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Está nomeação denota que a ex ministra da casa civil e senadora
Gleisi Hoffmann, é desprovida de bom senso ou é incapaz de perceber as
qualidades necessárias na nomeação de um assessor, ou quem sabe ela crê
que seu ex assessor seja mesmo um perseguido político???
Tudo
combinado – A tentativa de transformar criminosos em vítimas e heróis
tornou-se uma estratégia espúria do PT, legenda que ao longo da última
década mostrou a sua vocação para a delinquência política. Acusado de
ter cometido mais de 40 crimes sexuais contra menores, inclusive estupro
de vulneráveis, o ex-assessor de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo Gaievski,
chegou a uma audiência na Justiça, na segunda-feira (20), carregando
com um travesseiro debaixo do braço. A almofada trazia a inscrição 1145,
número que ganhou na Penitenciária de Francisco Beltrão. De acordo com
Gaievski, essa seria uma prova de que ele é um “preso político” e
estaria sendo perseguido por causa das administrações “revolucionárias”
no município de Realeza (PR), onde foi prefeito duas vezes pelo PT.
Afinal, “45” é o numero do PSDB. Sobre os estupros contra meninas pobres
de que é acusado, com provas incontesáveis reunidas pelo Ministério
Público, uma palavra sequer.
José
Genoino, que como presidente do Partido dos Trabalhadores colocou sua
assinatura em diversos empréstimos bancários que rechearam o escândalo
de corrupção que ficou nacionalmente conhecido como Mensalão do PT, hoje
se diz “preso político”. Henrique Pizzolato, ex-diretor do banco do
Brasil condenado por ser um dos operadores do Mensalão do PT e se
locupletar (foi identificada uma conta sua na Suíça com R$ 5,1 milhões),
fugiu do País para escapar da cadeia e desde então alega ser um
“refugiado político”.
Preso
pela prática de 28 estupros contra menores (17 deles contra vulneráveis,
menores de 14 anos), Gaievski segue a mesma linha de cinismo e alega
ser um “perseguido político”, tendo como prova um número em um
travesseiro. Em depoimento à Justiça, o pedófilo louvou sua trajetória no PT, mas nada disse sobre as irrefutáveis provas testemunhais e materiais reunidas contra ele pelo Ministério Público. Não disse uma palavra sobre o fato de que tem parentes presos e outros foragidos por tentarem coagir testemunhas de estupros a retirarem queixas contra ele. Não confirmou ou desmentiu a autenticidade de áudios postados no YouTube, nos quais aparece marcando uma orgia com menores ou descrevendo minuciosamente para um grupo de amigos, em meio a risadas, o estupro de uma menor. Tudo o que importa é o travesseiro.
A
ministra Gleisi Hoffmann, que levou Gaievski para a Casa Civil na
condição de assessor especial e com a incumbência de tratar dos
programas do governo federal para menores, está deixando a pasta sem
jamais ter explicado como ignorou toda a ficha criminal do pedófilo e o
colocou na antessala da presidente Dilma Rousseff. Questionada sobre
como foi capaz de entregar as ações do governo federal para menores nas
mãos de um monstro sexual, Gleisi se esquiva e sugere que também é alvo
de perseguição política, porque pretende levar a mesma competência que
exibiu na Casa Civil para o governo do Paraná, que deve disputar esse
ano pelo PT.
O
PT, que defende Genoino, Pizzolato e José Dirceu e atribui as
condenações decorrentes do julgamento da Ação Penal 470 a manobras da
direita, também mobilizou sua máquina para defender o monstro da Casa
Civil, acusado de ter abusado de dezenas de crianças, entre elas de uma
menina de cinco anos. Na entrada do Fórum de Realeza, militantes
petistas gritavam palavras de ordem e exibiam faixas e cartazes,
defendendo o delinquente sexual. Certo estava aquele falante e ébrio
comunista de botequim quando disse “nunca antes na história deste país”.
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