Tem um colega nosso da engenharia que tinha um mercedes velho, uma vez precisou trocar as bronzinas.
As tais bronzinas custavam uma nota pois seriam importadas da Alemanha e coisa e tal.
Engenheiro mecânico e português que ele era, procurou a metal leve no Brasil e descobriu que as bronzinas oficiais da mercedez eram feitas no brasil, comprou logo uma caixa a preço de banana.
O ranço colonial, muito mais que qualquer intervenção do estado na economia é o que ferra o país, aqui qualquer empresário ou político age como se fosse um nobre cheio de direitos e privilégios, porteiro acha que é melhor que o faxineiro e por aí vai.
Sempre que a situação aperta qe algum recurso fica escasso cada um garante o seu e o povo que se vire, ao invés de produzir mais se cobra mais caro, dai nossa histórica e insolúvel inflação.
As tais bronzinas custavam uma nota pois seriam importadas da Alemanha e coisa e tal.
Engenheiro mecânico e português que ele era, procurou a metal leve no Brasil e descobriu que as bronzinas oficiais da mercedez eram feitas no brasil, comprou logo uma caixa a preço de banana.
O ranço colonial, muito mais que qualquer intervenção do estado na economia é o que ferra o país, aqui qualquer empresário ou político age como se fosse um nobre cheio de direitos e privilégios, porteiro acha que é melhor que o faxineiro e por aí vai.
Sempre que a situação aperta qe algum recurso fica escasso cada um garante o seu e o povo que se vire, ao invés de produzir mais se cobra mais caro, dai nossa histórica e insolúvel inflação.
- Victor de Almeida e Silva
Tenho um amigo que é o feliz proprietário de um carro sueco Volvo. Marca excelente, considerado o carro mais seguro do mundo.
Mas como todo o automóvel, eventualmente apresenta algum problema. Neste caso foi uma pequena irregularidade no funcionamento do motor. Como o proprietário é engenheiro e gosta do assunto, dedicou-se a pesquisar pessoalmente o que estava ocorrendo. Constatou-se que um dos bicos injetores dos cinco cilindros estava enviando uma quantidade maior de combustível que os demais, o que ocasionava o funcionamento irregular. Bastaria portanto, substituir o bico avariado. Uma peça do tamanho de um isqueiro BIC. Melhor seria a substituição dos cinco bicos. Segundo cotação realizada na Volvo do Brasil, os bicos, no mercado brasileiro, custavam aproximadamente R$ 700/cada – ou seja, R$ 3.500,00 os cinco. Para tirar a dúvida, nosso amigo resolveu consultar o site internacional de compras E-Bay. E lá encontrou os cinco bicos por apenas US$ 260, mais US$ 34 de frete. Uma diferença absurda, favor do consumidor, onde pagando um, ele levaria os cinco bicos... Até aqui, nenhuma novidade. Todo o mundo sabe a taxação estratosférica que qualquer produto "importado" para o Brasil paga. A surpresa veio 15 dias depois, quando o produto chegou. Veja a foto. O produto tinha na embalagem a inscrição MADE IN BRAZIL. Fabricado pela BOSCH brasileira. É aquela política terrível de, como brasileiros, não termos acesso a certos produtos. São apenas "for export". Ridícula intervenção do Estado na Economia. Num momento em que o país é sacudido de Norte a Sul com o grito de "NÃO AGUENTO MAIS!" , trago mais este ingrediente a pauta de cretinices a que os brasileiros são submetidos diariamente. Em plena era da globalização somos uma ilha de explorados economicamente como se tivéssemos os portos (ou os olhos) fechados a produtos das "nações amigas", como se dizia muito antigamente. E o pior, é que o produto é fabricado aqui, mas não está à disposição dos nativos, nós. Isso é coisa de governos de países TOTALITÁRIOS. Esta é mais uma entre as várias formas pelas quais somos roubados. Uma vergonha. |
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