século 19, à luz da denominada "geometria política", passando pela "ditadura científica" positivista, que se tornou forte ao ensejo do Castilhismo, no Rio Grande do Sul, nas três primeiras décadas do século passado, passando pelo modelo getuliano de "equacionamento técnico dos problemas" (elaborado pela segunda geração castilhista, com Getúlio Vargas e Lindolfo Collor como cérebros dessa empreitada, e cooptando, como estamento privilegiado, as Forças Armadas). A última etapa dessa caminhada estatizante foi o modelo tecnocrático efetivado pelo ciclo militar, à sombra da "engenharia" política do general Golbery do Couto e Silva.
Com o advento da Nova República tentou-se retomar a questão da representação política como meio para configurar, no País, a formulação de uma moral social consensual. No entanto, o fracasso da reforma política que levaria ao amadurecimento da representação terminou dando ensejo, no ciclo lulista e na atual quadra do pós-lulismo, à consolidação de modelo vertical de moral social formulado no contexto do que se denomina "ética totalitária", segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais, terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada, que ameaça gravemente a estabilidade econômica, duramente conquistada nas gestões social-democratas de Fernando Henrique Cardoso.
O Brasil perde o seu rumo, num mundo agressivo e cada vez mais interdependente, assombrado pela ética totalitária petista, aliada, na síndrome lulista do "herói sem nenhum caráter", a desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge ameaçadora, excludente e voraz.
COORDENADOR DO CENTRO DE PESQUISAS ESTRATÉGICAS "PAULINO SOARES DE SOUSA", DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE JUIZ DE FORA (UFJF)
E-MAIL: RIVE2001@GMAIL.COM
II) MOVIMENTOS SOCIAIS DE JUNHO
A NOVA EGREGÓRA: A ÁGORA NO PALÁCIO
Brasil volta a negociar uso de base de Alcântara com os EUA
Lisandra Paraguassu / Brasília – O Estado de S.Paulo
O governo brasileiro retomou as negociações com os Estados Unidos para permitir o uso da base de Alcântara (MA) pelo serviço espacial americano. As conversas, sepultadas no início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, foram reiniciadas em termos diferentes e o Itamaraty espera ter um acordo pronto para ser assinado na visita da presidente Dilma Rousseff a Washington, em outubro.
A intenção é abrir a base para que os americanos usem o local para lançamentos, mas sem limitar o acesso dos próprios brasileiros nem impedir que acordos com outros países sejam feitos. O governo vê a localização privilegiada de Alcântara – que, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento – como um ativo que deve ser explorado, inclusive para financiar o próprio programa espacial brasileiro.
Depois de negociar com os americanos, o projeto é abrir as mesmas conversas com europeus e japoneses, entre outros. Calcula-se que um lançamento pode custar entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões.
A retomada das negociações com os americanos prevê uma espécie de aluguel do local para que os Estados Unidos possam lançar dali seus satélites. As discussões giram em torno das condições para esse uso, as chamadas salvaguardas tecnológicas esperadas pelo governo de Barack Obama. Reticentes a dar a outros países conhecimento de tecnologias consideradas sensíveis, os americanos querem usar a base, mas fazem exigências para impedir o acesso a informações, especialmente a dados militares.
“Secreto”. As discussões vão estabelecer alguns limites, mas o assunto ainda é classificado como “secreto” pelo governo. No entanto, a hipótese de reservar áreas da base para uso exclusivo americano, como chegou a ser estabelecido no Tratado de Salvaguardas (TSA) assinado pelo governo Fernando Henrique Cardoso, em abril de 2000, nem sequer será considerada.
O excesso de restrições daquele tratado levou o documento a jamais ser ratificado pelo Congresso, e o acordo naufragou. Entre as exigências estava a de que determinadas áreas da base de Alcântara seriam de acesso exclusivo dos americanos, não sendo permitida a entrada de brasileiros sem autorização dos EUA.
Inspeções americanas à base também seriam permitidas sem aviso prévio ao Brasil, e a entrada de componentes americanos em contêineres selados poderia ser liberada apenas com uma descrição do conteúdo. Além disso, o governo brasileiro não poderia usar o dinheiro recebido para desenvolver tecnologia de lançamento de satélites, mas apenas para obras de infraestrutura.
A reação foi tão ruim que o Congresso enterrou o acordo em 2002. Ao assumir o governo, em 2003, o então presidente Lula foi procurado pelos americanos, mas não quis retomar o assunto.
Sem uso. Com localização ideal para lançamentos, a base é considerada estratégica para o programa espacial brasileiro, mas até hoje é subutilizada. Nenhum satélite ou foguete jamais foi lançado de Alcântara, seja porque o Brasil ainda não conseguiu desenvolver a tecnologia para usá-la, seja porque os acordos internacionais para utilização da base até agora não deram frutos. Um teste feito há dez anos terminou em tragédia, com a explosão do foguete e 21 pessoas mortas.
Ainda em 2003, Lula fechou um acordo com a Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados. O Brasil investiu 43% dos recursos previstos, mas até este ano a Ucrânia pôs apenas 19%. Na visita do presidente ucraniano Viktor Yanukovych ao Brasil, em 2011, houve a promessa de que o processo seria acelerado, o que não ocorreu. Este ano, o chanceler Antonio Patriota foi ao país e, mais uma vez, voltou com a promessa de que o foguete estaria pronto em 2014. Seria a estreia da base, se os americanos não a usarem antes.
O “homem-bomba” da Siemens no Brasil vai falar?
3 de Aug de 2013 | 11:32
Até
agora, os jornais brasileiros não fizeram qualquer ligação entre o
escândalo da Siemens e aquilo que eles próprios haviam noticiado.
O ex-presidente da empresa no Brasil, Adílson Primo, foi humilhantemente demitido em 11 de outubro de 2011, depois de 34 anos de Siemens.
Pouco antes, Primo deu uma entrevista no Ibmec onde, perguntado se já havia sido demitido, disse: “até agora, não”
Foi vazado para a imprensa que Adilson teria uma conta no exterior, na qual teria movimentado 7 milhões de euros.
Até então, Primo era apontado como tão competente que seu nome era cogitado para presidente mundial da Siemens.
Foi
demitido e na ação trabalhista que moveu contra a Siemens, na sentença,
a juíza afirma ter “convicção clara” de que ele “sempre teve
conhecimento da existência e estrutura da referida conta”, que mantinha
no Itaú de Luxemburgo, com outros três sócios. Na decisão diz-se que a
conta recebeu dinheiro da Siemens “de forma irregular e não
contabilizada”.
“Segundo
o documento, inquirido três vezes pela Siemens sobre a conta desde
2007, o executivo sempre negou saber de sua existência. A última
conversa sobre o assunto ocorreu na Alemanha, em 11 de outubro de 2011,
data de sua demissão. Em depoimento em juízo, aponta a sentença, o
ex-presidente da Siemens voltou a afirmar que não se lembrava da
existência da conta de Luxemburgo”.
O
ex-todo-poderoso executivo de multinacional, que ganhava quase 200 mil
por mês, hoje é Secretário de Gestão da cidade onde viveu desde os cinco
anos de idade, Itajubá, no sul de Minas, de pouco mais de 90 mil
habitantes.
Não é longe, se os nossos “jornalistas investigativos” quiserem procurá-lo.
Primo sabe tudo o que se passou. Se vai contar ou não, é outra história.
Ou, talvez, já tenha contado.
Por: Fernando Brito
Palavra ‘ética’ não faz parte de novo código de conduta do Senado
Andreza Matais - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Com hábitos e costumes criticados pelas manifestações populares recentes, o Senado discretamente decidiu retirar da proposta do novo regimento interno da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se comprometer a agir com ética "na atividade política" e como cidadãos. O compromisso seria assumido em juramento no ato da posse, mas foi rejeitada pelo relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
BRASÍLIA - Com hábitos e costumes criticados pelas manifestações populares recentes, o Senado discretamente decidiu retirar da proposta do novo regimento interno da Casa a sugestão para que os senadores sejam obrigados a se comprometer a agir com ética "na atividade política" e como cidadãos. O compromisso seria assumido em juramento no ato da posse, mas foi rejeitada pelo relator das mudanças no regimento, senador Lobão Filho (PMDB-MA).
Veja também: ‘O que é ética para você pode não ser para mim. A ética é abstrata’, diz Lobão Filho
CNI/Ibope: Congresso tem aprovação total de apenas 7%
CNI/Ibope: Congresso tem aprovação total de apenas 7%
O
senador também excluiu do documento a obrigação para que os
parlamentares apresentem, quando empossados, declaração de bens de seus
parentes até o segundo grau. A medida evitava os chamados "parentes
laranjas" de parlamentares que transferem a nome de familiares parte de
seu patrimônio. "Não há como o senador obrigar seus parentes a revelarem
os bens que possuem, pois ofenderia o direito à privacidade desses",
justificou Lobão Filho.
O
Regimento Interno do Senado é de 1970, auge da ditadura militar. Desde
então, nunca foi reformado. O texto disciplina desde a atuação dos
senadores aos pronunciamentos e tramitação de matérias.
Em
2009, o então senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) relatou a primeira
tentativa de alterar as regras da Casa. O relatório do tucano acatou a
sugestão do então senador José Nery (PSOL-PA) para incluir no texto do
juramento da posse o compromisso dos senadores com a ética. O texto
atual diz apenas: "Prometo (...) desempenhar fiel e lealmente o mandato
de senador".
Na
proposta de Jereissati, o juramento incluía o compromisso de
desempenhar o mandato de forma "honesta" e "sempre na defesa
intransigente da ética na atividade política e como cidadão". O tucano,
contudo, deixou o Senado sem que o relatório fosse votado.
Como
novo relator, Lobão Filho suprimiu a versão que incluía o compromisso
com a ética do juramento. No parecer, apresentado à Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em maio, o senador disse que a
sugestão de mudança no juramento merecia ser acatada "parcialmente" para
incluir "a expressão honesta", mas não justificou a razão de rejeitar o
trecho.
Decoro. Lobão
também não acatou emenda que obrigaria a comunicação à Corregedoria de
atos incompatíveis com o decoro ou com a compostura pessoal praticados
fora das dependências da Casa Legislativa. O atual texto do regimento
prevê que a denúncia seja encaminhada quando a quebra de decoro ocorrer
dentro do prédio do Senado, o que foi mantido.
Entre
as emendas acatadas pelo senador, está a que impede o pagamento de
salário aos congressistas que "não compareceram à sessão em virtude de
prisão processual criminal".
O
texto está pronto para votação na CCJ. O presidente da comissão,
senador Vital do Rêgo (PB), é do mesmo partido de Lobão Filho - indicado
pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), quando líder. Se
aprovado na CCJ, o texto segue para uma comissão temporária especial,
mas há possibilidade de ir direto para o plenário.
Recomposição da Tabela do IRPF
Sugiro a todos que participem dessa justa reivindicação, aderindo pelo link http://www.sindifisconacional.org.br/impostojusto/home/ e que repassem aos seus contatos.
Serviço de Utilidade Pública.....Ótima iniciativa do Sindifisco....abç
Como tornar a cobrança de impostos mais justa?
O objetivo é coletar 1,5 milhão de assinaturas para carimbar um projeto de mudança no Imposto de Renda
Com
um Congresso dominado por políticos ricos e de origem empresarial e um
governo que não ousa comprar briga com seus (teóricos) aliados, que são a
grande maioria dos parlamentares, a proposta de tornar um pouco mais
justa a cobrança de impostos ganhará as ruas em busca de apoio. O
objetivo é coletar 1,5 milhão de assinaturas para carimbar um projeto de
mudança no imposto de renda como sendo “de iniciativa popular”, para
tentar constranger deputados e senadores a votá-lo.
O
projeto corrige a tabela do imposto de renda da pessoa física, que
acumula perdas de 50% desde 1996, cria dispositivos para evitar
defasagens por dez anos, aumenta de 3 mil para 12 mil reais o que pode
ser deduzido de gasto com educação e ressuscita deduções com aluguel e
juros da casa própria, abandonadas em 1988. Também propõe que os sócios
de uma empresa paguem, como pessoas físicas, IR sobre o que recebem de
dividendo (estão isentos desde 1996) e retoma a taxação de 15% sobre as
remessas de lucros ao exterior, igualmente isentas há 17 anos.
O
projeto é obra do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita
Federal (Sindifisco), que na terça-feira 21 lançou a campanha de coleta
de assinaturas em ato na Câmara dos Deputados. Pela legislação, é
preciso reunir ao menos 1,5 milhão de assinaturas para que um projeto
seja protocolado na Câmara com o rótulo “de iniciativa popular”.
Segundo
o Sindifisco, se todas as mudanças propostas fossem aprovadas, o Brasil
promoveria 180 bilhões de reais em justiça tributária ao longo de dez
anos. Ou seja, até 2024, os mais pobres deixariam de pagar 180 bilhões
de reais em tributos, enquanto os mais ricos seriam taxados
adicionalmente naquela mesma quantia.
O
sistema tributário nacional caracteriza-se pela regressividade. A maior
parte da taxação recai sobre o consumo – pior para os mais pobres, sem
condições de poupar, ao contrário dos mais ricos. Um estudo de janeiro
do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) feito por três
econômistas brasileiros, entre eles José Roberto Afonso, ex-colaborador
do governo Fernando Henrique, diz que o consumo representa 45% da
arrecadação no Brasil e a renda, apenas 19%. No mundo rico, essas
proporções são 29% e 38%, respectivamente. Veja a íntegra do estudo: http://idbdocs.iadb.org/wsdocs/getdocument.aspx?docnum=37434330
O presidente do Sindifisco, Pedro Delarue, disse a CartaCapital que
acredita ser muito complicado mudar esse quadro por causa dos
“interesses envolvidos” e do predomínio “poder econômico” dentro do
Congresso, aonde dificilmente se chega sem financiamento empresarial nas
eleições. Segundo ele, também “não dá para contar com o governo”, que
depende do Legislativo para tocar o dia a dia. Eis a razão da tentativa
de emplcar um projeto de iniciativa popular.
Nesta
campanha, o Sindifisco vai distribuir à população uma cartilha
explicando como o a tributação no País é injusta e fazer circular na
internet um vídeo sobre a situação.
Carta Capital (site) – 21/05/2013
Pessoal, o SINDIFISCO (Sindicato dos Auditores da Receita Federal) estão colhendo assinaturas
para
um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, visando a recuperação e
correção anual da Tabela do Imposte de Renda Pessoa Física que está com
defasagem de mais de 50% desde 1996.
- Vamos colaborar e assinar o Projeto de Lei.
Basta entrar no LINK abaixo e assinar.
Quem quiser mais informações. na mesma página, entre em NOTICIAS.
- "Sozinhos não somos ninguém, juntos mudaremos o mundo".
MADE IN BRAZIL
Tem um colega nosso da engenharia que tinha um mercedes velho, uma vez precisou trocar as bronzinas.
As tais bronzinas custavam uma nota pois seriam importadas da Alemanha e coisa e tal.
Engenheiro mecânico e português que ele era, procurou a metal leve no Brasil e descobriu que as bronzinas oficiais da mercedez eram feitas no brasil, comprou logo uma caixa a preço de banana.
O ranço colonial, muito mais que qualquer intervenção do estado na economia é o que ferra o país, aqui qualquer empresário ou político age como se fosse um nobre cheio de direitos e privilégios, porteiro acha que é melhor que o faxineiro e por aí vai.
Sempre que a situação aperta qe algum recurso fica escasso cada um garante o seu e o povo que se vire, ao invés de produzir mais se cobra mais caro, dai nossa histórica e insolúvel inflação.
As tais bronzinas custavam uma nota pois seriam importadas da Alemanha e coisa e tal.
Engenheiro mecânico e português que ele era, procurou a metal leve no Brasil e descobriu que as bronzinas oficiais da mercedez eram feitas no brasil, comprou logo uma caixa a preço de banana.
O ranço colonial, muito mais que qualquer intervenção do estado na economia é o que ferra o país, aqui qualquer empresário ou político age como se fosse um nobre cheio de direitos e privilégios, porteiro acha que é melhor que o faxineiro e por aí vai.
Sempre que a situação aperta qe algum recurso fica escasso cada um garante o seu e o povo que se vire, ao invés de produzir mais se cobra mais caro, dai nossa histórica e insolúvel inflação.
- Victor de Almeida e Silva
Tenho um amigo que é o feliz proprietário de um carro sueco Volvo. Marca excelente, considerado o carro mais seguro do mundo.
Mas como todo o automóvel, eventualmente apresenta algum problema. Neste caso foi uma pequena irregularidade no funcionamento do motor. Como o proprietário é engenheiro e gosta do assunto, dedicou-se a pesquisar pessoalmente o que estava ocorrendo. Constatou-se que um dos bicos injetores dos cinco cilindros estava enviando uma quantidade maior de combustível que os demais, o que ocasionava o funcionamento irregular. Bastaria portanto, substituir o bico avariado. Uma peça do tamanho de um isqueiro BIC. Melhor seria a substituição dos cinco bicos. Segundo cotação realizada na Volvo do Brasil, os bicos, no mercado brasileiro, custavam aproximadamente R$ 700/cada – ou seja, R$ 3.500,00 os cinco. Para tirar a dúvida, nosso amigo resolveu consultar o site internacional de compras E-Bay. E lá encontrou os cinco bicos por apenas US$ 260, mais US$ 34 de frete. Uma diferença absurda, favor do consumidor, onde pagando um, ele levaria os cinco bicos... Até aqui, nenhuma novidade. Todo o mundo sabe a taxação estratosférica que qualquer produto "importado" para o Brasil paga. A surpresa veio 15 dias depois, quando o produto chegou. Veja a foto. O produto tinha na embalagem a inscrição MADE IN BRAZIL. Fabricado pela BOSCH brasileira. É aquela política terrível de, como brasileiros, não termos acesso a certos produtos. São apenas "for export". Ridícula intervenção do Estado na Economia. Num momento em que o país é sacudido de Norte a Sul com o grito de "NÃO AGUENTO MAIS!" , trago mais este ingrediente a pauta de cretinices a que os brasileiros são submetidos diariamente. Em plena era da globalização somos uma ilha de explorados economicamente como se tivéssemos os portos (ou os olhos) fechados a produtos das "nações amigas", como se dizia muito antigamente. E o pior, é que o produto é fabricado aqui, mas não está à disposição dos nativos, nós. Isso é coisa de governos de países TOTALITÁRIOS. Esta é mais uma entre as várias formas pelas quais somos roubados. Uma vergonha. |
Dilma supera Lula nos gastos com propaganda; juntos, somam R$ 16 bi
Fernando Gallo – O Estado de S. Paulo
Os gastos com propaganda do governo federal nos dois primeiros anos da gestão de Dilma Rousseff, incluindo estatais, é 23% maior, na média, do que nos oito anos de mandato de seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente também vem gastando mais – cerca de 15% -, na média, na comparação com o segundo mandato de Lula.
Ao todo, em dez anos de governo petista foram desembolsados, incluindo todos os órgãos da administração, cerca de R$ 16 bilhões, em valores corrigidos pela inflação, segundo levantamento inédito do Estado.
A quantia é quase igual aos R$ 15,8 bilhões que o governo pretende investir no programa Mais Médicos até 2014. Com o valor também seria possível fazer quase duas obras de transposição do Rio São Francisco, atualmente orçada em R$ 8,2 bilhões.
Em mobilidade urbana, seria possível construir entre 25 km e 30 km de metrô em São Paulo – um terço da atual malha – ou então colocar de pé, na capital paulista, cinco monotrilhos iguais ao que ligará o Jabaquara ao Morumbi, na zona sul, passando pelo aeroporto de Congonhas.
O dinheiro gasto pelo governo com publicidade poderia também manter congelada em R$ 3 a tarifa de ônibus na cidade de São Paulo durante 50 anos.
Ainda para efeito de comparação, o valor é duas vezes superior aos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que Dilma anunciou para a capital paulista há dez dias, e que servirá para construir 127 km de corredores de ônibus, recuperar os mananciais das represas Billings e Guarapiranga, drenar vários córregos da capital e construir moradias para 20 mil famílias.
Os dados sobre os gastos com publicidade foram solicitados, via Lei de Acesso à Informação, a cada um dos órgãos que a Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou ter assinado algum contrato publicitário desde 2003. Os dados foram computados com base na resposta fornecida por eles – o governo federal afirmou que não dispõe dessas informações de maneira centralizada.
Ao comentar os resultados do levantamento, o governo ressaltou que as despesas da administração direta – ministérios e Presidência – têm o objetivo de “levar à população, em todo o território nacional, informações de utilidade pública para assegurar seu acesso aos serviços a que tem direito e prestar contas sobre a utilização dos recursos orçamentários”.
No caso dos gastos da administração indireta, como as estatais, o governo argumentou que se trata de empresas que, apesar de públicas, concorrem no mercado, portanto precisam ter a imagem bem trabalhada.
Atualmente Dilma enfrenta problemas de popularidade, que já bateu recordes, mas, depois das manifestações de junho, enfrentou uma forte queda. No fim de semana, o Datafolha divulgou nova pesquisa que mostra uma pequena recuperação da aprovação do governo.
Médias comparadas. Nos dois primeiros anos de mandato da presidente Dilma, o governo federal gastou R$ 3,56 bilhões, média de R$ 1,78 bilhão por ano.
Nos oito anos de Lula, o governo desembolsou R$ 11,52 bilhões, média de R$ 1,44 bilhão. No primeiro mandato, a média foi de R$ 1,32 bilhão. No segundo, de R$ 1,55 bilhão – sempre lembrando que se trata de valores atualizados pela inflação.
O dado global de gastos com propaganda, de R$ 16 bilhões, pode ser, na verdade, ainda bem maior. Isso porque o Banco do Brasil se recusou a informar os seus gastos com publicidade entre 2003 e 2009.
Só há dados disponíveis de 2010 a 2012. Por essa razão, a fim de evitar distorções, os dados referentes ao banco só foram incluídos no valor global, ou seja, nos R$ 16 bilhões, mas descartados na comparação entre os anos.
Apenas para se ter uma ideia, entre 2010 e 2012, o Banco do Brasil gastou, também em valores corrigidos pela inflação, R$ 962,3 milhões com publicidade, média anual de R$ 320,7 milhões. É, no período, o segundo órgão que mais gastou, atrás da Caixa Econômica Federal.
Banco do Brasil à parte, a Caixa Econômica, a Petrobrás e os Correios, somados, representam 51,12% de tudo o que o governo destinou a ações publicitárias nos dez anos de gestão petista.
Por causa do peso dessas três gigantes, a administração indireta – que engloba autarquias, fundações, sociedades de economia mista, empresas públicas e agências reguladoras – concentrou 69,4% dos gastos do governo com publicidade.
Três companhias energéticas que integram a administração indireta – Alagoas, Piauí e Rondônia – não responderam ao questionamento do Estado.
Na administração direta, apenas o Ministério do Trabalho e Emprego não enviou seus dados de despesas com publicidade.
A Secom, que formula a estratégia de comunicação da Presidência, é o órgão mais gastador da administração direta, tendo sido responsável pelo desembolso de R$ 1,68 bilhão no período de dez anos. Ela é seguida pelos ministérios da Saúde, das Cidades e da Educação.
Tanto no caso da administração direta quanto da indireta, houve aumento dos gastos publicitários de 2003 para 2012. No primeiro caso, saltou de R$ 255 milhões para R$ 626 milhões, aumento de 146%. No segundo, de R$ 775 milhões para R$ 1,15 bilhão, crescimento de 48%.
Também nos dois casos, o pico de gastos ocorreu em 2009. A Secom e os ministérios gastaram R$ 752 milhões, e a administração indireta, R$ 1,22 bilhão. Era o terceiro ano do segundo ano de mandato de Lula.
Justiça Eleitoral repassa dados de 141 milhões de brasileiros para a Serasa
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu repassar informações cadastrais de 141 milhões de brasileiros para a Serasa, empresa privada que gerencia um banco de dados sobre a situação de crédito dos consumidores do País. A medida já está em vigor e afeta praticamente todos os cidadãos com mais de 18 anos, que não terão possibilidade de vetar a abertura de seus dados. O acesso foi determinado por um acordo de cooperação técnica entre o TSE e a Serasa, publicado no último dia 23 no Diário Oficial da União.
Pelo acordo, o tribunal entrega para a empresa privada os nomes dos eleitores, número e situação da inscrição eleitoral, além de informações sobre eventuais óbitos. Até o nome da mãe dos cidadãos e a data de nascimento poderá ser "validado" para que a Serasa possa identificar corretamente duas ou mais pessoas que tenham o mesmo nome.
O acordo estabelece que "as informações fornecidas pelo TSE à Serasa poderão disponibilizadas por esta a seus clientes nas consultas aos seus bancos de dados". Paradoxalmente, o texto também diz que caberá às duas partes zelar pelo sigilo das informações.
Violação da privacidade. Especialistas em privacidade e advogados ouvidos pelo Estado ficaram surpresos com a "terceirização" de dados privados sob a guarda de um órgão público. "Fornecer banco de dados para a Serasa me parece uma violação do direito à privacidade, o que é inconstitucional", disse o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. "O importante é saber que esses dados fazem parte da sua personalidade, e ela é protegida pela Constituição", sustenta.
Mariz acrescentou que, diante do debate internacional sobre o programa de espionagem da agência de segurança nacional dos Estados Unidos, o acordo "pode fazer parte de uma escalada maior de quebra de privacidade" no Brasil.
Autorização. Para Dennys Antonialli, coordenador do Núcleo de Direito, Internet e Sociedade da Faculdade de Direito da USP, o Tribunal Superior Eleitoral precisaria de "consentimento expresso" dos cidadãos/eleitores para poder repassar seus dados a uma entidade privada.
Com a ressalva de que desconhece os termos do acordo, o criminalista Pierpaolo Bottini disse que, em princípio, os dados de eleitores sob a posse do TSE são "protegidos". Ambos os juristas ressaltaram que estas informações podem ser requeridas por um juiz criminal à Justiça Eleitoral desde que sejam julgadas relevantes para uma investigação. De acordo com o Bottini, o fato de ser necessário um mandado para sua liberação indica que os dados não podem ser vendidos.
Defesa. Anderson Vidal Corrêa, diretor-geral do TSE, negou que o tribunal esteja abrindo dados sigilosos. Ele afirmou que itens como nome da mãe ou data de nascimento do eleitor serão apenas validados – ou seja, o órgão dirá à Serasa se a empresa dispõe ou não das informações corretas sobre determinada pessoa. Se o dado estiver incorreto, o TSE não vai corrigi-lo, argumentou Corrêa. O acordo, informou o tribunal, foi autorizado por Nancy Andrighi, corregedora-geral eleitoral.
Como contrapartida pela cessão dos dados, servidores do tribunal ganharão certificação digital (espécie de assinatura eletrônica válida para documentos oficiais) da Serasa, o que facilitará a tramitação de processos pela internet. As certificações, porém, só terão validade de dois anos./COLABOROU LUCAS DE ABREU MAIA
Duas perguntas para: Dennys Antonialli, professor de Direito da USP
1.Na sua opinião, é correto um órgão público repassar dados de cidadãos para uma empresa privada?
É no mínimo preocupante um dado confiado a uma entidade pública ser repassado para outra entidade que vai fazer uso diferente sem autorização das pessoas afetadas. O Tribunal Superior Eleitoral precisaria de consentimento expresso de todos os envolvidos para fazer isso. É muito preocupante que esse dado venha a ser distribuído sem que haja consciência disso por parte dos eleitores.
2.Como o senhor avalia o possível uso desses dados por terceiros, já que eles poderão ser repassados para os clientes da Serasa?
Um agravante disso tudo é a possível monetização em cima desses dados. Com a integração dos dados de seus cadastros com os dos órgãos públicos, a empresa fica com um acesso muito maior, um perfil muito mais completo. Essa integração pode ser perigosa, pois isso pode violar a privacidade das pessoas. O Código de Defesa do Consumidor tem regras muito estritas para a guarda de dados em bancos de entidades públicas.
Saiba mais sobre Daniel Bramatti no Google
Políticos loteiam agências
O Estado de S.Paulo
As agências reguladoras voltam à cena oito meses depois de a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha ter sido acusada pela Polícia Federal (PF) de haver usado seu prestígio com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu amigo íntimo, para fazer tráfico de influência nestes órgãos criados para defender os cidadãos. A Controladoria-Geral da União (CGU) ainda investiga como a quadrilha dos irmãos Paulo e Rubens Vieira beneficiou-se de cargos de direção nas agências de Transportes Aquaviários (Antaq), de Aviação Civil (Anac) e de Águas (ANA), obtidos com a ajuda dela. Mas continua renhida a guerra entre os partidos da base do governo por cargos muito bem remunerados destes órgãos de Estado: seus salários variam de R$ 11.769,44 a R$ 12.388,88.
Erich Fromm
As agências reguladoras voltam à cena oito meses depois de a ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha ter sido acusada pela Polícia Federal (PF) de haver usado seu prestígio com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu amigo íntimo, para fazer tráfico de influência nestes órgãos criados para defender os cidadãos. A Controladoria-Geral da União (CGU) ainda investiga como a quadrilha dos irmãos Paulo e Rubens Vieira beneficiou-se de cargos de direção nas agências de Transportes Aquaviários (Antaq), de Aviação Civil (Anac) e de Águas (ANA), obtidos com a ajuda dela. Mas continua renhida a guerra entre os partidos da base do governo por cargos muito bem remunerados destes órgãos de Estado: seus salários variam de R$ 11.769,44 a R$ 12.388,88.
De acordo com reportagem de Andreza Matais e Débora Bergamasco, publicada noEstado da
última quarta-feira, a disputa política para lotear cargos nas agências
é explícita e consta dos anais que registram os debates no plenário do
Senado, instância à qual são submetidas as nomeações para as diretorias
dessas agências. Nem a saúde, setor social prioritário para qualquer
gestor público que se preze, escapa disso: os exemplos mais recentes
dessa luta dizem respeito a cargos nas Agências Nacionais de Vigilância
Sanitária (Anvisa) e de Saúde Suplementar (ANS), que fiscaliza os planos
privados de saúde.
A
Anvisa, que geralmente atua com cinco diretores para liberar o uso de
remédios e fiscalizar o comércio de alimentos no País, ficou mais de um
terço do ano sem o quadro de dirigentes completo por causa da queda de
braço entre as duas maiores bancadas governistas do Congresso - o
Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido do Movimento Democrático
Brasileiro (PMDB). O militante petista Ivo Bucaresky, indicado pela
seção do partido no Estado do Rio, teve de esperar quatro meses depois
de aprovado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) para ter o
nome encaminhado ao plenário. Sua nomeação para a Anvisa só foi
confirmada no plenário na sessão de 11 de junho, na qual também o foi o
funcionário Renato Porto, indicado pela CAS seis dias antes e
patrocinado pelo padrinho de casamento, o líder do PMDB, Eunício de
Oliveira, que fez questão de participar pessoalmente das votações.
Na
mesma sessão, Elano Figueiredo foi aprovado para ocupar uma diretoria
na ANS. Em seu caso, PT e PMDB atuaram em consórcio e passaram por cima
da investigação que o indicado protagoniza no Conselho de Ética da
Presidência da República por ter omitido do currículo o vínculo
empregatício com a operadora de saúde Hapvida, conforme revelou oEstado.
As
notas taquigráficas registram os apelos de senadores dos dois partidos
para a aprovação dos três novos diretores. "Peço que, se for possível,
nós votemos, no dia de hoje, não somente os dois candidatos (Porto e
Elano), mas também o dr. Ivo, que está aqui no limbo há muito tempo",
apelou o senador Humberto Costa (PT-PE). O governista Romero Jucá
(PMDB-PR) deu seu aval: "Esperamos fazer uma votação maciça na tarde de
hoje". E a colega Ana Amélia (PP-RS) atendeu ao apelo registrando, "com
muito bom grado", a inclusão de Bucaresky para corrigir a omissão do
nome deste no pronunciamento anterior em que ela havia citado apenas
Porto e Elano. Dos discursos proferidos na sessão, o do líder do PMDB,
Eunício Oliveira, é o que resume de forma mais franca os critérios dos
políticos para nomeação de seus indicados para cargos técnicos.
"Indiquei o menino como técnico. O pai dele teve problema de câncer e
morreu, a mãe está doente. É um rapaz muito sofrido, mas que tem muito
valor, é dedicado, batalhador, fichinha limpa", explicou o senador.
A
forma como o governo Dilma nomeia e o Senado avaliza diretores das
agências reguladoras, criadas para regular e fiscalizar setores cujos
produtos ou serviços afetam diretamente a saúde e a vida dos cidadãos, é
mais uma demonstração cabal de como nossos políticos aviltam na prática
as melhores intenções que na teoria avocam.
Um homem livre é, por força, inseguro. Um homem pensador é, forçosamente, dubitativo. Erich Fromm
SUPER-INFLAÇÃO É ACOBERTADA PELO GOVERNO
NÃO É O DÓLAR QUE ESTÁ EM ALTA.
É O REAL QUE ESTÁ DESPENCANDO, e o governo nega que isso esteja acontecendo.
Ao invés de ficar mostrando a cotação do Dolar, como faz a mídia de massa, vamos fazer o procedimento inverso.
Ver quanto custa o Real para qualquer estrangeiro comprar, e ver a evolução disto, nos últimos 3 meses.
Comparação dos últimos 3 meses, das cotações:
Real em Dólar Americano
Real em Libra Esterlina
Real em Euro
Real em Franco Suíço
Real em Yen Japonês
Real em Dólar Canadense
Veja que em qualquer moeda, são os mesmos contornos que aparecem. Embora cada moeda flutue livremente, a flutuação principal é do próprio Real, e pode ser visto que os diferentes gráficos fazem o mesmo desenho.
Alguém pode alegar que essas são as maiores moedas, que estão em alta, que houve manipulação na escolha das mesmas, ou outro tipo qualquer de manipulação.
Então, para tirar a prova, resolvi escolher outras moedas aleatoriamente:
Real em Taka de Bangladesh
Real em Lev da Bulgária
Real em Dinar da Algéria
Real em Shekel de Israel
Real em Wow da Coréia do Sul
Real em Colón de El Salvador
Novamente, o mesmo contorno.
CONCLUSÕES
A inflação acumulada no período é de 15% à 20%, perfazendo uma média de 17,5% nos último trimestre.
Por exemplo, você é uma fábrica e somando a mão de obra e matéria prima, você gasta R$ 85,00 para produzir um produto, que vende por R$ 100,00.
Você continua vendendo seu produto por R$ 100,00 mas, o problema é que esses R$ 100 de agora, na verdade equivalem a R$ 83,50 de três meses atrás, quando você gastou R$ 85,00 para produzir.
Portanto, se você não aumentar os preços, você irá a falência, e provavelmente terá de aumentar seu produto para R$ 120,00 para isso não acontecer.
Isso se chama inflação.
Estamos ficando mais pobres.
E não adianta culpar o livre mercado pelo desejo de lucrar.
Se o Real está desvalorizando, é por que o Governo está imprimindo dinheiro 24hrs por dia, para pagar os estádios da copa do mundo.
Não sei se você percebeu, mas todas as coisas estão aumentando de preço, e o seu salário não aumentou, e a poupança não tem dado nada disto para ninguém - por que o Governo nega que tal inflação exista e que seja tão grande - um procedimento que também foi feito pela Argentina, durante a crise.
Provavelmente o governo está fazendo isso por motivos eleitorais.
Seria "muito ruim" se a população descobrisse que o atual partido governante pegou uma economia sem nenhuma inflação, deixada por um partido opositor e, após 8 anos sem fazer nada, apenas "desfrutar da sorte", resolveu fazer desvios de dinheiro com obras da Copa do Mundo e que foram tão violentos que a economia do país entrou em colapso.
Fonte: http://verdadesespeciais.blogspot.com.br/
Enquete mostra que Senado tem apoio suficiente para aprovar voto aberto
Levantamento do G1 indica
que, dos 81 senadores, pelo menos 52 se dizem integralmente favoráveis à
proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece o fim do voto
secreto para votações no Congresso tal qual foi aprovada pela
Câmara nesta terça (3). De acordo com a Constituição, são necessários os
votos de pelo menos 49 senadores para a aprovação de uma PEC.
Nesta quarta (4), jornalistas do portal em Brasília e em todos os estados procuraram os 81 senadores e obtiveram (pessoalmente ou por meio das assessorias) respostas de 75. Além dos 52 que se dizem integralmente favoráveis à proposta da Câmara, outros 15 se manifestaram favoravelmente, mas com ressalvas. Quatro se dizem contra a PEC. Três afirmaram que ainda não se decidiram e um não quis se manifestar (veja no quadro abaixo).
A proposta de emenda constitucional aprovada em segundo turno pela Câmara é de autoria do ex-deputado Luiz Antonio Fleury (PMDB-SP). O texto põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional e também estende seus efeitos às assembleias legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às câmaras municipais.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que a aprovação da PEC por unanimidade dos 452 deputados votantes foi uma resposta à sessão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos de prisão em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que atualmente cumpre pena em um presídio de Brasília.
Após a votação na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse preferir uma forma alternativa de derrubar as votações secretas no Legislativo, ao comentar a aprovação, pela Câmara, de uma proposta de emenda à Constituição na Câmara sobre o assunto. Para o senador, teria sido melhor se a Câmara tivesse aprovado antes proposta semelhante, já aprovada pelos senadores, mas que abre os votos apenas para votações de cassação de mandato. Nesta quarta, Renan disse pretender promulgar parcialmente o texto que o Senado aprovar.
Nesta quarta (4), jornalistas do portal em Brasília e em todos os estados procuraram os 81 senadores e obtiveram (pessoalmente ou por meio das assessorias) respostas de 75. Além dos 52 que se dizem integralmente favoráveis à proposta da Câmara, outros 15 se manifestaram favoravelmente, mas com ressalvas. Quatro se dizem contra a PEC. Três afirmaram que ainda não se decidiram e um não quis se manifestar (veja no quadro abaixo).
A proposta de emenda constitucional aprovada em segundo turno pela Câmara é de autoria do ex-deputado Luiz Antonio Fleury (PMDB-SP). O texto põe fim ao voto secreto em todas as deliberações da Câmara, do Senado e do Congresso Nacional e também estende seus efeitos às assembleias legislativas dos estados, à Câmara Legislativa do Distrito Federal e às câmaras municipais.
O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), disse que a aprovação da PEC por unanimidade dos 452 deputados votantes foi uma resposta à sessão que livrou da cassação o deputado Natan Donadon (sem partido-RO), condenado a 13 anos de prisão em 2010 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que atualmente cumpre pena em um presídio de Brasília.
Após a votação na Câmara, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse preferir uma forma alternativa de derrubar as votações secretas no Legislativo, ao comentar a aprovação, pela Câmara, de uma proposta de emenda à Constituição na Câmara sobre o assunto. Para o senador, teria sido melhor se a Câmara tivesse aprovado antes proposta semelhante, já aprovada pelos senadores, mas que abre os votos apenas para votações de cassação de mandato. Nesta quarta, Renan disse pretender promulgar parcialmente o texto que o Senado aprovar.
VEJA A POSIÇÃO DOS SENADORES SOBRE A PEC DO VOTO ABERTO
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O que realmente mudou?
Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário.
Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?