Como se faz uma empresa de comércio de carne ter um lucro maior que a Petrobras:
Eike Batista que o diga, antes de comprar pergunte se esse corrupto é Friboi:
DIÁRIO DA MANHÃ
José
Batista Júnior, o Júnior Friboi, vai salvar o nosso decadente Estado!
Parte da imprensa que o diga. E ao revelar isso de maneira explicita,
disse implicitamente que Goiás vai de mal a pior! Verdade, numa dessas
minhas leituras, tive a oportunidade de ler num jornal que “O grupo JBS,
antigo Friboi, é a empresa de comércio que mais deve no Brasil”. De
acordo com o jornal, o saldo devedor é de mais de R$ 22 bilhões! Para o
jornal: “Se Friboi honrar as calças e pagar o que deve ao Estado, é
possível” duplicar e iluminar a estrada de Goiânia a Catalão, alongando
até a turística Três Ranchos; edificar 20 hospitais do tamanho do Hugo
2, que está sendo construído na região noroeste da Capital; comprar 15
mil caminhonetes e 30 mil metralhadoras para equipar a polícia goiana;
fazer 300 grandes bibliotecas por todo o Estado; construir 1.300 creches
padrão Cmei, equipadas com clube de lazer para a criançada; erguer 200
centros de excelência para alavancar a cultura esportiva goiana; fazer
200 Credeqs para transformar cada cracolândia num centro de recuperação
e, assim, resolver grande parte do problema da malha viária, da saúde,
da cultura, da segurança, da drogadição, da arte, do esporte e do lazer
deste Estado!
Concordo
plenamente que todo e qualquer cidadão deve, antes de tudo, quitar suas
contas, pagar o que deve, e, ao fazer isso, não estará prestando nenhum
favor, mas duvido muito que a quantia devida pelo grupo JBS de José
Batista Júnior, o Júnior do Friboi, daria para melhorar tanto o nosso
Estado ou qualquer outro que fosse. Realmente seria muito bom que Goiás
recebesse esse valor, mas quem garante que o fato da quitação da dívida
resultaria numa manifestação milagrosa para resolver grande parte desses
problemas que há décadas vem assolando Goiás e o Brasil? Ora, todos
sabem, embora muitos não admitam, os problemas nos quais o Estado está
sucumbido não são somente de agora e, poucos (ou talvez nenhum) são os
que estão preocupados em resolvê-los, afinal, já passaram tantos por
aqui!
Com a corrupção andando em
alta nesse País, como sempre, que quantia dos bilhões restaria para as
citadas obras do Estado depois de parte da grana tomar os rumos dos
superfaturamentos? R$ 1 bilhão, R$ 1 milhão, R$ 1 mil, R$ 1 ?
Possivelmente
não darei o meu voto para José Batista Júnior, caso ele seja realmente
um candidato, tampouco, criticarei o atual governo, isto é, não tenho
nada a favor de um, nem nada contra o outro, minha indagação trata-se
exclusivamente da forma pela qual uma ala pobre da imprensa coloca uma
mensagem para o povo. Na minha percepção, a intenção real de alguns
veículos de informação é confundir, quando devia cumprir a função de
orientar o povo. Não adianta tentar tapar o Sol com a peneira, os
problemas da desigualdade social, a falta de saúde, de segurança, de
educação, de cultura, de esporte e de lazer pelos quais a sociedade
brasileira, goiana e goianiense estão passando não é luxo somente de um
governo.
Devíamos
até acreditar nas supostas bonanças que o Estado receberia com o
pagamento dessa dívida, caso tivéssemos gestores brasileiros mais
enérgicos e preocupados com a sociedade, mas nesta nossa pátria, muitos
governantes estão mais preocupados é com seu próprio umbigo.
Com
base em outros feitos, mesmo de outrem, a sociedade já se convenceu de
que José Batista Júnior, não será o salvador da pátria, assim como
nenhum outro será, porém, particularmente eu não ousaria ser tão leviano
ou demagogo ao ponto culpar a desgraça de um Estado ou pais, pela
inexistência de pagamento por parte de uma ou outra instituição.
O
povo não está preocupado em colocar gestores ricos ou pobres no governo
porque muitos milionários e pobretões já fizeram – e continuam fazendo –
parte do governo e, nem por isso, fez algo interessante para quem os
elegeram.
A
preocupação do eleitorado goiano não sonda o fato de José Batista
Júnior ser rico ou pobre, sua maior vantagem em relação a todos aqueles
que já governaram este Estado é relevante justamente pelo evento de o
possível candidato ser um nome novo. Sorte a dele, já que o povo
tarimbado anseia mudanças urgentes.
O
atual formato que a política brasileira atingiu gerou o
descontentamento do povo ao ponto de qualquer despercebido enxergar que
milhares apostarão em José Batista Júnior, o Júnior do Friboi,
simplesmente pela ocorrência de ele ser um nome novo e não motivado pela
sua riqueza, ou pela falta dela. Neste país já elegemos homens ricos e
pobres e nenhum eleitor fez uso de termômetro para medir poder
aquisitivo, mas sim, o caráter. O que não sabemos ainda é o caráter
individual desse possível pré-candidato ao governo de Goiás, mas é
justamente para o povo conhecer o cidadão que existe o período eleitoral
e as campanhas políticas.
O
desejo social é que vença aquele que mais conquistar o voto do povo e
que depois de vencer cumpra com o seu dever respeitando o direito da
sociedade. Quanto a essa ala da imprensa, só terá utilidade se se
mostrar totalmente imparcial e nunca proceder como a citada reportagem
que somente serviu para mostrar que Goiás vai de mal a pior!
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