O cotidiano, problemas, a resposta para a origem do universo, o sentido da vida e tudo mais... Tudo junto e misturado.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
A Batalha do metrô
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL1419386-9099,00-FILME+MOSTRA+AS+ORIGENS+DO+METRO.html
Eles só queriam trocar de ditadura
Artigo de autoria do jornalista Augusto Nunes, publicado no Jornal do Brasil, na edição de 12 de novembro de 2008
“Ainda bem que a gente não chegou ao poder, porque, se isso acontecesse, teria que devolver no dia seguinte”, sorriu Vladmir Palmeira no meio do debate promovido na noite de lançamento do livro de Evandro Teixeira sobre a Passeata dos 100 mil. “A gente não tinha preparo para governar país nenhum, todo mundo sabia muito pouco”, admitiu. Se parasse por aí, o carismático alagoana que comandou os estudantes do Rio nos barulhos de 1968 teria resumido com elogiável precisão o estado geral do Brasil daqueles tempos. Mas Vladmir continua, 40 anos depois, louco por um microfone. E desandou na fantasia: “A gente não tinha nem mesmo um projeto de poder”.
Os líderes tinham, sim, e Vladmir era o primeiro entre eles. Quem não tinha era a “massa de manobra”, como se referiam os chefes à multidão de anônimos, obedientes às ordens emanadas da comissão de frente, dos chefes de alas ou dos padrinhos da bateria. O rebanho queria a ressurreição da democracia. Os pastores queriam outra coisa, confirma Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, ex-exilado e hoje professor de história da Universidade Federal Fluminense.
“As esquerdas radicais não queriam restaurar a democracia, considerada um conceito burguês, mas instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária”, fala de cadeira Aarão Reis, que no fim da década de 60 foi o principal ideólogo de uma dissidência do PCB que seria o embrião do MR-8. Mas Aarão Reis, como Fernando Gabeira, é daqueles que se preparam a vida inteira para a vida inteira, e são sempre contemporâneos do mundo ao redor. Para ele, 1968 estendeu-se além de dezembro, mas terminou. O historiador enxerga com nitidez o que a maioria dos antigos líderes, todos sessentões mas ainda estacionados nos anos de chumbo, nem parecem vislumbrar.
“Não compartilho da lenda segundo a qual fomos – faço questão de me incluir – o braço armado de uma resistência democrática”, constata. “Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática”. A dissimulação prevalecia também nos cursinhos intensivos que formavam em marxismo-leninismo jovens que jamais passavam da terceira vírgula de o Capital. Só na entrega do diploma o monitor avisava que, depois da ditadura militar, viria a do proletariado, que substituiria à bala o capitalismo cruel. Os alunos, pinçados na “massa de manobra”, não descobriam de imediato que estavam lutando por um regime tão infame quanto o imposto ao Brasil.
Os líderes não eram assim tão jovens: quem está perto (ou já passou) dos 25 anos não tem direito a molecagens e maluquices. E todos ficavam sob as asas de tutores com larga milhagem. Tão duros com o rebanho, os pastores obedeciam sem chiar aos comunistas veteranos que chefiavam as seitas.
O sessentão Carlos Marighela, por exemplo, ensinava aos pupilos da ALN a beleza que há em “matar com naturalidade”, ou por que “ser terrorista é motivo de orgulho”. Deveriam orgulhar-se da escolha feita quando confrontados com a bifurcação escavada pelo AI-5, cumprimentava o mestre. A rota à esquerda levava à frente de batalha onde guerreiros apoiados pelo povo aniquilariam o exército da ditadura. Vergonha deveriam sentir os que enveredaram pelo caminho à direita, que desembocava na capitulação ultrajante. Surdos aos equivocados profissionais, os que se mantiveram lúcidos desbravaram uma terceira trilha e alcançaram o acampamento da resistência democrática. Estivemos certos desde sempre. Desarmados, prosseguimos a guerra contra o inimigo que os derrotara em poucos meses. E a resistência democrática venceu.
Nós lutamos pela implosão dos porões da tortura. Eles estaVam longe quando Vladmir Herzog e Manoel Fiel Filho foram executados. E longe continuavam quando militares ultradireitistas tentaram trucidar a abertura política. Eles só voltaram do exílio e escaparam do cárcere porque nós conseguimos a Anistia.
A lei deve ser revista? Problema dos vitoriosos, que somos nós. Não deles, os que perderam todas, perderam tudo – menos a arrogância. Nós ressuscitamos a democracia. Eles se fantasiam de feridos de guerra. Exigiram empregos, indenizações, mesadas. Agora tentam expropriar a Anistia. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem até vida.
“Ainda bem que a gente não chegou ao poder, porque, se isso acontecesse, teria que devolver no dia seguinte”, sorriu Vladmir Palmeira no meio do debate promovido na noite de lançamento do livro de Evandro Teixeira sobre a Passeata dos 100 mil. “A gente não tinha preparo para governar país nenhum, todo mundo sabia muito pouco”, admitiu. Se parasse por aí, o carismático alagoana que comandou os estudantes do Rio nos barulhos de 1968 teria resumido com elogiável precisão o estado geral do Brasil daqueles tempos. Mas Vladmir continua, 40 anos depois, louco por um microfone. E desandou na fantasia: “A gente não tinha nem mesmo um projeto de poder”.
Os líderes tinham, sim, e Vladmir era o primeiro entre eles. Quem não tinha era a “massa de manobra”, como se referiam os chefes à multidão de anônimos, obedientes às ordens emanadas da comissão de frente, dos chefes de alas ou dos padrinhos da bateria. O rebanho queria a ressurreição da democracia. Os pastores queriam outra coisa, confirma Daniel Aarão Reis, ex-militante do MR-8, ex-exilado e hoje professor de história da Universidade Federal Fluminense.
“As esquerdas radicais não queriam restaurar a democracia, considerada um conceito burguês, mas instaurar o socialismo por meio de uma ditadura revolucionária”, fala de cadeira Aarão Reis, que no fim da década de 60 foi o principal ideólogo de uma dissidência do PCB que seria o embrião do MR-8. Mas Aarão Reis, como Fernando Gabeira, é daqueles que se preparam a vida inteira para a vida inteira, e são sempre contemporâneos do mundo ao redor. Para ele, 1968 estendeu-se além de dezembro, mas terminou. O historiador enxerga com nitidez o que a maioria dos antigos líderes, todos sessentões mas ainda estacionados nos anos de chumbo, nem parecem vislumbrar.
“Não compartilho da lenda segundo a qual fomos – faço questão de me incluir – o braço armado de uma resistência democrática”, constata. “Não existe um só documento dessas organizações que optaram pela luta armada que as apresente como instrumento da resistência democrática”. A dissimulação prevalecia também nos cursinhos intensivos que formavam em marxismo-leninismo jovens que jamais passavam da terceira vírgula de o Capital. Só na entrega do diploma o monitor avisava que, depois da ditadura militar, viria a do proletariado, que substituiria à bala o capitalismo cruel. Os alunos, pinçados na “massa de manobra”, não descobriam de imediato que estavam lutando por um regime tão infame quanto o imposto ao Brasil.
Os líderes não eram assim tão jovens: quem está perto (ou já passou) dos 25 anos não tem direito a molecagens e maluquices. E todos ficavam sob as asas de tutores com larga milhagem. Tão duros com o rebanho, os pastores obedeciam sem chiar aos comunistas veteranos que chefiavam as seitas.
O sessentão Carlos Marighela, por exemplo, ensinava aos pupilos da ALN a beleza que há em “matar com naturalidade”, ou por que “ser terrorista é motivo de orgulho”. Deveriam orgulhar-se da escolha feita quando confrontados com a bifurcação escavada pelo AI-5, cumprimentava o mestre. A rota à esquerda levava à frente de batalha onde guerreiros apoiados pelo povo aniquilariam o exército da ditadura. Vergonha deveriam sentir os que enveredaram pelo caminho à direita, que desembocava na capitulação ultrajante. Surdos aos equivocados profissionais, os que se mantiveram lúcidos desbravaram uma terceira trilha e alcançaram o acampamento da resistência democrática. Estivemos certos desde sempre. Desarmados, prosseguimos a guerra contra o inimigo que os derrotara em poucos meses. E a resistência democrática venceu.
Nós lutamos pela implosão dos porões da tortura. Eles estaVam longe quando Vladmir Herzog e Manoel Fiel Filho foram executados. E longe continuavam quando militares ultradireitistas tentaram trucidar a abertura política. Eles só voltaram do exílio e escaparam do cárcere porque nós conseguimos a Anistia.
A lei deve ser revista? Problema dos vitoriosos, que somos nós. Não deles, os que perderam todas, perderam tudo – menos a arrogância. Nós ressuscitamos a democracia. Eles se fantasiam de feridos de guerra. Exigiram empregos, indenizações, mesadas. Agora tentam expropriar a Anistia. Nós não lhes devemos nada. Eles nos devem até vida.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Agora é oficial: Barrinha não volta a circular
Trem que ligava Baixada à Barra do Piraí não volta a circular
POR RICARDO VILLA VERDE, RIO DE JANEIRO
Rio - A volta da circulação do trem de passageiros conhecido como Barrinha, que ligava Japeri, na Baixada Fluminense, a Barra do Piraí, no Sul do estado, foi descartada pelo governo do Estado. As composições que haviam sido reformadas para voltar a circular no trecho serão deslocadas para o ramal de Guapimirim, que será operado pela Supervia. Por isso, os trens já estão tendo as bitolas alteradas.
A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. "A Supervia está mudando a bitola deles (trens) porque o Barrinha não pôde ser utilizado por causa do transporte de carga da MRS", explicou o secretário.
Segundo Lopes, não havia como dar previsibilidade de horário para circulação do Barrinha, porque o ramal entre Japeri e Barra do Piraí é utilizado extremamente pela MRS para transporte de cargas. "Os trens do Barrinha agora vão servir à população de Guapimirim", explicou o secretário.
A volta do Barrinha aos trilhos chegou a ser anunciada para 2007, mas entraves com a MRS Logística, concessionária do ramal da antiga Central do Brasil desde 1996, impediram o retorno. O trem parou de circular em setembro de 1996, após um grave acidente que causou a morte de 15 pessoas e deixou 60 feridos. Foi a maior tragédia do sistema ferroviário dos últimos 30 anos. O Barrinha, que transportava 90 passageiros, foi atingido a 700 metros da estação de Japeri por um trem de carga que desceu a serra desgovernado. Moradores das cidades atendidas pelo trem protestaram contra a paralisação, mas o Barrinha nunca mais voltou a circular.
http://odia.terra.com.br
POR RICARDO VILLA VERDE, RIO DE JANEIRO
Rio - A volta da circulação do trem de passageiros conhecido como Barrinha, que ligava Japeri, na Baixada Fluminense, a Barra do Piraí, no Sul do estado, foi descartada pelo governo do Estado. As composições que haviam sido reformadas para voltar a circular no trecho serão deslocadas para o ramal de Guapimirim, que será operado pela Supervia. Por isso, os trens já estão tendo as bitolas alteradas.
A informação foi confirmada pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. "A Supervia está mudando a bitola deles (trens) porque o Barrinha não pôde ser utilizado por causa do transporte de carga da MRS", explicou o secretário.
Segundo Lopes, não havia como dar previsibilidade de horário para circulação do Barrinha, porque o ramal entre Japeri e Barra do Piraí é utilizado extremamente pela MRS para transporte de cargas. "Os trens do Barrinha agora vão servir à população de Guapimirim", explicou o secretário.
A volta do Barrinha aos trilhos chegou a ser anunciada para 2007, mas entraves com a MRS Logística, concessionária do ramal da antiga Central do Brasil desde 1996, impediram o retorno. O trem parou de circular em setembro de 1996, após um grave acidente que causou a morte de 15 pessoas e deixou 60 feridos. Foi a maior tragédia do sistema ferroviário dos últimos 30 anos. O Barrinha, que transportava 90 passageiros, foi atingido a 700 metros da estação de Japeri por um trem de carga que desceu a serra desgovernado. Moradores das cidades atendidas pelo trem protestaram contra a paralisação, mas o Barrinha nunca mais voltou a circular.
http://odia.terra.com.br
Minha opinião
O barrinha só volta se hover mobilização popular maciça.
A loco 7115 que já havia sido reformada para fazer o trem foi encaminhada de volta para a supervia inclusive.
Na verdade o que barrou o trem não é incompetência para operar, a MRS perde dinheiro operando trens de passageiro, a cada trem de passageiro na via há uma janela a menos de circulação para os trens de minério.
Além disso, o governador do estado é um neoliberal, tem uma mentalidade de privatização sem contrapartidas para a população, a supervia usa os equipamentos que recebeu do estado sem dar manutenção pesada, agora ela precisa de trens reformados pelo estado para poder continuar a operar.
Então em um único lance o estado mata o barrinha, agrada a MRS e dá de presente para a supervia um trem inteiro reformado.
Quanto vocês acham que a MRS e a supervia liberam no caixa 2 para a campanha de Cabral e Júlio Lopes?
A loco 7115 que já havia sido reformada para fazer o trem foi encaminhada de volta para a supervia inclusive.
Na verdade o que barrou o trem não é incompetência para operar, a MRS perde dinheiro operando trens de passageiro, a cada trem de passageiro na via há uma janela a menos de circulação para os trens de minério.
Além disso, o governador do estado é um neoliberal, tem uma mentalidade de privatização sem contrapartidas para a população, a supervia usa os equipamentos que recebeu do estado sem dar manutenção pesada, agora ela precisa de trens reformados pelo estado para poder continuar a operar.
Então em um único lance o estado mata o barrinha, agrada a MRS e dá de presente para a supervia um trem inteiro reformado.
Quanto vocês acham que a MRS e a supervia liberam no caixa 2 para a campanha de Cabral e Júlio Lopes?
A MRS só operará o barrinha se a população impedir a circulação dos trens de carga da MRS, na marra!
Mas nós sabemos que isso não vai acontecer, nosso povo é pacífico demais para isso.
QUE DEUS SALVE ESSE PAÍS!
TREM REFORMADO PARA SER O BARRINHA DURANTE O GOVERNO DE ROSINHA MATHEUS.
AGORA FOI DOADO PARA A SUPERVIA PARA COBRIR A FALTA DE MATERIAL CAUSADA POR FALTA DE MANUTENÇÃO. MALDITOS NEOLIBERAIS!
sábado, 19 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Linha 2 do metrô irá até Copacabana no réveillon
Não seria melhor testar antes?, Não seria meio arriscado inaugurar a operação justo num dia de superlotação?
Notícia do GLOBO:
Notícia do GLOBO:
Quem vai curtir a virada do ano em Copacabana, na Zona Sul do Rio, vai poder pegar o metrô na estação da Pavuna, no subúrbio do Rio, na linha 2, e seguir até a estação Cantagalo, em Copacabana.
A concessionária do serviço decidiu estender especialmente no dia 31 de dezembro a operação da Linha 2, oferecendo a viagem direta até o Cantagalo e não só até a estação Botafogo.
O mesmo esquema será adotado na volta da festa, com a viagem direta de Copacabana até a Pavuna. A manobra será possível porque a concessionária vai inaugurar no próximo dia 21 de dezembro, três meses antes do previsto, a conexão direta Pavuna-Botafogo, beneficiando 250 mil clientes da Linha 2, que não precisarão mais fazer a baldeação na estação Estácio; assim, eles poderão viajar sem trocar de trem entre Pavuna e Botafogo.
O Metrô Rio vai doar toda a renda líquida da operação especial para a ABBR (Associação Brasileira Beneficente) e Escola de Gente, entidades que trabalham em benefício de pessoas com deficiência. A concessionária fez cartões eletrônicos especiais para a ocasião, que o cliente poderá guardar como lembrança por ter feito a sua doação com a compra do bilhete.
O cartão de ida e volta está sendo vendido com 24% de desconto, a R$ 4,50, enquanto o cartão apenas de ida ou de volta será vendido pelo valor normal da tarifa, a R$ 2,80. Entre 25 a 31 de dezembro, os passageiros poderão efetuar a compra apenas em cinco estações: Central, Carioca, Largo do Machado, Nova América/Del Castilho e Botafogo. Cada passageiro poderá comprar até 10 cartões por vez.
Os cartões Gratuidade, Pré-Pago e Vale Transporte Eletrônico não serão aceitos durante a operação especial para o réveillon, das 19h do dia 31 de dezembro às 7h do dia 1º de janeiro. Como todos os anos, os passageiros que têm direito à gratuidade poderão retirar os cartões especiais para a festa nas estações onde há venda antecipada, mediante apresentação dos documentos necessários. Este esquema permite que o Metrô Rio estime a quantidade máxima de pessoas que vai utilizar o serviço em cada faixa de horário, garantindo o melhor planejamento da operação e oferecendo mais segurança aos clientes.
A concessionária do serviço decidiu estender especialmente no dia 31 de dezembro a operação da Linha 2, oferecendo a viagem direta até o Cantagalo e não só até a estação Botafogo.
O mesmo esquema será adotado na volta da festa, com a viagem direta de Copacabana até a Pavuna. A manobra será possível porque a concessionária vai inaugurar no próximo dia 21 de dezembro, três meses antes do previsto, a conexão direta Pavuna-Botafogo, beneficiando 250 mil clientes da Linha 2, que não precisarão mais fazer a baldeação na estação Estácio; assim, eles poderão viajar sem trocar de trem entre Pavuna e Botafogo.
O Metrô Rio vai doar toda a renda líquida da operação especial para a ABBR (Associação Brasileira Beneficente) e Escola de Gente, entidades que trabalham em benefício de pessoas com deficiência. A concessionária fez cartões eletrônicos especiais para a ocasião, que o cliente poderá guardar como lembrança por ter feito a sua doação com a compra do bilhete.
Venda de bilhetes
Até o dia 24 de dezembro os cartões especiais para o réveillon estão à venda em oito estações: Pavuna, Nova América/Del Castilho, Estácio, Saens Peña, Carioca, Largo do Machado, Botafogo e Siqueira Campos, de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h, e sábado e domingo, das 9h às 18h.O cartão de ida e volta está sendo vendido com 24% de desconto, a R$ 4,50, enquanto o cartão apenas de ida ou de volta será vendido pelo valor normal da tarifa, a R$ 2,80. Entre 25 a 31 de dezembro, os passageiros poderão efetuar a compra apenas em cinco estações: Central, Carioca, Largo do Machado, Nova América/Del Castilho e Botafogo. Cada passageiro poderá comprar até 10 cartões por vez.
Operação especial
Como todo ano, o embarque para a festa tem horário entre 19h e meia-noite, e será permitido apenas com os cartões especiais, vendidos por faixa de horário, com validade de uma hora. Já a volta poderá ser feita de meia-noite às 7h do primeiro dia do ano, exclusivamente pelas Estações Cantagalo, Siqueira Campos, Cardeal Arcoverde e Largo do Machado. As demais estações das Linhas 1 e 2 estarão abertas apenas para desembarque neste horário.Os cartões Gratuidade, Pré-Pago e Vale Transporte Eletrônico não serão aceitos durante a operação especial para o réveillon, das 19h do dia 31 de dezembro às 7h do dia 1º de janeiro. Como todos os anos, os passageiros que têm direito à gratuidade poderão retirar os cartões especiais para a festa nas estações onde há venda antecipada, mediante apresentação dos documentos necessários. Este esquema permite que o Metrô Rio estime a quantidade máxima de pessoas que vai utilizar o serviço em cada faixa de horário, garantindo o melhor planejamento da operação e oferecendo mais segurança aos clientes.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
CADÊ A ENGENHARIA?
O que vem acontecendo com os profissionais de engenharia de projetos?
Comenta-se sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de
serviços estão tendo para cumprir seus contratos, que a qualidade do
serviço é péssima, que não existem mais os bons profissionais de
antigamente, etc.
Esses e outros comentários vão se confirmando nos projetos mal
pensados, na dificuldade para encontrar profissionais experientes, nas
garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista de
empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em
profusão, das "Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.".
Em nosso país, a história da engenharia de projetos industriais teve
início com o anseio nacional de não mais importar engenharia embutida
nos equipamentos.
Nos anos 60 surgiram primeiras iniciativas. O grande investidor e
comprador dessa engenharia foi o Estado.
Pagava-se tudo a bom preço.
Muitas empresas se formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente
remuneradas. Essa fase atingiu seu ápice ao final da década de 70.
Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de que fazer engenharia estava
ficando muito caro.
Nas décadas de 80 e 90, com os recursos mais escassos, buscou-se uma
forma de medir a produção da engenharia. Sem melhor opção passou-se a
medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos.
Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se
engenharia pela quantidade de horas ou de papel produzido: os
desenhos. Essa forma, naturalmente, produziu efeitos negativos na
qualidade.
Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização, optou-se por
investir no gerenciamento. Mas, como só fiscaliza ou gerencia bem quem
sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais
experientes.
Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe
não está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar
aquele que, assustado, está começando a aprender.
Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento, obviamente, também já
mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em comprar a
engenharia embutida nos equipamentos "empurrando o fardo" para seus
fornecedores. Fica mais barato - dizem.
Assim, na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando
aos idos de 1960!
Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e
não nas causas.
Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre
engenharia e desenhos de engenharia.
Produzir desenhos é tarefa mecânica.
Produzir engenharia é atividade essencialmente mental, intelectual.
A máquina de engenhar, de produzir idéias, é a mente humana.
Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos em muitos e
demorados "downloads" nos "sites" da vida profissional e a matéria
prima dessa fábrica de idéias é a informação.
Para produzir soluções de engenharia trabalham-se as informações com
os conhecimentos que se tem, conhecimentos estes adquiridos em
projetos passados, em experiências vividas. Se a informação, tal qual
o conhecimento, é incompleta ou ruim, a solução o será na mesma
proporção e qualidade.
Até chegar a ser solução, uma idéia precisa ser processada,
modificada, re-processada e confirmada por cálculos, esboços,
gráficos, etc. E é ao longo desse processo que o profissional se
capacita e dá soluções rápidas e eficazes aos diversos problemas.
O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é a solução. Sem
ela não há o que desenhar e nem o que construir.
O desenho é, por assim dizer, apenas a embalagem do produto, a imagem
da idéia concebida na mente de um engenheiro.
Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros são
entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4.
E hoje, o computador pode colocar o qualquer remédio em qualquer uma
dessas caixinhas, e até em menores do que essas.
Como medir isso? Como medir a produtividade de um engenheiro? Como
valorizar a experiência acumulada na mente de um profissional? Pela
quantidade de desenhos (caixinhas) produzidos com suas idéias?! Como
uma empresa capacitará e manterá novos profissionais? "Inventando"
caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada? A realidade do
mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás,
financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os
que ainda não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro
delas.
Enquanto a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de
contratos tão deprimentes que teve seu ápice nos infames leilões
reversos. Será bom não colocar para concorrer na mesma raia o engenhar
e o desenhar. Será bom que os profissionais experientes não se limitem
a pressionar sem ensinar. Será bom que as Escolas de Engenharia se
aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus
currículos uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse
fabuloso e ainda desconhecido mecanismo mental humano. Será bom que os
que estão começando na profissão, dispondo já dos recursos da
informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar soluções:
coisas que o computador não faz. Será bom que esses novos
profissionais não confundam saber fazer engenharia com saber usar um
bom software de engenharia.
Finalmente, será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para
que não usem o computador para produzir caixinhas de surpresas.
Comenta-se sobre as dificuldades que as empresas prestadoras de
serviços estão tendo para cumprir seus contratos, que a qualidade do
serviço é péssima, que não existem mais os bons profissionais de
antigamente, etc.
Esses e outros comentários vão se confirmando nos projetos mal
pensados, na dificuldade para encontrar profissionais experientes, nas
garantias e seguros que se vão exigindo nos contratos, na lista de
empresas tradicionais que já sumiram do mercado e no surgimento, em
profusão, das "Fulano & Beltrano Engenharia Ltda.".
Em nosso país, a história da engenharia de projetos industriais teve
início com o anseio nacional de não mais importar engenharia embutida
nos equipamentos.
Nos anos 60 surgiram primeiras iniciativas. O grande investidor e
comprador dessa engenharia foi o Estado.
Pagava-se tudo a bom preço.
Muitas empresas se formaram. Pessoas foram treinadas e dignamente
remuneradas. Essa fase atingiu seu ápice ao final da década de 70.
Encerrado esse ciclo, ficou a sensação de que fazer engenharia estava
ficando muito caro.
Nas décadas de 80 e 90, com os recursos mais escassos, buscou-se uma
forma de medir a produção da engenharia. Sem melhor opção passou-se a
medir a engenharia medindo-se a produção de desenhos.
Com isso, chegamos ao estágio atual: mede-se, compra-se e vende-se
engenharia pela quantidade de horas ou de papel produzido: os
desenhos. Essa forma, naturalmente, produziu efeitos negativos na
qualidade.
Para melhorá-la optou-se então pela fiscalização, optou-se por
investir no gerenciamento. Mas, como só fiscaliza ou gerencia bem quem
sabe fazer, para essa atividade são contratados os profissionais mais
experientes.
Com isso observa-se que, via de regra, o conhecimento daquele que sabe
não está sendo usado para fazer, nem para ensinar, mas para pressionar
aquele que, assustado, está começando a aprender.
Como esse tipo de fiscalização ou gerenciamento, obviamente, também já
mostra sinais da sua ineficiência, volta-se a pensar em comprar a
engenharia embutida nos equipamentos "empurrando o fardo" para seus
fornecedores. Fica mais barato - dizem.
Assim, na prestação de serviços de engenharia estamos quase retornando
aos idos de 1960!
Isso mostra, de forma inequívoca, que se está atuando nos efeitos e
não nas causas.
Necessário é, pois, repensar os conceitos e fazer distinção entre
engenharia e desenhos de engenharia.
Produzir desenhos é tarefa mecânica.
Produzir engenharia é atividade essencialmente mental, intelectual.
A máquina de engenhar, de produzir idéias, é a mente humana.
Os softwares dessa máquina são os conhecimentos obtidos em muitos e
demorados "downloads" nos "sites" da vida profissional e a matéria
prima dessa fábrica de idéias é a informação.
Para produzir soluções de engenharia trabalham-se as informações com
os conhecimentos que se tem, conhecimentos estes adquiridos em
projetos passados, em experiências vividas. Se a informação, tal qual
o conhecimento, é incompleta ou ruim, a solução o será na mesma
proporção e qualidade.
Até chegar a ser solução, uma idéia precisa ser processada,
modificada, re-processada e confirmada por cálculos, esboços,
gráficos, etc. E é ao longo desse processo que o profissional se
capacita e dá soluções rápidas e eficazes aos diversos problemas.
O verdadeiro produto da engenharia não é o desenho, é a solução. Sem
ela não há o que desenhar e nem o que construir.
O desenho é, por assim dizer, apenas a embalagem do produto, a imagem
da idéia concebida na mente de um engenheiro.
Por isso, pode-se dizer que os remédios receitados pelos engenheiros são
entregues em caixinhas nos vários tamanhos padrão-ABNT: do A0 ao A4.
E hoje, o computador pode colocar o qualquer remédio em qualquer uma
dessas caixinhas, e até em menores do que essas.
Como medir isso? Como medir a produtividade de um engenheiro? Como
valorizar a experiência acumulada na mente de um profissional? Pela
quantidade de desenhos (caixinhas) produzidos com suas idéias?! Como
uma empresa capacitará e manterá novos profissionais? "Inventando"
caixinhas desnecessárias para ser mais bem remunerada? A realidade do
mercado tem mostrado que vender caixinhas não é bom negócio. Aliás,
financeiramente o bom negócio agora é pressionar (ou fiscalizar?) os
que ainda não sabem nem fazer as caixinhas e nem o que colocar dentro
delas.
Enquanto a solução não vem, será bom fazer uma pausa na maquinação de
contratos tão deprimentes que teve seu ápice nos infames leilões
reversos. Será bom não colocar para concorrer na mesma raia o engenhar
e o desenhar. Será bom que os profissionais experientes não se limitem
a pressionar sem ensinar. Será bom que as Escolas de Engenharia se
aproximem sem ocupar o espaço das Empresas e que introduza em seus
currículos uma disciplina que ensine o aluno a pensar, a usar esse
fabuloso e ainda desconhecido mecanismo mental humano. Será bom que os
que estão começando na profissão, dispondo já dos recursos da
informática, tenham com quem aprender a pensar, a engenhar soluções:
coisas que o computador não faz. Será bom que esses novos
profissionais não confundam saber fazer engenharia com saber usar um
bom software de engenharia.
Finalmente, será muito bom que os mais novos aprendam a pensar para
que não usem o computador para produzir caixinhas de surpresas.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Agora é só escolher, se não gosta de igreja no trem vai de funk.
No Rio, 'trem do funk' comemora Dia da Consciência Negra
Inspirado no 'trem do samba', vagão saiu lotado da Central do Brasil às 11h e foi até a Baixada Fluminense
Agência Estado
Tamanho do texto? A A A A
RIO - Para comemorar o Dia da Consciência Negra, o Rio criou o "trem do funk", inspirado no "trem do samba", evento que tradicionalmente acontece no Dia Nacional do Samba. Um vagão vai saiu da Central do Brasil às 11h e foi até a Baixada, parando em Jacarezinho, Madureira, Pavuna e terminando o trajeto em Belford Roxo. Fotos : Marcos Arcoverde/AE
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O que realmente mudou?
Documento especial de 1990, sobre o surfe ferroviário.
Várias imagens sobre a miséria que é o subúrbio do rio fde janeiro, hoje são poucos os surfistas, mas o que mudou realmente?