quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O milagre Brasileiro

Como se faz uma empresa de comércio de carne ter um lucro maior que a Petrobras:
Eike Batista que o diga, antes de comprar pergunte se esse corrupto é Friboi:

DIÁRIO DA MANHÃ
José Batista Júnior, o Júnior Friboi, vai salvar o nosso decadente Estado! Parte da imprensa que o diga. E ao revelar isso de maneira explicita, disse implicitamente que Goiás vai de mal a pior! Verdade, numa dessas minhas leituras, tive a oportunidade de ler num jornal que “O grupo JBS, antigo Friboi, é a empresa de comércio que mais deve no Brasil”. De acordo com o jornal, o saldo devedor é de mais de R$ 22 bilhões! Para o jornal: “Se Friboi honrar as calças e pagar o que deve ao Estado, é possível” duplicar e iluminar a estrada de Goiânia a Catalão, alongando até a turística Três Ranchos; edificar 20 hospitais do tamanho do Hugo 2, que está sendo construído na região noroeste da Capital; comprar 15 mil caminhonetes e 30 mil metralhadoras para equipar a polícia goiana; fazer 300 grandes bibliotecas por todo o Estado; construir 1.300 creches padrão Cmei, equipadas com clube de lazer para a criançada; erguer 200 centros de excelência para alavancar a cultura esportiva goiana; fazer 200 Credeqs para transformar cada cracolândia num centro de recuperação e, assim, resolver grande parte do problema da malha viária, da saúde, da cultura, da segurança, da drogadição, da arte, do esporte e do lazer deste Estado! 
Concordo plenamente que todo e qualquer cidadão deve, antes de tudo, quitar suas contas, pagar o que deve, e, ao fazer isso, não estará prestando nenhum favor, mas duvido muito que a quantia devida pelo grupo JBS de José Batista Júnior, o Júnior do Friboi, daria para melhorar tanto o nosso Estado ou qualquer outro que fosse. Realmente seria muito bom que Goiás recebesse esse valor, mas quem garante que o fato da quitação da dívida resultaria numa manifestação milagrosa para resolver grande parte desses problemas que há décadas vem assolando Goiás e o Brasil? Ora, todos sabem, embora muitos não admitam, os problemas nos quais o Estado está sucumbido não são somente de agora e, poucos (ou talvez nenhum) são os que estão preocupados em resolvê-los, afinal, já passaram tantos por aqui!
Com a corrupção andando em alta nesse País, como sempre, que quantia dos bilhões restaria para as citadas obras do Estado depois de parte da grana tomar os rumos dos superfaturamentos?  R$ 1 bilhão, R$ 1 milhão, R$ 1 mil, R$ 1 ?
Possivelmente não darei o meu voto para José Batista Júnior, caso ele seja realmente um candidato, tampouco, criticarei o atual governo, isto é, não tenho nada a favor de um, nem nada contra o outro, minha indagação trata-se exclusivamente da forma pela qual uma ala pobre da imprensa coloca uma mensagem para o povo. Na minha percepção, a intenção real de alguns veículos de informação é confundir, quando devia cumprir a função de orientar o povo. Não adianta tentar tapar o Sol com a peneira, os problemas da desigualdade social, a falta de saúde, de segurança, de educação, de cultura, de esporte e de lazer pelos quais a sociedade brasileira, goiana e goianiense estão passando não é luxo somente de um governo.
Devíamos até acreditar nas supostas bonanças que o Estado receberia com o pagamento dessa dívida, caso tivéssemos gestores brasileiros mais enérgicos e preocupados com a sociedade, mas nesta nossa pátria, muitos governantes estão mais preocupados é com seu próprio umbigo.
Com base em outros feitos, mesmo de outrem, a sociedade já se convenceu de que José Batista Júnior, não será o salvador da pátria, assim como nenhum outro será, porém, particularmente eu não ousaria ser tão leviano ou demagogo ao ponto culpar a desgraça de um Estado ou pais, pela inexistência de pagamento por parte de uma ou outra instituição. 
O povo não está preocupado em colocar gestores ricos ou pobres no governo porque muitos milionários e pobretões já fizeram – e continuam fazendo – parte do governo e, nem por isso, fez algo interessante para quem os elegeram.
A preocupação do eleitorado goiano não sonda o fato de José Batista Júnior ser rico ou pobre, sua maior vantagem em relação a todos aqueles que já governaram este Estado é relevante justamente pelo evento de o possível candidato ser um nome novo. Sorte a dele, já que o povo tarimbado anseia mudanças urgentes.
O atual formato que a política brasileira atingiu gerou o descontentamento do povo ao ponto de qualquer despercebido enxergar que milhares apostarão em José Batista Júnior, o Júnior do Friboi, simplesmente pela ocorrência de ele ser um nome novo e não motivado pela sua riqueza, ou pela falta dela. Neste país já elegemos homens ricos e pobres e nenhum eleitor fez uso de termômetro para medir poder aquisitivo, mas sim, o caráter. O que não sabemos ainda é o caráter individual desse possível pré-candidato ao governo de Goiás, mas é justamente para o povo conhecer o cidadão que existe o período eleitoral e as campanhas políticas.
O desejo social é que vença aquele que mais conquistar o voto do povo e que depois de vencer cumpra com o seu dever respeitando o direito da sociedade. Quanto a essa ala da imprensa, só terá utilidade se se mostrar totalmente imparcial e nunca proceder como a citada reportagem que somente serviu para mostrar que Goiás vai de mal a pior!

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