sexta-feira, 1 de julho de 2011

Exploração e mais exploração

Como irão transportar isso tudo, se hoje as ferrovias já estão no limite?
Lá vai o Brasil, entregando ferro de graça para mundo, sem deixar rastro de compensação para o país.
Para quem ainda se diz pró-privatização, reparem que as empresas que estão participando do assalto ao nosso minério são privadas ou privatizadas.
Enquanto isso a PETROBRAS, força a nacionalização nas suas obras, dando lucro e sem perder competitividade. Vide http://parahdiario.blogspot.com/2011/07/exploracao-e-producao.html




Para conseguir uma siderurgica nacional (CSN), foi necessário mandarmos 25 mil homens para a II guerra. Hoje a empresa deixa de investir no aço para exportar minério, até mesmo os trilhos das ferrovias que vão carregar esse minério deixaram de ser feitos no Brasil.






Realces feitos por mim.

Os novos donos do minério

Fonte: Danielle Nogueira – O Globo

Com meta de autossuficiência, siderúrgicas investirão US$ 12 bi em mineração até 2015

A mudança no cenário internacional a partir da crise econômica global de 2008 está levando as siderúrgicas brasileiras a ampliarem seus investimentos em mineração. Com planos de autossuficiência na matéria-prima até 2015, empresas como Usiminas, Gerdau e AcelorMittal estão expandindo suas minas no Brasil. Mesmo a CSN, que já é autossuficiente, está reforçando investimentos na área. Juntas, as quatro vão destinar mais de US$ 12 bilhões nos próximos cinco anos à expansão da atividade mineradora. Por trás dessa estratégia estão esforços para cortar custos e buscar novas fontes de receita. O resultado é uma curiosa disputa concorrencial com a Vale, tradicional fornecedora de minério de ferro no país.

Essa inversão de papéis na cadeia produtiva do aço começou como um movimento defensivo. Com a crise de 2008, tanto os preços do minério de ferro como os de produtos siderúrgicos caíram no ano seguinte e se recuperaram em seguida, mas os ritmos de queda e de alta foram bem diferentes. Enquanto o preço médio da tonelada de minério de ferro exportada pelo Brasil caiu 15% em 2009, o preço médio da tonelada de laminados (tipo de produto siderúrgico) exportada despencou 38%. Em 2010, a discrepância se repetiu. As exportações de minério atingiram recorde, com salto de 86,7% no preço médio da tonelada. O preço médio da tonelada de laminados avançou apenas 13,7%.

Mas o que explica patamares tão diferentes de reajustes de itens da mesma cadeia produtiva? No caso do minério, a resposta vem da China, que mantém seu apetite voraz pela matéria-prima. No caso do aço, a retração das economias europeia e americana, após a crise de 2008, levou à redução no consumo de produtos siderúrgicos. O resultado foi uma sobreoferta que deve se manter até pelo menos 2012, diz a World Steel Association. Projeções da organização indicam capacidade ociosa para este ano de 532 milhões de toneladas de aço, ou 18 vezes o volume que o Brasil deve consumir em 2011.

- Além das mudanças internacionais, houve alterações estruturais no Brasil. Há até alguns anos, havia disputa de preços entre as mineradoras no país. Mas a Vale foi comprando uma a uma (casos de Samitri, Ferteco, MBR entre outras), reduzindo o poder de fogo das siderúrgicas – lembra o presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello.

CSN: minério já rende mais do que o aço

Como o minério - junto ao carvão – representa cerca de 50% do custo do aço, as siderúrgicas se viram contra a parede e buscaram fornecimento próprio. A Usiminas foi às compras em 2008 e arrematou uma mina em Serra Azul (MG). Em 2010, atraiu um parceiro internacional, a japonesa Sumitomo, e criou a Mineração Usiminas. Hoje, a capacidade de produção da empresa é de sete milhões de toneladas, ou 40% de sua necessidade. A meta para 2015, quando pretende chegar à autossuficiência, é de 29 milhões de toneladas, o que demandará US$ 4 bilhões.

O presidente da Usiminas, Wilson Brumer, ressalta, porém, que a autossuficiência será econômica. Por questões logísticas, parte da demanda continuará a ser suprida pela Vale. Ainda assim, a MineraçãoUsiminas deve “roubar” mercado de sua fornecedora, pois venderá o excedente.
- Pretendemos vender o minério a preços de mercado
– diz Brumer. Gerdau e ArcelorMittal estão no mesmo caminho. A primeira pretende atingir a autossuficiência em 2012, quando deverá produzir sete milhões de toneladas de minério de ferro. O insumo vai abastecer a unidade Aço Minas, única do grupo que consome minério - as demais usam sucata. A Gerdau não revela investimentos, mas informa que este ano 75% do minério que vai alimentar os altos-fornos da Aço Minas serão de produção própria. O grupo Arcelor, por sua vez, pretende chegar em 2015 com 75% de sua demanda global atendida por produção própria ou contratos estratégicos de fornecimento. Para isso, está investindo no Brasil US$ 75 milhões em projetos de mineração até 2012.

- Vejo a estratégia da Gerdau e da Arcelor como uma busca para redução de custos. As empresas que têm mais chances de tornar a mineração um negócio rentável são Usiminas e CSN – avalia Pedro Galdi, da corretora SLW.

Para a CSN, a rentabilidade dos negócios já aparece no balanço financeiro. No primeiro trimestre de 2011, o lucro bruto do segmento de mineração (R$ 774 milhões) superou o da siderurgia (R$ 670 milhões). A empresa diz que seu principal negócio continua a ser o aço, mas prepara investimentos robustos para ampliar a atividade mineradora: serão R$ 13 bilhões (cerca de US$ 8 bilhões) entre 2011 e 2015, para elevar a produção de 26 milhões de toneladas de minério de ferro para 89 milhões de toneladas. O salto tornará o duelo com a Vale inevitável. Hoje, 75% das vendas totais de minério da CSN são para terceiros.

Para acelerar os investimentos, a empresa pretende abrir o capital de da mina Casa de Pedra (MG) e da Namisa, empresa criada em 2007 e que reúne os demais ativos de mineração do grupo. ”Essa abertura (de capital) seria importante para capturar o bom momento da mineração”, diz a siderúrgica. Procurada, a Vale não comentou o movimento das siderúrgicas.

Dinheiro vem até do Cazaquistão

Ilhéus, Caetité e Brumadinho estão no alvo dos investidores

Com a entrada de siderúrgicas na mineração e a chegada de novatas, como a Ferrous – controlada por fundos estrangeiros – e a ENRC, do Cazaquistão, cidades mineiras e baianas estão vivendo um novo ciclo de expansão econômica. Na região de Serra Azul, província mineral do Quadrilátero Ferrífero (MG) onde a Vale ainda não pôs os pés, duas cidades despontam na nova corrida pelo minério de ferro: Brumadinho e Itatiaiuçu. Na Bahia, Ilhéus e Caetité são as apostas.

Elas fazem parte de um novo ciclo da mineração, que deve atrair US$ 68 bilhões em investimentos entre 2011 e 2015, um recorde para o setor, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Dois terços desse total vão para projetos de minério de ferro, carro-chefe do segmento no Brasil.

A cidade de Brumadinho abriga projetos da Ferrous e também da MMX, braço do grupo EBX, de Eike Batista, para mineração. No caso da Ferrous, serão mais de US$ 3 bilhões na fase inicial do projeto, que compreende ainda uma mina em Congonhas (MG), um mineroduto e um porto no litoral capixaba. A MMX vai destinar R$ 3,5 bilhões na expansão de suas minas na região até 2016. Em Itatiaiuçu, estão as siderúrgicas Usiminas e Arcelor Mittal.

A Bahia, por sua vez, foi escolhida pela ENRC para iniciar suas atividades no Brasil. A empresa comprou a Bahia Mineração em 2008 e toca projetos em Caetité, atém então conhecida por suas reservas de urânio, e em Ilhéus. (D.N.)

Com usinas, Vale quer retomar mercado interno

RIO e SÃO PAULO. Embora a Vale não comente oficialmente a estratégia de suas potenciais concorrentes, a visão da nova gestão da mineradora é a de que será preciso compensar a perda do mercado interno. Em 2010, 10,8% das vendas de minério de ferro e pelotas tiveram o Brasil como destino. Em 2005, era quase o dobro: 18,1%. A redução deveu-se mais à demanda chinesa que à retração no consumo interno. AVale não quer, porém, ficar a mercê de conjunturas internacionais e vê na retomada da indústria naval, no pré-sal e nos Jogos de 2016 a chance de ampliar vendas domésticas. O tema foi debatido em reunião entre o novo presidente da empresa, Murilo Ferreira, e a presidente Dilma Rousseff este mês.

No seu objetivo de criar um mercado cativo para o minério no Brasil, a Vale busca ser minoritária nas siderúrgicas, como na ThyssenKruppCSA, no Rio. Além desta, a mineradora tem mais três projetos de usinas: um no Ceará, no qual terá como sócias sul-coreanas, um no Espírito Santo e um no Pará, que serão submetidos ao Conselho de Administração. Os quatro somam US$ 21 bilhões.

Declarações à imprensa de Ferreira ontem sobre seu entusiasmo com os projetos fizeram as ações ON da Vale recuarem 0,74%, para R$ 48,52. A Vale PNA caiu 0,14%, para R$ 44,04. E as ações preferenciais da Bradespar (controladora da Vale) foram a maior queda do Ibovespa, de 1,74%, para R$ 38,32.
Em evento em São Paulo ontem, Ferreira disse que o preço do minério só deve ter novo ciclo de alta em 2012, com a retomada do crescimento chinês. Quanto a estratégia da Vale na siderurgia, o executivo só não consegue responder a uma pergunta. As novas usinas que pretende desenvolver no país comprariam seu minério, mas venderiam aço para quem num cenário de sobre oferta mundial?

(Danielle Nogueira e Lucianne Carneiro).

Classe É Classe....

Na França....





Reino Unido....



Estados Unidos....


Espanha.....



Suécia....


E é claro, que tem o Brasil né:


Exploração(?) e Produção

Aparentemente mais uma notícia aleatória, porém importante.

A nova plataforma irá extrair óleo pesado (marlim) para ser processado nas novas refinarias brasileiras (COMPERJ- Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro e ReAL- Refinaria Abreu e Lima ou do Nordeste, RNEST).

É um passo importante, para quem não sabe as refinarias existentes foram construída com tecnologia importada para refinar óleo leve, e tiveram que ser adaptadas para absorver óleo pesado nacional, ainda misturado ao óleo leve.

Hoje ainda importamos óleo leve para misturar ao óleo nacional. Conseguir refinar isso gera uma situação bizarra, a PETROBRAS vende óleo pesado a baixo custo e compra óleo leve caro.

As novas refinarias vão refinar óleo 100% pesado, daí a necessidade de produzir mais.

Só espero que as pressões internacionais não interropam os programas de refino, pois daí apenas estaríamos vendendo mais  óleo barato.


P-56, um investimento de US$ 1,5 bilhão, deixa Angra dos Reis e vai para Bacia de Campos

Com capacidade para processar 100 mil barris de petróleo e comprimir 6 milhões de m³ de gás por dia, plataforma vai operar no campo de Marlim Sul

A plataforma P-56 deixou na quarta-feira (29/06) a Enseada do Bananal, na Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis, rumo à locação no Campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos (RJ). A previsão de chegada é a próxima terça-feira (05/07) e o início da produção está previsto para agosto. A P-56 é um investimento de aproximadamente US$ 1,5 bilhão e sua construção gerou 4 mil empregos diretos e 12 mil indiretos no país. A unidade foi liberada para o campo após uma série de testes.
A P-56 foi batizada pela deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) no último dia 6, no estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis (RJ), em cerimônia com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff. Será a quinta plataforma na região de Marlim Sul. Do tipo semissubmersível, ficará ancorada em área com profundidade de 1.670 metros, interligada a 21 poços, dos quais 10 serão produtores de petróleo e 11 injetores de água. Idêntica à plataforma P-51, a nova unidade de produção integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e é considerada um marco na indústria naval brasileira, uma vez que consolida a capacidade do país de construir plataformas desse porte em seu território.
A construção da P-56 alcançou o conteúdo nacional de 72,9% relativo ao topside (módulos integrados), e teve seu casco totalmente construído no Brasil, demonstrando o fortalecimento da indústria local a partir das encomendas da Petrobras.
O contrato de construção da plataforma foi assinado em outubro de 2007 entre a Petrobras e o FSTP, consórcio integrado pelas empresas Keppel FELS e Technip. Construída de forma modular, a P-56 é composta pelo deckbox (base do convés), casco e módulos.  A empresa Kepppel FELS construiu, no estaleiro BrasFELS, os quatro módulos de processos e de utilidades. Já os dois módulos de geração foram feitos pela Rolls Royce, em parceria com a UTC Engenharia, no canteiro desta empresa, em Niterói. A Nuovo Pignone (General Eletric) fez os dois módulos de compressão no canteiro Porto Novo Rio, no Rio de Janeiro (RJ).  O deckbox também foi construído no BrasFELS, onde foi feita a integração dos módulos.


O casco da nova plataforma é 100% brasileiro. Construído no estaleiro BrasFELS, resultou da união dos blocos de aço fabricados pelo estaleiro e pela Nuclep, em Itaguaí. A união do casco com o topside, processo chamado de deck mating, uma das atividades mais complexas, ocorreu sem qualquer imprevisto, em outubro de 2010.


Dados da P-56


Localização: Campo de Marlim Sul, a 120 km da costa;
Produção de petróleo: 100 mil barris de petróleo por dia;
Compressão de gás: 6 milhões de m3 por dia;
Geração elétrica: 100 MW;
Profundidade de ancoragem: 1.670 m;
Comprimento: 125 m, largura 110 m e altura 137m;
Acomodações: 200 pessoas;
Peso Total: 54.658 ton;
Poços produtores: 10;
Poços injetores:11;
Risers: 79;
Escoamento de petróleo: oleoduto p/ P-38 (aprox. 20 km);
Escoamento de gás natural: gasoduto p/ P-51 (aprox.15 km).

fonte, PETROBRAS.


Só para encerrar, a PETROBRAS pretende construir plataformas em série utilizando estaleiros no Brasil inteiro, mas principalmente os localizados nos portos do Rio de Janeiro e Angra dos Reis.
Estas construções demandarão enorme movimentação de matéria prima pesada, principalmente aço.
Com esse desafio logístico, fica cada vez mais claro a viabilidade dos Portos de Angra, Niterói e Rio.
A nossa produção de aço, para o pólo  naval do RJ, é escoada atrvés de caminhões em volume considerável, oque nem de longe é desejável.
Os modais adequados para cargas pesadas são o hidroviário e o ferroviário.
A excessão de CSA ( que não tem condições de operar com segurança), as siderúrgicas estão em Minas Gerais e no sul do Estado do Rio de Janeiro, descartando o uso de hidrovias.
As ferrovias de ligação através da serra do mar são:

1-FCA ramal de Angra á Barra Mansa
2-MRS logística, linha do minério (V.redonda-guedes costa-guaíba)
3-FCA,  linha auxiliar (Três Rios - Japerí - R.de janeiro)
4- FCA, linha do litoral (Ponte-nova - Campos - Rio de janeiro).
5- MRS linha auxiliar (V.redonda-Guedes Costa - Rio de Janeiro)

A CSA não possui ligação ferroviária direta com Angra, mas pode fazê-lo com o porto do Rio.

Para as demais siderúrgicas:

As linhas da MRS logística no trecho V.redonda -Guedes Costa(vulgo Km 64) estão saturadas com a exportação de minério, e devem ficar ainda mais saturadas pois com a forma que está sendo conduzido o projeto do TAV (trem-bala) RJ-SP, provavelmente se acrescentará trens de passageiros convencionais nas linhas da companhia para atender a demanda dos deslocamentos na Copa do Mundo e Olímpiadas.


TODAS as linhas da FCA listadas estão desativadas mas a linha para angra parece estar sendo reaberta Veja.
A rota para Campos deve ser reaberta senão pela FCA pela LLX, para atender o porto de açu que está sendo contruído no Norte do estado e ao COMPERJ em Itaboraí.

As linhas da FCA TEM QUE SER REATIVADAS! Se empresa não o fizer que o governo tome as linhas e o faça, ou repasse a quem faça.

A  oportunidade não pode ser perdida, não há mais a desculpa de falta de viabilidade econômica para estas ferrovias.
De nada adiantará novas plataformas de petróleo se não for deixado para o povo uma compensação como recuperação das ferrovias, ao invés de deixar estradas degradas e mortes no trânsito.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Empurra !...

Altas horas da madrugada, o casal acorda ao som insistente da campainha da casa. O dono da casa levanta e pela janela pergunta:
 - O que é que você quer?
 - Olá, eu sei que é tarde - grita um homem - Mas preciso que alguém me empurre, e sua casa é a única nesta região.
 Você precisa me empurrar!
 Louco da vida, o recém-acordado replica:
 - Eu não te conheço, são 4 horas da manhã, e me pede para te ajudar? Ah! Vá te catar! E ele volta para a cama. Sua mulher, que também acordou, não gosta da atitude do marido:
 - Você exagerou. Você já ficou sem bateria antes, você bem que poderia ajudar esse cara.
 - Mas ele está bêbado - desculpa-se o marido.
 - Mais um motivo para ajudá-lo - insiste a mulher - ele não vai conseguir sozinho. Você que sempre foi tão prestativo...
 Tomado por remorsos, o marido se veste e vai para a rua.
 Procura o bêbado dizendo:
 - Hei, cara, vou lhe ajudar! Onde é que você está?
 E o bêbado gritando:
 - Aqui, no balanço...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Política.

"Ser de esquerda ou de direita é coisa de que não quer ir para a FRENTE!"

Victor de A. e Silva

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sorria...

Uma freira faz sinal para um táxi parar.
 Ela entra e o taxista não pára de olhar para ela:
- Por que você me olha assim?
 Ele explica:

 - Tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que fique ofendida...
 Ela responde:
 - Meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo.
Com certeza não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ache ofensivo.
- Sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado na boca por uma freira...

 A freira:
 - Bem, vamos ver o que é que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, Vascaíno ou Tricolor e também católico.

O taxista fica entusiasmado:
 - Sim, sou solteiro, Vascaíno desde criancinha e até sou católico também!

 A freira olha pela janela do táxi e diz:
 - Então, pare o carro ali na próxima travessa.
 O carro pára na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista com um belo beijo na boca daqueles de cinema .

Mas, quando continuam para o destino, o taxista começa a chorar:
 - Meu filho - diz a freira - Porque é que está chorando?

 - Perdoe-me Irmã, mas confesso que menti:
- sou casado, fluminense e evangélico.
 A freira conforta-o:
 - Deixa pra lá !!!
Estou a caminho de uma festa à fantasia, sou travesti, me chamo Alfredo e torço pro FLAMENGO!    

Esta história pode ser baseada em fatos reais .... ou não.

   

terça-feira, 24 de maio de 2011

Livros pra inguinorantes, por Carlos Eduardo Novaes

Prezados leitores, 

Creio que todos aqui foram informados da maravilhosa idéia de oficializar o analfabetismo, recentemente aprovada pelo ministério da Inducassão, através de um papel prensado de limpar bunda, vendido como livro de gramática.
Para aqueles que não se lembram das aulas de história no ensino fundamental a cultura principalmente através da língua é junto da moeda, das leis, e das forças armadas os caracterizantes de uma nação organizada sob a forma de um estado soberano. Lição apreendida pelos europeus séculos antes de Napoleão...
Se vocês não acreditam que tráfico, corrupção, e reservas indígenas "independentes" nas fronteiras  não são tentativas estrangeiras de nos fragilizar, pensem nas bases aéreas estadunidenses que o governo FHC queria permitir aqui.
Imagine como será nossa unidade nacional quando não tivermos mais uma regra que nos una sob um único idioma.

That's all folks fucked,


 Jornal do Brasil Carlos Eduardo Novaes
Confeço qui to morrendo de enveja da fessora Heloisa Ramos que escrevinhou um livro cheio de erros de Português e vendeu 485 mil ezemplares para o Minestério da Educassão. Eu dou um duro danado para não tropesssar na Gramática e nunca tive nenhum dos meus 42 livros comprados pelo Pograma Naçional do Livro Didáctico. Vai ver que é por isso: escrevo para quem sabe Portugues!
A fessora se ex-plica dizendo que previlegiou a linguagem horal sobre a escrevida. Só qui no meu modexto entender a linguajem horal é para sair pela boca e não para ser botada no papel. A palavra impreça deve obedecer o que manda a Gramática. Ou então a nossa língua vai virar um vale-tudo sem normas nem regras e agente nem precisamos ir a escola para aprender Português.
A fessora dice também que escreveu desse jeito para subestituir a nossão de “certo e errado” pela de “adequado e inadequado”. Vai ver que quis livrar a cara do Lula que agora vive dando palestas e fala muita coisa inadequada. Só que a Gramatica eziste para encinar agente como falar e escrever corretamente no idioma portugues. A Gramática é uma espéce de Constituissão do edioma pátrio e para ela não existe essa coisa de adequado e inadequado. Ou você segue direitinho a Constituição ou você está fora da lei - como se diz? - magna.
Diante do pobrema um acessor do Minestério declarou que “o ministro Fernando Adade não faz análise dos livros didáticos”. E quem pediu a ele pra fazer?  Ele é um homem muito ocupado, mas deve ter alguém que fassa por ele e esse alguém com certesa só conhece a linguajem horal. O asceçor afirmou ainda que o Minestério não é dono da Verdade e o ministro seria um tirano se disseçe o que está certo e o que está errado. Que arjumento absurdo! Ele não tem que dizer nada. Tem é que ficar caladinho por causa que quem dis o que está certo é a Gramática. Até segunda ordem a Gramática é que é a dona da verdade
e o Minestério que é da Educassão deve ser o primeiro a respeitar.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

MULHERES MODERNAS !!!

Colegas vejam se não está certo?

A moça passeava às margens do lago, quando, de repente, apareceu um sapo dizendo:
- Olhe, eu sou um engenheiro e fui transformado em um sapo por uma bruxa malvada. Se você me beijar, eu me caso com você e seremos felizes para sempre!
A mocinha toda contente, pegou o sapo e o colocou no bolso da jaqueta.
Enquanto ela ia a caminho de casa, o sapo começou a ficar impaciente e perguntou:
- Ei, você não vai me beijar?
Ela respondeu:
- De jeito nenhum! Faço muito mais dinheiro com um sapo falante do que com um marido engenheiro.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA



Na ditadura do politicamente correto, vale publicar a crítica:



Luiz Antônio Simas
Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
 
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais “O cravo brigou com a rosa”.
 
A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais.
Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso?
O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que “O cravo brigou com a rosa” faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê.
Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/Tá com a cabeça quebrada/Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas.
A palmada na bunda está proibida.
Incita a violência contra a menina Lelê.
A tia do maternal agora ensina assim: “Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar”.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca.
Os amigos sabem de quem é Samba Lelê?
Villa Lobos de novo.
Podiam até registrar a parceria.
Ficaria assim: Samba Lelê, melodia de Heitor Villa Lobos e letra da Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichanos.
A Sociedade Protetora dos Animais cairia em cima com processos.
Quem entra na roda dança, nos dias atuais.

Não pode mais ter sete namorados para se casar com um.
Sete namorados é coisa de menina fácil, estimula o sexo sem amor, a vulgaridade.

Ninguém mais canta: “Pai Francisco entrou na roda, tocando seu violão, vem de lá Seu Delegado, e pai Francisco foi pra prisão”.
O pobre do Pai Francisco foi preso apenas por vadiagem, mas atualmente ficaria sob a suspeita de ser traficante.

Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não lembrar à garotada a desigualdade de renda entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado.
Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado.
Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse que algum filho estava militando na causa da preservação do mico-leão-dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha.
Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo.
Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão "coisa de viado"?
Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice.
O politicamente correto é a sepultura do humor, da criatividade, da divertida sacanagem.
A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.

Hoje só podemos chamar o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão-de-chácara de baile infantil - pessoa verticalmente prejudicada.
O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente.
O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação.

A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade.

O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, “Orca, a baleia assassina” e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal.

O magricela não pode ser chamado de morto-de-fome, pau-de-virar-tripa e Olívia Palito.
O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha. É desprovido de massa capilar.
Gago?  Nem pensar.  Trata-se de um repetidor sistemático de sílabas.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá.

O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol.
Ao invés de mandar o juiz pra puta-que-o-pariu e o centroavante pereba tomar no olho-do-cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de “Jesus, Alegria dos Homens”, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra.

A velhice não existe mais.
O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé-na-cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro-funeral, o popular tá-mais-pra-lá-do-que-pra-cá,  já tem motivos para sorrir na beira da sepultura.
A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".
Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não.
Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do Pé-Junto.
Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Frase do Dia cidinha Campos

"Chamar esse aí de cidadão é culpa do Brizola! É culpa do Brizola, por que no meu tempo isso aí era bandido!"

O que realmente mudou?

Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário. Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?