quinta-feira, 8 de julho de 2010

Aos olhos, que a terra há de comer!


Locomotiva da Estrada de Ferro Leopoldina, tipo 0-6-2-T, número 1422.
Foto tirada em 1937.


Obtida atravé do MOSI, em inglês museu de ciência e indústria, http://emu.msim.org.uk/htmlmn/collections/online/display.php?irn=30629&QueryPage=%2Fhtmlmn%2Fcollections%2Fonline%2Fsearch.php&section=

Uma das deficiências das mais graves que encontramos em solo pátrio é a amnésia coletiva que toma conta das cabeças.
Somos o país do novo, do nunca antes feito, do agora vai...
É absurdo o fato de que se consegue detalhes sobre a história do nosso país com muito mais facilidade em terras estrangeiras do que por aqui.
Recebemos no rio de Janeiro a maravilhosa notícia de que a prefeitura através de uma renovação de concessão para lá de fraudulenta vai melhorar os acessos ao estádio de Engenho de Dentro.
Para quem não sabe este estádio foi erguido implodindo-se as centenárias oficinas de trens ali existentes, oficinas estratégicas se se pretendia expandir a rede de metrõ da cidade do rio...
Pois bem além da construção de um viaduto para facilitar o acesso ao estádio se prevê a construção de um estacionamento na área para receber o novo fluxo de carros.
Os únicos pedaços de chão restantes da oficina, ainda não destruídos totalmente são o prédio da administração e o museu (onde se encontra a baronesa, primeira locomotiva do Brasil).

Advinhem onde deve ser o estacionamento...

Segue a referência do site inglês, http://www.mosi.org.uk/, pois em breve se quisermos ver algo destas importantíssimas oficinas teremos que recorrer aos sites estrangeitros.

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O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?