sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Estaleiro Rio Tietê construirá nova frota hidroviária para a Transpetro

Depois de trocentos anos operando,a hidrovia tietê-Paraná vai receber dinheiro da PETROBRAS para andar de vez.
O engraçado da história é que o governo de São Paulo é tucano, neoliberal, tentou acabar com a PETROBRAS e agora recebe investimentos da empresa desse porte.

Nova frota de 20 comboios começará a ser entregue a partir do último trimestre de 2011 e tem custo previsto de US$ 239,1 milhões (R$ 432,3 milhões)

A Transpetro concluiu a negociação das propostas comerciais para a construção de 20 comboios de empurradores e barcaças, recebidas para o Promef Hidrovia. A obra caberá ao novo Estaleiro Rio Tietê, projeto do consórcio formado pelas empresas Rio Maguari S.A. / SS Administração e Estre Petróleo, que venceu a licitação e irá construir a nova frota hidroviária por US$ 239,1 milhões (R$ 432,3 milhões).
O próximo passo da licitação é a assinatura do contrato, prevista para outubro. O novo estaleiro, às margens da Hidrovia Tietê-Paraná, será construído na cidade de Araçatuba (SP). As obras do estaleiro começarão no início de 2011 e a nova frota de 20 comboios já começará a ser entregue a partir do último trimestre do próximo ano.
O projeto da hidrovia, integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), prevê que, a partir de 2013, a Transpetro faça o transporte fluvial de etanol. A operação demandará a construção de 20 empurradores e de 80 barcaças. Cada comboio será formado de quatro barcaças e de um empurrador, com capacidade para transportar 7,6 milhões de litros. Quando totalmente operacional, o volume anual transportado deverá chegar a 4 bilhões de litros.
A operação dos novos comboios hidroviários integra o Programa de Logística Integrada de Escoamento de Etanol da Petrobras, que inclui, ainda, a construção de novos dutos, centros coletores e terminais.
A geração de empregos é uma das características mais marcantes do Promef Hidrovia. A projeção é que surjam 500 empregos diretos e 2.000 indiretos, em média, na construção do estaleiro. No pico das obras, os empregos diretos com a construção chegarão a 700. A operação do estaleiro demandará 300 trabalhadores em média, com a geração de mais 1.200 empregos indiretos. Já os comboios gerarão 400 empregos diretos e 1.600 indiretos na operação.
A construção da nova frota hidroviária da Transpetro seguirá as premissas fundamentais do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota): fabricação no Brasil, conteúdo nacional de 70% e competitividade internacional dos estaleiros após a curva de aprendizado. A licitação foi aberta a estaleiros já instalados e também a unidades a serem instaladas para a disputa, os chamados ‘estaleiros virtuais’.
A Hidrovia Tietê-Paraná levará o etanol produzido nas regiões Centro-Oeste e Sudeste para a Refinaria de Paulínia (Replan) e, de lá, por dutos, atingirá diversos terminais, incluindo os de São Sebastião (SP) e de Ilha D’Água (RJ), de onde será possível exportar o produto. A redução de custo de logística permitida pelo modal hidroviário possibilitará ao etanol brasileiro disputar mercados internacionais de forma mais competitiva.
O transporte do etanol pela hidrovia substituirá o equivalente a 40 mil viagens de caminhão por ano, com ganhos ambientais, econômicos e de segurança. O transporte hidroviário emite um quarto do CO2 e consome vinte vezes menos do combustível utilizado pelo rodoviário para uma mesma carga e distância.
Mais de trinta estaleiros nacionais e internacionais foram convidados a participar da licitação. A Comissão de Licitação analisou as propostas técnicas, que contemplam itens de performance como velocidade, capacidade de carga e de manobra, além da apreciação dos métodos construtivos e cronogramas propostos. A análise técnica levou 40 dias e foi seguida pela abertura das propostas comerciais.
Na licitação, o Consórcio Rio Maguari, SS Administração e Estre Petróleo apresentou o menor preço, seguido pelos Estaleiros Unidos do Rio Tietê (consórcio formado pela SPI Astilleros e Superpesa Industrial Ltda) e pelo consórcio formado pela Intecnial S.A. e NM Engenharia e Construções Ltda.


sobre a hidrovia: http://jaufatosefotos.br.tripod.com/sobreahidrovia.htm
http://www.camaraconchas.sp.gov.br/Acervo/historico/porto.htm

A incrível coincidência

Acredito que alguns vão comncordar comigo, não é uma incrível coincidência que toda a esquerda latino-americana esteja morrendo de câncer?
Vamos a lista, Fidel Castro, Hugo Chavez,  LULA, DILMA, e agora a Cristina  Kirchner.
Interessante como chefes de estado de países da américa latina apresentam a mesma doença num tão curto espaço de tempo.
Parece até coisa de gibi, como nos quadrinhos que agora viraram filme, Watchmen...
Mas sinceramente não acredito nessa coincidências, os EUA sempre tiveram a américa latina como seu quintal, até hoje vivbem engasgados com Cuba, e não aceitariam perder o domínio sobre o continente com essa geração de líderes de esquerda.
Como hoje eles não tem o mesmo poder financeiro para bancar ditaduras no continente todo, como na década de 70, por que não evenenar todos discretamente? Lembrando que algo parecido já OCORREU com o presidente da Ucrânia Viktor Yushchenko.

A BOMBA MUNDIAL QUE NINGUÉM QUER VER...

Antes da golpe financeiro mundial de 2008, oocidente rai ecscancaradamente. A sociedade na sociedade da preguiça, os europeus se alegravam por receber enormes lucros sem ter que fazer o serviço sujo da indústria, empurravam a poluição das fábricas para o 3º mundo, possuiam um padrão de vida elevádissimo e criavam uma juventude preguiçosa que não tem coragem de tirar a bunda da frente do computador, pois seu conforto estava garantido pelo trabalho semi-escravo de chineses e outros povos.
Pois é deu merda, o texto abaixo é uma dessas profecias de apocalipse que aparecem de vez em quando, o que é interessante é como as coisas tem caminhado certinho na direção apontada pelo autor.

A CHINA DO FUTURO

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões... A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas... Com preços que são uma fração dos praticados aqui. Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo. Que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares. Comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios...
Hora extra? Na China? Esqueça. O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego, que trabalha horas extras sabendo que nada vai receber...
Essa é a armadilha chinesa. Que não é uma estratégia comercial, mas de poder.
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos marqueteiros ocidentais, que preferem terceirizar a produção e ficar com o que "agrega valor": A marca.
Dificilmente você adquire nas grandes redes dos Estados Unidos um produto feito nos Estados Unidos. É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
Empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares... Mesmo ao custo do fechamento de suas fábricas. É o que chamo de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila as táticas para dominar no longo prazo.
As grandes potências mercadológicas que fiquem com as marcas, o design... Os chineses ficarão com a produção, desmantelando aos poucos os parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, não haverá mais fábricas de tênis pelo mundo... Só na China. Que então aumentará seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como foi o do petróleo.
E o mundo perceberá que reerguer suas fábricas terá custo proibitivo. Perceberá que se tornou refém do dragão que ele mesmo alimentou ( Vale salientar que o mundo Árabe, é como é, graças aos petrodólares ). Dragão que aumentará ainda mais os preços, pois quem manda é ele, que tem fábricas, inventários e empregos... Uma inversão de jogo que terá o Impacto de uma bomba atômica... Chinesa.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos", tristemente, olharão para os esqueletos de suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando bocha na esquina, para as sucatas de seus parques fabris desmontados. E lembrarão com saudades do tempo em que ganharam dinheiro comprando baratinho dos chineses e vendendo caro a seus conterrâneos...
E então, entristecidos, abrirão suas marmitas e almoçarão suas marcas.




Luciano Pires fevereiro de 2010
Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação




"Uma Nação que confia em seus Direitos, em vez de confiar em seus Soldados, engana-se a si mesma e prepara a sua própria queda." ( Rui Barbosa )

O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?