sexta-feira, 4 de julho de 2014

Dilma esta fazendo o que FHC não conseguiu: entregando nosso petróleo

PETRÓLEO - PRIVATIZAÇÃO
Dilma esta fazendo o que FHC não conseguiu:
entregando nosso petróleo

Por Emanuel Cancella - Sindipetro RJ/FNP

A presidenta Dilma repete em seus discursos populistas que país rico é país sem pobreza. Mas, na prática, não está erradicando a pobreza no país e sim as nossas riquezas.

Ao apagar das luzes de 2013 Dilma autorizou a venda de 35% do bloco Parque das Conchas, na Bacia de Campos, por US$1,6 bilhão. Esse campo produz 50 mil barris de petróleo por dia. Para se ter uma ideia essa produção é mais do que o consumo diário de países como Uruguai, Paraguai e Bolívia. Quem vai abocanhar 75% desse negocio é a Shell, dos ingleses e holandeses.

A negociata não surpreende. Na retrospectiva de 2013, a Revista Época já destacava a cumplicidade de olhares entre a presidente da Petrobrás Maria das Graças Foster e o representante da Shell, durante o leilão de Libra.

Dilma já superou de longe FHC. O ex-presidente tentou de todas as formas, mas não conseguiu privatizar a Petrobrás. Esbarrou na maior greve da história dos petroleiros, em maio de 1995, que paralisou o país por 32 dias. FHC teve que recorrer a artifícios para facilitar o desmonte da empresa. Dividiu a Petrobrás em Unidades de Negócios, com a intenção de vender a companhia aos pedaços. O máximo a que chegou foi repassar à iniciativa privada 30% da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Porto Alegre, fatia depois recomprada, no governo Lula.

Ao assumir como herdeira de Lula, em 2010, Dilma adotou o discurso que poderia distingui-la de Serra e garantir os votos para a conquista da presidência. Afirmou que “ leiloar o pré-sal era um crime e que o pré-sal representava o nosso passaporte para o futuro”. No entanto, seu governo está destruindo a Petrobrás e entregando a petrolíferas estrangeiras o nosso petróleo, indo muito além do que seu antecessor e suposto adversário político jamais sonhou.

Na gestão iniciada por Maria das Graças Foster à frente da Petrobrás, amiga pessoal de Dilma, foi criado o Plano de Desinvestimento, sob o argumento de que eram necessários recursos abundantes para investir no pré-sal. Anunciou-se, a princípio, que seriam vendidos ativos na área internacional. Mas o fato é que o governo Dilma está vendendo as melhores áreas do pré-sal! A começar pelo Campo de Libra.

 O 'Desinvestimento' de Dilma&Foster é sem licitação. Os valores são decididos na surdina, a portas fechadas, entre banqueiros, megaempresários, testas de ferro e representantes das multinacionais do petróleo. Assim como a escolha dos compradores.

Dilma&Foster agem como se estivessem transacionando bens próprios e não o patrimônio nacional. Muitas vezes tomamos conhecimento da venda de ativos da Petrobrás em discretas colunas nos jornais. Foi o caso do Parque das Conchas, o filé mignon da Bacia de Campos.

O Brasil chegou à condição de grande produtor de petróleo, graças à luta do povo e ao empenho dos trabalhadores da Petrobrás, desde a campanha “O Petroleo é Nosso”, em 1940-50. O ouro negro poderia estar sendo utilizado para resolver os graves problemas sociais da nação brasileira. No entanto, o governo que prometia o novo, é apenas uma continuidade medíocre da velha política.

(Fonte: Agência Petroleira de Notícias - APN - http://www.apn.org.br/)

CRIMINALIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS

Governo Dilma: Ministério da Defesa iguala movimentos sociais a criminosos e os considera ‘força oponente’
Portaria enumera manifestações em vias públicas e ocupações de prédios entre 'principais ameaças' à manutenção da ordem, sujeitas à repressão militar se a PM não der conta

São Paulo – Recentemente publicado, documento do Ministério da Defesa que regulamenta atuação das Forças Armadas em operações de segurança pública considera movimentos sociais como “forças oponentes” de Exército, Marinha e Aeronáutica nas situações em que estas forem acionadas para garantir a lei e a ordem, e iguala organizações populares a quadrilhas, contrabandistas e facções criminosas.

O regulamento considera que todos eles, sem distinção, devem ser “objeto de atenção e acompanhamento e, possivelmente, enfrentamento durante a condução das operações” das tropas federais, que agora estão textualmente autorizadas a atuarem em grandes eventos, como já vinha ocorrendo desde a Conferência Rio+20 sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012.

"Ameaças"?


Além de elencar características das “forças oponentes” do Estado brasileiro, o manual enumera as “principais ameaças” à manutenção da lei e da ordem no país. Entre elas, figuram estratégias comuns de protesto popular, como “bloqueio de vias públicas de circulação”, “invasão de propriedades e instalações rurais ou urbanas, públicas ou privadas” e “paralisação de atividades produtivas”.

Ainda no rol das ameaças, o documento cita episódios observados nas manifestações do ano passado em algumas capitais, sobretudo em São Paulo e no Rio de Janeiro, tais como “depredação do patrimônio público e privado” e “saques de estabelecimentos comerciais”. O termo “distúrbios urbanos”, utilizado como sinônimo de manifestações públicas em manuais das polícias militares, também aparece como perigos à ordem.

A normativa passou a vigorar em 19 de dezembro, após publicação da Portaria 3.461/MD, assinada pelo ministro Celso Amorim. Disponível em:
http://www.defesa.gov.br/arquivos/File/doutrinamilitar/listadepublicacoesEMD/md33_m_10_glo_1_ed2013.pdf

(Fonte: Rede Brasil Atual - http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2014/01/ministerio-da-defesa-iguala-movimentos-sociais-a-criminosos-e-os-considera-forca-oponente-8022.html)
Oposição A BASE PRESENTE

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