A Suíça é o 58° país a assinar a Convenção multilateral de Assistência administrativa mútua em matéria fiscal.
O documento prevê que os países cooperem em termos fiscais e
tributários para “caçar” os que querem fugir ao fisco nos respetivos
países. O objetivo da OCDE é ter, se possível em 2015, um sistema de troca automática de dados fiscais.
O
documento tem ainda de ser ratificado pelo parlamento, mas para
“Emmanuel Fragniére, professor de Economia em Genebra, entrevistado pelo
jornal “Tribune de Genève”“:http://www.tdg.ch/economie/argentfinances/accord-locde-nempechera-levasion-fiscale/story/20962107, “o acordo constitui a declaração de morte do segredo bancário suíço”.
Desde 2008, que a Suíça tem sido pressionada pelo seu segredo bancário.
Desde
o início da crise financeira mundial, Berna já subiu o imposto sobre as
contas de cidadãos europeus, não residentes no país, enviando o
dinheiro para o país de origem do detentor bancário. E, recentemente,
assinou com os Estados Unidos um acordo para a transferência de dados de
contribuintes norte-americanos com contas na Suíça.
A
Confederação helvética tentava assim abrir caminho para a resolução do
conflito sobre evasão fiscal entre vários bancos suíços e a justiça
norte-americana. Na sequência dos problemas com os Estados Unidos, dois
bancos privados suíços já fecharam. O último é o banco Frey&Co, que anunciou hoje a decisão
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