Um milionário, de passagem por São Paulo, entra no luxuosíssimo restaurante e senta no piano bar.
Chama o Chef, pede uma dose de uísque Royal Salute e reserva uma mesa para jantar.
Após a quarta dose indica ao Chef que irá para a mesa, sendo atendido prontamente.
Sentado, consultando o Menu sem preços, se surpreende quando o Chef, em pé ao seu lado diz:
- Doutor, é política da casa informar aos clientes o valor das contas separadas da mesa, no seu caso a do piano bar: sua despesa foi de R$ 0,60.
- Acho que houve um engano. Eu tomei quatro doses de Royal Salute.
- Com todo o respeito, nós nunca nos enganamos: quatro doses a 0,15 centavos cada dá exatamente 0,60 centavos.
- Como?
- De entrada eu quero caviar da Ucrânia com lentilhas finlandesas; depois Salmão da Escandinávia com recheio de gengibre sul-africano e batatas inglesas douradas em queijo de cabras francesas. Ah! E para beber, um Rotchilld safra 1891.
- Ótima escolha Doutor, mas cabe a mim como chef, alertá-lo que isso ficará um pouco caro.
- Olha amigo primeiro eu não perguntei o preço e, segundo, estou achando que isso aqui é uma casa de malucos, mas já que você quer, fale.
- Pois não Doutor, o seu pedido vai ficar em R$ 18,00.
- Você está querendo me sacanear? Cadê o dono dessa merda?
- Está lá em cima com a minha mulher.
- E o que é que ele está fazendo lá em cima com a sua mulher?
- O mesmo que eu estou fazendo aqui embaixo com o restaurante dele...
O cotidiano, problemas, a resposta para a origem do universo, o sentido da vida e tudo mais... Tudo junto e misturado.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A evolussão da educassão
1. Ensino de matemática em 1950:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 é assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não
precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
A Evolução da Educação.
Antigamente, não tão antigamente assim pois eu peguei essa época no ensino público, se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação.
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?
2. Ensino de matemática em 1970:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?
3. Ensino de matemática em 1980:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?
4. Ensino de matemática em 1990:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
5. Ensino de matemática em 2000:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00.
Está certo?
( )SIM ( ) NÃO
6. Ensino de matemática em 2009:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00.Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
7. Em 2010 é assim:
Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não
precisa responder)
( )R$ 20,00 ( )R$ 40,00 ( )R$ 60,00 ( )R$ 80,00 ( )R$ 100,00
E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos pois a professora provocou traumas na criança.
A Evolução da Educação.
Antigamente, não tão antigamente assim pois eu peguei essa época no ensino público, se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação.
Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...
“Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...
Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
P#%%@ Dilma
Apesar da faxina nos ministérios que com certeza vai eliminar alguns sangramentos de dinheiro público segue o governo mais uma vez cortando gastos onde não deve. Já se cortou a compra de equipamentos planejada pelas forças armadas, já se fala em congelamento geral dos salários do serviço público, já aparece uma certa semelhança com a postura de governar com dos tucanos....
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Eternamente condenados
para os que julgam inabálaveis as conquistas da modernidade relembrem de Roma do Egito, da babilõnia e de todas as outras civilizações que possuiam o que havia de mais moderno nos seus tempos, feitos que nunca antes haviam sido realizados pela humanidade e se afundaram sob o próprio peso.
Da filósofa russo-americana Ayn Rand:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
Da filósofa russo-americana Ayn Rand:
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada”.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Colombo era solteiro!
Recentes pesquisas científicas comprovam que Colombo só descobriu a América porque era solteiro! Se ele fosse casado, seria obrigado a ouvir coisas assim e teria desistido:
- E por que é que você tem que ir? Por que não mandam outro?
- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir outro mundo?
- E só vai homem nessa viagem? Acha que sou idiota?
- E por que eu não posso ir, se você é o chefe?
- Desgraçado, não sabe mais o que inventar pra sair de casa?
- Se cruzar esta porta, eu vou embora para a casa da minha mãe! - Quem é Pinta? E quem é essa tal de Nina? E essa Maria, filha da puta, que ainda se diz Santa?
- Tinha tudo planejado, né?
- Já me disseram que você vai mesmo é se encontrar com umas índias! Pensa que me engana?
- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar? Acha que sou idiota, ou o quê? O que é que você tem com essa piranha velha?
- Pode tirar seu cavalinho da chuva. Você não vai a porra de lugar nenhum!
- E por que é que você tem que ir? Por que não mandam outro?
- Você não conhece nem a minha família e quer ir descobrir outro mundo?
- E só vai homem nessa viagem? Acha que sou idiota?
- E por que eu não posso ir, se você é o chefe?
- Desgraçado, não sabe mais o que inventar pra sair de casa?
- Se cruzar esta porta, eu vou embora para a casa da minha mãe! - Quem é Pinta? E quem é essa tal de Nina? E essa Maria, filha da puta, que ainda se diz Santa?
- Tinha tudo planejado, né?
- Já me disseram que você vai mesmo é se encontrar com umas índias! Pensa que me engana?
- A rainha Isabel vai vender suas jóias para você viajar? Acha que sou idiota, ou o quê? O que é que você tem com essa piranha velha?
- Pode tirar seu cavalinho da chuva. Você não vai a porra de lugar nenhum!
terça-feira, 26 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Exploração e mais exploração
Como irão transportar isso tudo, se hoje as ferrovias já estão no limite?
Lá vai o Brasil, entregando ferro de graça para mundo, sem deixar rastro de compensação para o país.
Para quem ainda se diz pró-privatização, reparem que as empresas que estão participando do assalto ao nosso minério são privadas ou privatizadas.
Enquanto isso a PETROBRAS, força a nacionalização nas suas obras, dando lucro e sem perder competitividade. Vide http://parahdiario.blogspot.com/2011/07/exploracao-e-producao.html
Para conseguir uma siderurgica nacional (CSN), foi necessário mandarmos 25 mil homens para a II guerra. Hoje a empresa deixa de investir no aço para exportar minério, até mesmo os trilhos das ferrovias que vão carregar esse minério deixaram de ser feitos no Brasil.
Realces feitos por mim.
Os novos donos do minério
Fonte: Danielle Nogueira – O Globo
Com meta de autossuficiência, siderúrgicas investirão US$ 12 bi em mineração até 2015
A mudança no cenário internacional a partir da crise econômica global de 2008 está levando as siderúrgicas brasileiras a ampliarem seus investimentos em mineração. Com planos de autossuficiência na matéria-prima até 2015, empresas como Usiminas, Gerdau e AcelorMittal estão expandindo suas minas no Brasil. Mesmo a CSN, que já é autossuficiente, está reforçando investimentos na área. Juntas, as quatro vão destinar mais de US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos à expansão da atividade mineradora. Por trás dessa estratégia estão esforços para cortar custos e buscar novas fontes de receita. O resultado é uma curiosa disputa concorrencial com a Vale, tradicional fornecedora de minério de ferro no país.
Essa inversão de papéis na cadeia produtiva do aço começou como um movimento defensivo. Com a crise de 2008, tanto os preços do minério de ferro como os de produtos siderúrgicos caíram no ano seguinte e se recuperaram em seguida, mas os ritmos de queda e de alta foram bem diferentes. Enquanto o preço médio da tonelada de minério de ferro exportada pelo Brasil caiu 15% em 2009, o preço médio da tonelada de laminados (tipo de produto siderúrgico) exportada despencou 38%. Em 2010, a discrepância se repetiu. As exportações de minério atingiram recorde, com salto de 86,7% no preço médio da tonelada. O preço médio da tonelada de laminados avançou apenas 13,7%.
Mas o que explica patamares tão diferentes de reajustes de itens da mesma cadeia produtiva? No caso do minério, a resposta vem da China, que mantém seu apetite voraz pela matéria-prima. No caso do aço, a retração das economias europeia e americana, após a crise de 2008, levou à redução no consumo de produtos siderúrgicos. O resultado foi uma sobreoferta que deve se manter até pelo menos 2012, diz a World Steel Association. Projeções da organização indicam capacidade ociosa para este ano de 532 milhões de toneladas de aço, ou 18 vezes o volume que o Brasil deve consumir em 2011.
CSN: minério já rende mais do que o aço
Como o minério - junto ao carvão – representa cerca de 50% do custo do aço, as siderúrgicas se viram contra a parede e buscaram fornecimento próprio. A Usiminas foi às compras em 2008 e arrematou uma mina em Serra Azul (MG). Em 2010, atraiu um parceiro internacional, a japonesa Sumitomo, e criou a Mineração Usiminas. Hoje, a capacidade de produção da empresa é de sete milhões de toneladas, ou 40% de sua necessidade. A meta para 2015, quando pretende chegar à autossuficiência, é de 29 milhões de toneladas, o que demandará US$ 4 bilhões.
O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, ressalta, porém, que a autossuficiência será econômica. Por questões logísticas, parte da demanda continuará a ser suprida pela Vale. Ainda assim, a MineraçãoUsiminas deve “roubar” mercado de sua fornecedora, pois venderá o excedente.
- Pretendemos vender o minério a preços de mercado – diz Brumer. Gerdau e ArcelorMittal estão no mesmo caminho. A primeira pretende atingir a autossuficiência em 2012, quando deverá produzir sete milhões de toneladas de minério de ferro. O insumo vai abastecer a unidade Aço Minas, única do grupo que consome minério - as demais usam sucata. A Gerdau não revela investimentos, mas informa que este ano 75% do minério que vai alimentar os altos-fornos da Aço Minas serão de produção própria. O grupo Arcelor, por sua vez, pretende chegar em 2015 com 75% de sua demanda global atendida por produção própria ou contratos estratégicos de fornecimento. Para isso, está investindo no Brasil US$ 75 milhões em projetos de mineração até 2012.
- Vejo a estratégia da Gerdau e da Arcelor como uma busca para redução de custos. As empresas que têm mais chances de tornar a mineração um negócio rentável são Usiminas e CSN – avalia Pedro Galdi, da corretora SLW.
Para a CSN, a rentabilidade dos negócios já aparece no balanço financeiro. No primeiro trimestre de 2011, o lucro bruto do segmento de mineração (R$ 774 milhões) superou o da siderurgia (R$ 670 milhões). A empresa diz que seu principal negócio continua a ser o aço, mas prepara investimentos robustos para ampliar a atividade mineradora: serão R$ 13 bilhões (cerca de US$ 8 bilhões) entre 2011 e 2015, para elevar a produção de 26 milhões de toneladas de minério de ferro para 89 milhões de toneladas. O salto tornará o duelo com a Vale inevitável. Hoje, 75% das vendas totais de minério da CSN são para terceiros.
Para acelerar os investimentos, a empresa pretende abrir o capital de da mina Casa de Pedra (MG) e da Namisa, empresa criada em 2007 e que reúne os demais ativos de mineração do grupo. ”Essa abertura (de capital) seria importante para capturar o bom momento da mineração”, diz a siderúrgica. Procurada, a Vale não comentou o movimento das siderúrgicas.
Dinheiro vem até do Cazaquistão
Ilhéus, Caetité e Brumadinho estão no alvo dos investidores
Com a entrada de siderúrgicas na mineração e a chegada de novatas, como a Ferrous – controlada por fundos estrangeiros – e a ENRC, do Cazaquistão, cidades mineiras e baianas estão vivendo um novo ciclo de expansão econômica. Na região de Serra Azul, província mineral do Quadrilátero Ferrífero (MG) onde a Vale ainda não pôs os pés, duas cidades despontam na nova corrida pelo minério de ferro: Brumadinho e Itatiaiuçu. Na Bahia, Ilhéus e Caetité são as apostas.
Elas fazem parte de um novo ciclo da mineração, que deve atrair US$ 68 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015, um recorde para o setor, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Dois terços desse total vão para projetos de minério de ferro, carro-chefe do segmento no Brasil.
A cidade de Brumadinho abriga projetos da Ferrous e também da MMX, braço do grupo EBX, de Eike Batista, para mineração. No caso da Ferrous, serão mais de US$ 3 bilhões na fase inicial do projeto, que compreende ainda uma mina em Congonhas (MG), um mineroduto e um porto no litoral capixaba. A MMX vai destinar R$ 3,5 bilhões na expansão de suas minas na região até 2016. Em Itatiaiuçu, estão as siderúrgicas Usiminas e Arcelor Mittal.
A Bahia, por sua vez, foi escolhida pela ENRC para iniciar suas atividades no Brasil. A empresa comprou a Bahia Mineração em 2008 e toca projetos em Caetité, atém então conhecida por suas reservas de urânio, e em Ilhéus. (D.N.)
RIO e SÃO PAULO. Embora a Vale não comente oficialmente a estratégia de suas potenciais concorrentes, a visão da nova gestão da mineradora é a de que será preciso compensar a perda do mercado interno. Em 2010, 10,8% das vendas de minério de ferro e pelotas tiveram o Brasil como destino. Em 2005, era quase o dobro: 18,1%. A redução deveu-se mais à demanda chinesa que à retração no consumo interno. AVale não quer, porém, ficar a mercê de conjunturas internacionais e vê na retomada da indústria naval, no pré-sal e nos Jogos de 2016 a chance de ampliar vendas domésticas. O tema foi debatido em reunião entre o novo presidente da empresa, Murilo Ferreira, e a presidente Dilma Rousseff este mês.
No seu objetivo de criar um mercado cativo para o minério no Brasil, a Vale busca ser minoritária nas siderúrgicas, como na ThyssenKruppCSA, no Rio. Além desta, a mineradora tem mais três projetos de usinas: um no Ceará, no qual terá como sócias sul-coreanas, um no Espírito Santo e um no Pará, que serão submetidos ao Conselho de Administração. Os quatro somam US$ 21 bilhões.
Declarações à imprensa de Ferreira ontem sobre seu entusiasmo com os projetos fizeram as ações ON da Vale recuarem 0,74%, para R$ 48,52. A Vale PNA caiu 0,14%, para R$ 44,04. E as ações preferenciais da Bradespar (controladora da Vale) foram a maior queda do Ibovespa, de 1,74%, para R$ 38,32.
(Danielle Nogueira e Lucianne Carneiro).
Lá vai o Brasil, entregando ferro de graça para mundo, sem deixar rastro de compensação para o país.
Para quem ainda se diz pró-privatização, reparem que as empresas que estão participando do assalto ao nosso minério são privadas ou privatizadas.
Enquanto isso a PETROBRAS, força a nacionalização nas suas obras, dando lucro e sem perder competitividade. Vide http://parahdiario.blogspot.com/2011/07/exploracao-e-producao.html
Para conseguir uma siderurgica nacional (CSN), foi necessário mandarmos 25 mil homens para a II guerra. Hoje a empresa deixa de investir no aço para exportar minério, até mesmo os trilhos das ferrovias que vão carregar esse minério deixaram de ser feitos no Brasil.
Realces feitos por mim.
Os novos donos do minério
Fonte: Danielle Nogueira – O Globo
Com meta de autossuficiência, siderúrgicas investirão US$ 12 bi em mineração até 2015
A mudança no cenário internacional a partir da crise econômica global de 2008 está levando as siderúrgicas brasileiras a ampliarem seus investimentos em mineração. Com planos de autossuficiência na matéria-prima até 2015, empresas como Usiminas, Gerdau e AcelorMittal estão expandindo suas minas no Brasil. Mesmo a CSN, que já é autossuficiente, está reforçando investimentos na área. Juntas, as quatro vão destinar mais de US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos à expansão da atividade mineradora. Por trás dessa estratégia estão esforços para cortar custos e buscar novas fontes de receita. O resultado é uma curiosa disputa concorrencial com a Vale, tradicional fornecedora de minério de ferro no país.
Essa inversão de papéis na cadeia produtiva do aço começou como um movimento defensivo. Com a crise de 2008, tanto os preços do minério de ferro como os de produtos siderúrgicos caíram no ano seguinte e se recuperaram em seguida, mas os ritmos de queda e de alta foram bem diferentes. Enquanto o preço médio da tonelada de minério de ferro exportada pelo Brasil caiu 15% em 2009, o preço médio da tonelada de laminados (tipo de produto siderúrgico) exportada despencou 38%. Em 2010, a discrepância se repetiu. As exportações de minério atingiram recorde, com salto de 86,7% no preço médio da tonelada. O preço médio da tonelada de laminados avançou apenas 13,7%.
Mas o que explica patamares tão diferentes de reajustes de itens da mesma cadeia produtiva? No caso do minério, a resposta vem da China, que mantém seu apetite voraz pela matéria-prima. No caso do aço, a retração das economias europeia e americana, após a crise de 2008, levou à redução no consumo de produtos siderúrgicos. O resultado foi uma sobreoferta que deve se manter até pelo menos 2012, diz a World Steel Association. Projeções da organização indicam capacidade ociosa para este ano de 532 milhões de toneladas de aço, ou 18 vezes o volume que o Brasil deve consumir em 2011.
- Além das mudanças internacionais, houve alterações estruturais no Brasil. Há até alguns anos, havia disputa de preços entre as mineradoras no país. Mas a Vale foi comprando uma a uma (casos de Samitri, Ferteco, MBR entre outras), reduzindo o poder de fogo das siderúrgicas – lembra o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello.
Como o minério - junto ao carvão – representa cerca de 50% do custo do aço, as siderúrgicas se viram contra a parede e buscaram fornecimento próprio. A Usiminas foi às compras em 2008 e arrematou uma mina em Serra Azul (MG). Em 2010, atraiu um parceiro internacional, a japonesa Sumitomo, e criou a Mineração Usiminas. Hoje, a capacidade de produção da empresa é de sete milhões de toneladas, ou 40% de sua necessidade. A meta para 2015, quando pretende chegar à autossuficiência, é de 29 milhões de toneladas, o que demandará US$ 4 bilhões.
O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, ressalta, porém, que a autossuficiência será econômica. Por questões logísticas, parte da demanda continuará a ser suprida pela Vale. Ainda assim, a MineraçãoUsiminas deve “roubar” mercado de sua fornecedora, pois venderá o excedente.
- Pretendemos vender o minério a preços de mercado – diz Brumer. Gerdau e ArcelorMittal estão no mesmo caminho. A primeira pretende atingir a autossuficiência em 2012, quando deverá produzir sete milhões de toneladas de minério de ferro. O insumo vai abastecer a unidade Aço Minas, única do grupo que consome minério - as demais usam sucata. A Gerdau não revela investimentos, mas informa que este ano 75% do minério que vai alimentar os altos-fornos da Aço Minas serão de produção própria. O grupo Arcelor, por sua vez, pretende chegar em 2015 com 75% de sua demanda global atendida por produção própria ou contratos estratégicos de fornecimento. Para isso, está investindo no Brasil US$ 75 milhões em projetos de mineração até 2012.
- Vejo a estratégia da Gerdau e da Arcelor como uma busca para redução de custos. As empresas que têm mais chances de tornar a mineração um negócio rentável são Usiminas e CSN – avalia Pedro Galdi, da corretora SLW.
Para a CSN, a rentabilidade dos negócios já aparece no balanço financeiro. No primeiro trimestre de 2011, o lucro bruto do segmento de mineração (R$ 774 milhões) superou o da siderurgia (R$ 670 milhões). A empresa diz que seu principal negócio continua a ser o aço, mas prepara investimentos robustos para ampliar a atividade mineradora: serão R$ 13 bilhões (cerca de US$ 8 bilhões) entre 2011 e 2015, para elevar a produção de 26 milhões de toneladas de minério de ferro para 89 milhões de toneladas. O salto tornará o duelo com a Vale inevitável. Hoje, 75% das vendas totais de minério da CSN são para terceiros.
Para acelerar os investimentos, a empresa pretende abrir o capital de da mina Casa de Pedra (MG) e da Namisa, empresa criada em 2007 e que reúne os demais ativos de mineração do grupo. ”Essa abertura (de capital) seria importante para capturar o bom momento da mineração”, diz a siderúrgica. Procurada, a Vale não comentou o movimento das siderúrgicas.
Dinheiro vem até do Cazaquistão
Ilhéus, Caetité e Brumadinho estão no alvo dos investidores
Com a entrada de siderúrgicas na mineração e a chegada de novatas, como a Ferrous – controlada por fundos estrangeiros – e a ENRC, do Cazaquistão, cidades mineiras e baianas estão vivendo um novo ciclo de expansão econômica. Na região de Serra Azul, província mineral do Quadrilátero Ferrífero (MG) onde a Vale ainda não pôs os pés, duas cidades despontam na nova corrida pelo minério de ferro: Brumadinho e Itatiaiuçu. Na Bahia, Ilhéus e Caetité são as apostas.
Elas fazem parte de um novo ciclo da mineração, que deve atrair US$ 68 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015, um recorde para o setor, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Dois terços desse total vão para projetos de minério de ferro, carro-chefe do segmento no Brasil.
A cidade de Brumadinho abriga projetos da Ferrous e também da MMX, braço do grupo EBX, de Eike Batista, para mineração. No caso da Ferrous, serão mais de US$ 3 bilhões na fase inicial do projeto, que compreende ainda uma mina em Congonhas (MG), um mineroduto e um porto no litoral capixaba. A MMX vai destinar R$ 3,5 bilhões na expansão de suas minas na região até 2016. Em Itatiaiuçu, estão as siderúrgicas Usiminas e Arcelor Mittal.
A Bahia, por sua vez, foi escolhida pela ENRC para iniciar suas atividades no Brasil. A empresa comprou a Bahia Mineração em 2008 e toca projetos em Caetité, atém então conhecida por suas reservas de urânio, e em Ilhéus. (D.N.)
Com usinas, Vale quer retomar mercado interno
RIO e SÃO PAULO. Embora a Vale não comente oficialmente a estratégia de suas potenciais concorrentes, a visão da nova gestão da mineradora é a de que será preciso compensar a perda do mercado interno. Em 2010, 10,8% das vendas de minério de ferro e pelotas tiveram o Brasil como destino. Em 2005, era quase o dobro: 18,1%. A redução deveu-se mais à demanda chinesa que à retração no consumo interno. AVale não quer, porém, ficar a mercê de conjunturas internacionais e vê na retomada da indústria naval, no pré-sal e nos Jogos de 2016 a chance de ampliar vendas domésticas. O tema foi debatido em reunião entre o novo presidente da empresa, Murilo Ferreira, e a presidente Dilma Rousseff este mês.
No seu objetivo de criar um mercado cativo para o minério no Brasil, a Vale busca ser minoritária nas siderúrgicas, como na ThyssenKruppCSA, no Rio. Além desta, a mineradora tem mais três projetos de usinas: um no Ceará, no qual terá como sócias sul-coreanas, um no Espírito Santo e um no Pará, que serão submetidos ao Conselho de Administração. Os quatro somam US$ 21 bilhões.
Declarações à imprensa de Ferreira ontem sobre seu entusiasmo com os projetos fizeram as ações ON da Vale recuarem 0,74%, para R$ 48,52. A Vale PNA caiu 0,14%, para R$ 44,04. E as ações preferenciais da Bradespar (controladora da Vale) foram a maior queda do Ibovespa, de 1,74%, para R$ 38,32.
Em evento em São Paulo ontem, Ferreira disse que o preço do minério só deve ter novo ciclo de alta em 2012, com a retomada do crescimento chinês. Quanto a estratégia da Vale na siderurgia, o executivo só não consegue responder a uma pergunta. As novas usinas que pretende desenvolver no país comprariam seu minério, mas venderiam aço para quem num cenário de sobre oferta mundial?
Assinar:
Postagens (Atom)
O que realmente mudou?
Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário.
Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?